AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES
Ato nº 956, de 08 de fevereiro de 2018
O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E RECURSOS À PRESTAÇÃO - ANATEL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria nº 419, de 24 de maio de 2013, e
CONSIDERANDO a competência dada pelos Incisos XIII e XIV do Art. 19 da Lei n.º 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações;
CONSIDERANDO o Inciso II do Art. 9º do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução n.º 242, de 30 de novembro de 2000;
CONSIDERANDO o Art. 1º da Portaria nº 419 de 24 de maio de 2013;
CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 53500.001993/2018-08;
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar os requisitos técnicos para avaliação da conformidade de Conectores para Cabos Coaxiais, conforme o Anexo I deste Ato.
Art. 2º Este Ato entra em vigor no dia 12 de fevereiro de 2018.
Documento assinado eletronicamente por Vitor Elisio Goes de Oliveira Menezes, Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, em 09/02/2018, às 16:04, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 23, inciso II, da Portaria nº 912/2017 da Anatel. |
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ANEXO I
REQUISITOS TÉCNICOS PARA A AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE CONECTORES PARA CABOS COAXIAIS
OBJETIVO
Este documento estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade dos conectores para cabos coaxiais, para efeito de avaliação da conformidade e homologação pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel.
ABRANGÊNCIA
Este documento aplica-se aos conectores para cabos coaxiais de 50 Ohms ou de 75 Ohms, utilizados para transmissão de sinais de telecomunicações.
REFERÊNCIAS
Para fins deste documento, são adotadas as seguintes referências:
Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução nº 242 da Anatel, de 30 de novembro de 2000;
IEC 61169-1 (1998-01) – Radio-frequency connectors – Part 1: Generic specification – General requirements and measuring methods;
IEC 60169-29 (1995-07) – Radio-frequency connectors – Part 29: Miniature R.F. coaxial connectors with screw, push-pull and snap-on coupling or slide-in rack and panel applications; Characteristic impedance 50 Ohms (Type 1,0/2,3);
IEC 60169-13 (1976-01) – Radio-frequency connectors – Part 13: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 5.6 mm (0.22 in) – Characteristc impedance 75 Ohms (Type 1.6/5.6) – Characteristic impedance 50 Ohms (Type 1.8/5.6) with similar mating dimensions;
IEC 60169-13 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 13: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 5.6 mm (0.22 in) – Characteristc impedance 75 Ohms (Type 1.6/5.6) – Characteristic impedance 50 Ohms (type 1.8/5.6) with similar mating dimensions;
IEC 60169-16 (1982-01) – Radio-frequency connectors – Part 16: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 7 mm (0.276 in) with screw coupling – Characteristc impedance 50 Ohms (75 ohms) (Type N);
IEC 60169-16 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 16: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 7 mm (0.276 in) with screw coupling – Characteristc impedance 50 Ohms (75 Ohms) (Type N);
IEC 60169-8 (1978-01) – Radio-frequency connectors – Part 8: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with bayonet lock – Characteristc impedance 50 Ohms (Type BNC);
IEC 60169-8 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 8: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with bayonet lock – Characteristc impedance 50 Ohms (Type BNC);
IEC 60169-8 Amendment 2 (1997-11) – Radio-frequency connectors – Part 8: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with bayonet lock – Characteristc impedance 50 Ohms (Type BNC);
IEC 60169-28 (1994-02) – Radio-frequency connectors – Part 28: Radio-frequency coaxial connectors with inner diameter of outer conductor of 5.6 mm (0.220 in) with snap-on coupling – Characteristic impedance 75 Ohms;
IEC 60169-15 (1979-01) – Radio-frequency connectors – Part 15: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 4.13 mm (0.163 in) with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms;
IEC 60169-15 Amendment 1 (1996-02) – Radio-frequency connectors – Part 15: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 4.13 mm (0.163 in) with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMA);
IEC 60169-10 (1983-01) – Radio-frequency connectors – Part 10: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with snap-on coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMB);
IEC 60169-10 Amendment 1 (1986-01) – Radio-frequency connectors – Part 10: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with snap-on coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMB);
IEC 60169-10 Amendment 2 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 10: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with snap-on coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMB);
IEC 60169-9 (1978-01) – Radio-frequency connectors – Part 9: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMC);
IEC 60169-9 Amendment 1 (1996-03) – Radio-frequency connectors – Part 9: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 3 mm (0.12 in) with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type SMC);
IEC 60169-17 (1980-01) – Radio-frequency connectors – Part 17: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type TNC);
IEC 60169-17 Amendment 1 (1993-05) – Radio-frequency connectors – Part 17: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 6.5 mm (0.256 in) with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms (Type TNC);
IEC 60169-4 (1975-01) – Radio-frequency connectors – Part 4: R. F. coaxial connectors with inner diameter of outer conductor 16 mm (0.63 in) with screw lock – Characteristic impedance 50 ohms (Type 7-16);
IEC 60169-27 (1994-01) – Radio-frequency connectors – Part 27: R. F. coaxial connectors with screw coupling, typically for use in 75 Ohms cable distribution systems (Type E);
IEC 60169-24 (1991-11) – Radio-frequency connectors – Part 24: R. F. coaxial connectors with screw coupling, typically for use in 75 Ohms cable distribution systems (Type F);
IEC 61169-24 (2001-11) – Radio-frequency connectors – Part 24: Sectional specification – Radio-frequency coaxial connectors with screw coupling, typically for use in 75 Ohms cable distribution systems (type F);
IEC 60169-26 (1993-07) – Radio-frequency connectors – Part 26: R. F. coaxial connectors with screw coupling – Characteristic impedance 50 Ohms – Frequency range 0 to 18 GHz (Type TNC 18 GHz);
IEC 60068-2-14 (1984-01) – Environmental testing – Part 2: Tests. Test N: change of temperature;
IEC 60068-2-61 (1991) – Environmental testing – Part 2: Test methods – Test Z/ABDM: Climatic sequence;
IEC 60068-2-2 (1974) – Environmental testing – Part 2: Tests. Tests B: Dry heat;
IEC 60068-2-2-Amd.1 (1993) – Amendment N° 1;
IEC 60068-2-2-Amd.2 (1994) – Amendment N° 2;
IEC 60068-2-30 (1980) – Environmental testing – Part 2: Tests. Test Db and guidance: Damp heat, cyclic (12 + 12-hour cycle);
IEC 60068-2-30- Amd.1 (1985) – Amendment N° 1;
IEC 60068-2-1 (1990) – Environmental testing – Part 2: Tests. Tests A: Cold;
IEC 60068-2-1 Amd.1 (1993) – Amendment N° 1;
IEC 60068-2-1 Amd.2 (1994) – Amendment N° 2;
IEC 60068-2-78 (2001) – Environmental testing – Part 2-78: Tests – Test Cab: Damp heat, steady state;
IEC 60068-2-11 (1981) – Environmental testing – Part 2: Tests. Test Ka: Salt mist;
IEC 60529:2002 – Degrees of protection provided by enclosures (IP code).
DEFINIÇÕES
Para fins deste documento, são adotadas as seguintes definições:
Contato: elemento condutivo de um componente que combina com um elemento correspondente para formar um caminho elétrico (formar contato elétrico);
Contato macho - (Contato de pino): contato destinado a realizar a ligação elétrica em sua superfície externa e que o realiza em um contato fêmea (soquete);
Contato fêmea - (Contato de soquete): contato destinado a realizar a ligação elétrica em sua superfície interna e que para realizá-lo aceita um contato macho (pino);
Contato hermafrodita: contato destinado a se acoplar a um contato idêntico;
Contato resiliente: contato que tem propriedades elásticas para prover uma força em sua região de contato;
Conector: componente usualmente aplicado a um cabo (excluindo adaptador) para unir eletricamente partes de uma linha de sistema de transmissão;
Par de conectores: dois conectores que possuem faces de acoplamento e meios de engate mutuamente adequados;
Conector macho: pino de contato macho com propósito de fazer a junção elétrica utilizando um encaixe de contato do tipo fêmea;
Conector fêmea: pino de contato fêmea com propósito de fazer a junção elétrica aceitando a entrada de um pino de contato macho;
Família: conjunto de conectores de uma mesma série ou tipo e que possuem a mesma impedância característica;
Tipo (Série): termos que caracterizam as faces de acoplamento de um par de conectores, com relação à construção e dimensões;
Estilo: forma ou formato particular de conector, bem como uma combinação de conectores, porém sem variação de sua face de acoplamento. Exemplos: conector reto ou angular;
Variante: variação de um estilo em detalhes particulares, como variação das dimensões da parte posterior do conector, destinadas a compatibilizar sua aplicação a cabos distintos;
Grau: qualidade de um conector no que concerne à sua precisão mecânica e elétrica, em especial quanto ao coeficiente de reflexão.
REQUISITOS ESPECÍFICOS
O interessado deve declarar formalmente qual é a frequência máxima de operação e o grau do conector a ser avaliado.
Os requisitos mínimos dos conectores devem ser verificados através dos ensaios estabelecidos na tabela 2, e devem estar de acordo com as especificações correspondentes, conforme tabela 1.
Quando houver limitações impostas pelo cabo utilizado na montagem dos corpos-de-prova, o interessado deve apresentar declaração dos limites de frequência, rigidez dielétrica e temperatura, para efeito de avaliação da conformidade.
Requisito para exame visual
As amostras não devem apresentar qualquer imperfeição, deterioração ou dano mecânico visível; o engate e desengate dos conectores devem ser realizados de forma manual normalmente e a marcação (quando aplicável) deve estar legível.
Tipo (Série) |
Norma específica |
Modificação |
1.0/2.3 – 50 Ohms |
IEC 60169-29 (1995-07) |
|
1.6/5.6 – 75 Ohms |
IEC 60169-13 (1976-01) |
Amendment 1 (1996-03) |
1.8/5.6 – 50 Ohms |
IEC 60169-13 (1976-01) |
Amendment 1 (1996-03) |
N – 50 ou 75 Ohms |
IEC 60169-16 (1982-01) |
Amendment 1 (1996-03) |
BNC – 50 Ohms |
IEC 60169-8 (1978-01) |
Amendments 1 (1996-03) e 2 (1997-11) |
BNC – 75 Ohms |
IEC 60169-8 (1978-01) |
Amendments 1 (1996-03) e 2 (1997-11) |
SMB – 75 Ohms |
IEC 60169-28 (1994-02) |
|
SMA – 50 Ohms |
IEC 60169-15 (1979-01) |
Amendment 1 (1996-03) |
SMB – 50 Ohms |
IEC 60169-10 (1983-01) |
Amendments 1 (1986-01) e 2 (1996-03) |
SMC – 50 Ohms |
IEC 60169-9 (1978-01) |
Amendment 1 (1996-03) |
TNC – 50 Ohms |
IEC 60169-17 (1980-01) |
Amendment 1 (1993-04) |
IEC 60169-26 (1993-07) |
|
|
7/16 – 50 Ohms |
IEC 60169-4 (1975-01) |
|
F – 75 Ohms |
IEC 60169-24 (1991-11) e IEC 61169-24 (2001-11) |
|
Tabela 1 – Normas Específicas
ENSAIOS E MÉTODOS
Devem ser realizados os ensaios listados na tabela 2, conforme os agrupamentos definidos no item 6.3 deste documento.
Nº de Referência |
Ensaio |
Método de ensaio |
---|---|---|
01 |
Exame visual Vide item 5.4.1. |
IEC 61169-1 item 9.1.2 |
02 |
Ensaio de Compatibilidade Mecânica |
IEC 61169-1 item 9.1.3.3 |
03 |
Resistência de Isolamento Instrução para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas “não conectadas”. |
IEC 61169-1 item 9.2.5 |
04 |
Rigidez Dielétrica Instruções para o ensaio: 1- as amostras devem ser ensaiadas “não conectadas” e “conectadas”; 2- a tensão aplicada no ensaio pode ser limitada pelo valor máximo admitido pelo cabo utilizado na montagem da amostra. |
IEC 61169-1 item 9.2.6 |
05 |
Resistência de Contato do Condutor Central / Cabo Instrução para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas “conectadas”. |
IEC 61169-1 item 9.2.3 |
06 |
Continuidade do Condutor Externo Instrução para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas “conectadas”. |
IEC 61169-1 item 9.2.3 |
07 |
Coeficiente de Reflexão (COE) O interessado deve declarar qual é a frequência máxima para o ensaio, a qual constará no Certificado de Conformidade/Homologação. Instrução para o ensaio: 1- devem ser utilizadas técnicas de medição de Coeficiente de Reflexão no domínio do tempo; 2- para os casos em que a norma específica estabeleça o COE em formato de rampa em função da frequência, deve ser considerado, para efeito de avaliação da conformidade, o máximo valor obtido dentro da faixa de frequência do ensaio. |
IEC 61169-1 item 9.2.1 |
08 |
Ensaio de Condicionamento Climático Variação Rápida de Temperatura |
IEC 61169-1 item 9.4.4 – restrito aos aspectos da norma: |
As amostras devem ser submetidas a 5 ciclos de: Temperatura T1: -40°C durante 30 minutos; Temperatura T2: +85°C durante 30 minutos; Tempo de transição T1/T2 = 3 minutos Instruções para o ensaio: 1- as amostras devem ser ensaiadas “conectadas” com as pontas livres protegidas para evitar penetração de umidade; 2- as temperaturas aplicadas no ensaio podem ser limitadas pelos valores admitidos pelo cabo utilizado na montagem da amostra. |
IEC 60068-2-14 Test Na |
|
09
|
Ensaio de Condicionamento Climático |
IEC 61169-1 item 9.4.2 – restrito aos aspectos das normas: |
Sequência Climática |
IEC 60068-2-61 Test Z/ABDM – Climatic Sequence |
|
- Calor seco (85°C / 16 horas) |
IEC 60068-2-2 IEC 60068-2-2-Amd.1 IEC 60068-2-2-Amd.2 Test B – Dry Heat |
|
- Calor úmido acelerado (1 ciclo de 24 horas) |
IEC 60068-2-30 IEC 60068-2-30-Amd.1 Test Db – Damp Heat |
|
- Frio (-40°C / 2 horas) |
IEC 60068-2-1 IEC 60068-2-2-Amd.1 IEC 60068-2-2-Amd.2 Test A – Cold |
|
- Calor úmido acelerado (5 ciclos de 24 h) |
IEC 60068-2-30 Test Db – Damp Heat |
|
Instruções para o ensaio: 1- as amostras devem ser ensaiadas “conectadas” com as pontas livres protegidas para evitar penetração de umidade; 2- as temperaturas aplicadas no ensaio podem ser limitadas pelos valores admitidos pelo cabo utilizado na montagem da amostra. |
|
|
10 |
Ensaio de Condicionamento Climático Calor Úmido Prolongado |
IEC 61169-1 item 9.4.3 – restrito aos aspectos da norma: |
Temperatura: 40°C Umidade Relativa: 93% Duração do ensaio: 21 dias Instruções para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas “conectadas” com as pontas livres protegidas para evitar penetração de umidade. |
IEC 60068-2-78 Test Cab – Damp Heat, Steady State |
|
11 |
Ensaio de Condicionamento Climático Névoa Salina |
IEC 61169-1 item 9.4.6 – restrito aos aspectos da norma: |
Duração do ensaio: 48 horas Instruções para o ensaio: as amostras devem ser ensaiadas “conectadas” com as pontas livres protegidas para evitar penetração de umidade. |
IEC 60068-2-11 Test Ka |
Tabela 2 – Ensaios e Métodos
Nota:
A finalidade dos ensaios de Condicionamento Climático é condicionar os corpos-de-prova para a verificação visual e para a realização dos ensaios elétricos finais.
Amostras para ensaios
Devem ser apresentadas amostras em número suficiente, conforme a tabela 3, para representar a família a ser avaliada.
Caso a família de conectores contenha conectores de estilos diferentes, devem ser apresentadas amostras dos diversos estilos para verificação do COE.
O Interessado deve apresentar para o OCD, para inclusão no processo de avaliação da conformidade, evidências que comprovem a fabricação dos conectores componentes da família a ser avaliada. Podem ser consideradas evidências, fotos detalhadas e/ou desenho mecânico em vista isométrica com dimensões externas e o código do produto (marcação), alternativamente, podem ser fornecidas amostras dos produtos, para serem fotografadas e submetidas a exame visual no laboratório.
Grupos de Ensaios
As amostras devem ser montadas em corpos-de-prova e submetidas às seqüências de ensaios, conforme definido na tabela 3.
Número do Grupo |
Quantidade de Corpos-de-prova |
Constituição do corpo-de-prova |
Seqüência de ensaios (Conforme números de referência da Tabela 2) |
01 |
06 |
O interessado deve fornecer 6 amostras de conectores, sendo 3 de cada gênero. Quando a montagem mecânica do conjunto for necessária, as amostras devem ser conectadas em 6 segmentos de cabo coaxial, cujo comprimento deve ser o menor possível.
|
|
02 |
03 |
O interessado deve fornecer 6 amostras de conectores, sendo 3 de cada gênero, conectadas em 3 segmentos de cabo, com 1 (um) conector macho e 1 (um) conector fêmea em cada extremidade, conforme figura 1. O comprimento do cabo (“L”) deve ser tal que permita a caracterização de cada conector isoladamente quando da aplicação de técnicas de medição de Coeficiente de Reflexão no domínio do tempo.
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Número do Grupo |
Quantidade de Corpos-de-prova |
Constituição do corpo-de-prova |
Seqüência de ensaios (Conforme números de referência da Tabela 2) |
03 |
07 |
O interessado deve fornecer 3 amostras de conectores machos e 3 de conectores fêmeas montados em 6 segmentos de cabos coaxiais idênticos, com comprimento de 100 mm ± 3 mm, conforme instrução abaixo:
Preparar todas as extremidades para receber um conector, de forma idêntica e, em seguida, montar um conector em cada segmento. Um segmento de cabo com 200 mm ± 3 mm deve ser preparado de forma idêntica aos demais, porém sem conectores, e apresentado para servir de referência no cálculo da resistência de contato do condutor central/cabo.
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04 |
07 |
O interessado deve fornecer 3 amostras de conectores machos, 3 de conectores fêmeas montados em 6 segmentos de cabos coaxiais idênticos, com comprimento de 100 mm ± 3 mm, conforme instrução abaixo: Preparar todas as extremidades para receber um conector, de forma idêntica e, em seguida, montar um conector em cada segmento. Um segmento de cabo com 200 mm ± 3 mm deve ser preparado de forma idêntica aos demais, porém sem conectores, e apresentado para servir de referência no cálculo da resistência de contato do condutor central/cabo
|
Tabela 3 – Grupos de Ensaios
NOTAS:
1) Nos casos em que a categoria do índice de proteção (estanqueidade) do conector seja menor que IP 68 M, conforme IEC 60529, é admitida a utilização de material termo-contrátil ou material semelhante sobre a junção do conector com o cabo, para os ensaios de condicionamento climáticos.
2) O interessado deve fornecer:
- material de proteção termo-contrátil, na bitola do cabo utilizado, para ser colocado na extremidade livre (sem conector) de todas as amostras com a finalidade de protegê-las durante os ensaios climáticos;
- as especificações dos cabos utilizados na montagem dos corpos-de-prova.
3) Para a realização do ensaio de COE, o interessado pode fornecer o kit de calibração compatível com o conector a ser testado, quando o laboratório não o possuir.
Figura 1
IDENTIFICAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO
A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação devem ser apresentadas na embalagem externa do produto em conformidade com a regulamentação vigente. Também podem ser utilizados, opcionalmente, meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.
Opcionalmente, pode ser impressa de forma legível na embalagem externa, a identificação alfanumérica da homologação do produto, da seguinte forma:
ANATEL: HHHHH-AA-FFFFF
Onde:
HHHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com 5 caracteres
AA – identifica o ano de emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos
FFFFF – identifica o fabricante do produto com 5 caracteres numéricos
Referência: Processo nº 53500.001993/2018-08 | SEI nº 2400204 |