Boletim de Serviço Eletrônico em 05/02/2018

  

  

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

  

Ato nº 14694, de 13 de dezembro de 2017

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E RECURSOS À PRESTAÇÃO - ANATEL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria nº 419, de 24 de maio de 2013, e

CONSIDERANDO a competência dada pelos Incisos XIII e XIV do Art. 19 da Lei n.º 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações;

CONSIDERANDO o Inciso II do Art. 9º do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução n.º 242, de 30 de novembro de 2000;

CONSIDERANDO o Art. 1º da Portaria nº 419 de 24 de maio de 2013;

CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 53500.084900/2017-83;

RESOLVE:

Art. 1º  Aprovar os requisitos técnicos para avaliação da conformidade do produto "Central de Comutação Digital", conforme o Anexo I deste Ato.

Art. 2º  Este Ato entra em vigor na data de sua publicação no Boletim de Serviço Eletrônico da Anatel.


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Documento assinado eletronicamente por Vitor Elisio Goes de Oliveira Menezes, Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, em 02/02/2018, às 18:05, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 23, inciso II, da Portaria nº 912/2017 da Anatel.


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ANEXO I

REQUISITOS TÉCNICOS PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO PRODUTO Central de Comutação Digital

OBJETIVO

O presente documento tem por objetivo estabelecer os requisitos técnicos aplicáveis à Central de Comutação Digital.

 

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Requisitos Técnicos para Avaliação da Conformidade de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos Aspectos de Compatibilidade Eletromagnética;

Recomendação Q.701 do ITU-T (março de 1993) - Functional description of the message transfer part (MTP) of Signalling System No. 7;

Recomendação Q.702 do ITU-T (novembro de 1988) - Signalling data link;

Recomendação Q.705 do ITU-T (março de 1993) - Signalling network structure;

Recomendação Q.706 do ITU-T (março de 1993) - Message transfer part signalling performance;

Recomendação Q.781 do ITU-T  Q.782 (abril de 2002) - MTP level 3 test specification;

Recomendação Q.782 do ITU-T  Q.782 (abril de 2002) - MTP level 2 test specification;

Recomendação Q.767 do ITU-T (fevereiro de 1991) - Application of the ISDN User Part of CCITT signalling system No. 7 for international ISDN interconnections;

Recomendação Q. 703 do ITU-T (julho de 1996) - Signalling link;

Recomendação Q. 704 do ITU-T (julho de 1996) - Signalling network functions and messages;

Recomendação Q. 761 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part functional description;

Recomendação Q. 762 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part general functions of messages and signals;

Recomendação Q. 763 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part formats and codes;

Recomendação Q. 764 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part signalling procedures;

Recomendação Q. 784 do ITU-T (fevereiro de 1991) - ISUP basic call test specification;

 

REQUISITOS APLICÁVEIS

Características Técnicas e Funcionais do Serviço Discagem Interurbana e Local a cobrar (DIC/DLC) - Encaminhamento

O tráfego para o Serviço DIC/DLC deve ser sempre encaminhado através de uma central com função trânsito com bilhetagem automática, onde a tarifação deve obedecer a regulamentação vigente.

O código de acesso “9”, em caso de ROTA EXCLUSIVA, não deve ser enviado para a central com função trânsito com bilhetagem, a qual deve receber o “0” (ZERO) como primeiro algarismo, seguido do número nacional do assinante chamado.

Em caso de ROTA NÃO EXCLUSIVA para o serviço de DIC/DLC o código de acesso “9” deve ser enviado para a Central com função Trânsito com bilhetagem, a qual deve receber ainda, o “0” (zero) seguido do número nacional do assinante chamado.

O serviço DIC/DLC não deve permitir o estabelecimento de chamadas para serviços especiais tarifáveis, postos de serviços, TP comunitários e para Serviços Suplementares com mensagem gravada, sendo o bloqueio de responsabilidade da Empresa Operadora de Destino, conforme informações a seguir:

A central de trânsito que não dispuser de máquina de mensagens internas deve:

ao receber o sinal de atendimento, inserir mensagem de espera comum aos usuários chamado e chamador;

após o atendimento, a partir do primeiro pulso com potencial de “0” (zero) volts-terra enviado pela máquina geradora de mensagens, inserir por acoplamento simultâneo, mensagens contendo instruções individualizadas a ambos os assinantes;

estabelecer conexão direta entre os usuários chamador e chamado, e enviar o sinal de atendimento para o bilhetador automático, a partir do segundo pulso com potencial de “0” (zero) volts-terra enviado pela máquina geradora de mensagens;

a partir de potencial de “0” (zero) volts-terra enviado em caso de falhas simultâneas nas 2 (duas) máquinas geradora de mensagens, bloquear o acesso ao serviço.

Quando a área de numeração fechada não oferecer o serviço de Discagem Local a Cobrar, a Central Local de origem deve, sempre que possível, bloquear as chamadas DLC para a própria área local.

Redes locais que atingem a Trânsito de Bilhetagem através de Trânsito de Multimedição ou Estágio Trânsito, devem encaminhar as chamadas DIC/DLC pela cadeia de rotas finais até estas Trânsitos, juntamente com as chamadas DDD, criando-se a ROTA EXCLUSIVA DIC/DLC, se for necessário, entre a Trânsito de Multimedição ou Estágio Trânsito e a Trânsito de Bilhetagem. Esta configuração é mostrada na Figura 1.

 
Figura 1.

Redes locais multicentrais, cuja Trânsito Interurbana associada é de Bilhetagem, sem modificação para funcionar em rota NÃO EXCLUSIVA e que não seja a central CPA-T, devem encaminhar as chamads DIC/DLC via Tandem(s) Local(is), Trânsito reginal ou Estágio(s) de Seleção de  Grupo de uma Central local, criando-se a partir desta(s), ROTA(S) EXCLUSIVA(S) até a Trânsito de Bilhetagem. Essa configuração é mostrada na Figura 2.

 
Figura 2.

Redes locais unicentrais interligadas diretamente a Trânsito de Bilhetagem por uma única rota que escoa todo o tráfego interurbano, devem encaminhar as chamadas DIC/DLC por uma ROTA EXCLUSIVA até a Trânsito de Bilhetagem, caso esta não esteja modificada para funcionar em ROTA NÃO EXCLUSIVA e não seja uma central CPA-T. Estas configurações são mostradas nas Figuras 3A e 3B.


Figura 3A.


 
Figura 3B.

Quando esta solução (na Figura 3A) não for economicamente viável ou implicar na criação de rotas com pequena quantidade de circuitos (de difícil gerência operacional e baixa eficiência) deve ser adotada uma das seguintes alternativas:

não oferecer o serviço DIC/DLC, mantendo-se apenas o serviço a cobrar manual;

escoar todo o tráfego interurbano desta(s) rede(s) através de Tandem ou Estágio de Seleção de Grupo de outra rede local onde já exista ROTA EXCLUSIVA.

Redes locais unicentrais interligadas diretamente a Trânsito de Bilhetagem e que possuam também rota direta para Tandem de Entrada, Trânsito Regional ou Estágio de Seleção de Grupo situados em outra rede local, devem encaminhar as chamadas DIC/DLC por esta última rota, utilizando-se ROTA EXCLUSIVA desta Tandem, Trânsito ou Estágio de Seleção de grupo até o Trânsito de Bilhetagem. Esta configuração é mostrada na Figura 4.

 
Figura 4.

 

Restrições/Limitações:

Uma central de Rede Nacional de Telefonia, para ter acesso ao serviço DIC/DLC deve permitir a identificação de rede local ou área de tarifação onde se situa o usuário chamador.

Em qualquer área de numeração fechada, onde é oferecido o serviço DIC/DLC, não é permitida a utilização dos prefixos 90X (X = 1,2,....,9), para centrais locais.

Os limites de atenuação previstos pelo Plano de Transmissão poderão ser ultrapassados para permitir concentração de tráfego do serviço DIC/DLC em estágio de comutação a dois fios, não podendo, entretanto, serem ultrapassados os níveis de atenuação das chamadas do serviço a cobrar manual existente.

Programações:

As centrais locais devem permitir a memorização de até treze dígitos quando receberem o código de acesso “9” seguido de prefixo nacional “0”.

Centrais locais que encaminham chamadas DIC/DLC em rotas onde flui tráfego multimedido devem bloquear o envio dos pulsos de tarifação.

Na central trânsito com bilhetagem, caso qualquer dos assinantes desligue durante o envio das mensagens, a chamada deve ser registrada como OK com duração 0 (zero) e com sinal de atendimento.

Alternativa para Bloqueio de Destino:

O tráfego DIC/DLC terminado deve ser bloqueado no destino, quando for o caso, utilizando-se um dos métodos:

Sem indicador de chamada a cobrar;

Com o indicador de chamada a cobrar: O tráfego DIC/DLC terminado deve ser bloqueado no destino, quando for o caso, utilizando o sinal indicativo de chamada a cobrar negada, correspondente a cada tipo de sinalização, conforme Figura 5 .


Figura 5.

Observação: O recurso usado atualmente de duplo atendimento, deve ser mantido até que o sinal II-8 seja implantado em toda a rede nacional.

 

Regulamento de Numeração do STFC

Os equipamentos abordados por esta lista de requisitos devem atender integralmente aos requisitos vigentes referentes ao Regulamento de Numeração do STFC, com relação aos procedimentos de marcação do STFC, além do Plano de Numeração, na íntegra.

 

Especificações de Sinalização entre registradores para a Rede Nacional de Telefonia via Terrestre

Descrição e utilização dos sinais do grupo I

Algarismos 1 a 9 e 0: estes sinais são destinados a:

envio das informações de seleção. Os sinais são transmitidos por um registrador espontaneamente, imediatamente após a ocupação do circuito de saída ou após o recebimento de um dos sinais para trás A-1, A-2, A-7, A-8, A-9 ou A-12;

envio das informações referentes à central internacional onde está localizado o registrador internacional do país de origem, ao código nacional da área de numeração fechada de origem e ao número do assinante chamador. Um sinal desta natureza é enviado pelo registrador como resposta a um sinal para trás A-5 ou A-13.

Inserção de semi-supressor de eco na origem: este sinal indica a necessidade de inserção de semi-supressor de eco de origem, em centrais de trânsito, a saber:

no âmbito das centrais de trânsito interurbanas, este sinal é enviado como primeiro sinal pelo registrador da primeira central de trânsito com bilhetagem automática, se a análise mostrar a necessidade de inserção de um semi-supressor de eco de origem;

no âmbito das centrais de trânsito internacionais, este sinal, quando enviado em primeiro lugar, tem o significado de solicitar a inserção de semi-supressor de eco e implica que será enviado o código internacional do país de destino.

Nas chamadas em que se fizer necessária a inserção de um semi-supressor de eco de origem, o sinal I-11 será enviado pelo registrador da primeira central de trânsito com bilhetagem automática, como código de acesso ao centro regional de supressores de eco da área à qual pertence a central em questão. As centrais de trânsito intermediárias que recebem este sinal devem encaminhar a chamada ao centro regional de supressores de eco, sem enviar sinal para trás.

O centro regional de supressores de eco, ao receber o sinal I-11, insere um semi-supresssor de eco de origem e envia, como resposta, o sinal A-2.

Quando o registrador da central de trânsito de origem com bilhetagem automática recebe o sinal A-2, interrompe o envio de sinal I-11 e passa a enviar o sinal I-14 em resposta ao sinal A-2. Neste caso, o sinal I-14 é considerado como primeiro sinal enviado.

Pedido recusado ou indicação de trânsito internacional: este sinal caracteriza um pedido recusado ou a indicação de trânsito internacional, sendo que:

 no serviço nacional, será usado quando não for possível atender à solicitação do sinal A-5, quando esse for utilizado para solicitar o envio da identidade do assinante chamador;

no caso de centrais de trânsito nacionais que encaminham tráfego internacional, este sinal tem o significado de dar indicação de trânsito internacional sem necessidade de semi-supressor de eco.

Com o significado de pedido recusado, o sinal I-12 deverá ser enviado quando não for possível ao registrador da central local de origem atender à solicitação do sinal A-5 (pedido de identificação). O registrador da central de trânsito que enviou o sinal A-5, ao receber o sinal A-12, enviará em resposta o sinal A-4. A conexão deverá então ser desfeita enviando o tom de ocupado para o assinante chamador.

No caso de centrais de trânsito nacionais que encaminham tráfego internacional, o sinal I-12, como primeiro algarismo recebido, poderá ser utilizado com o significado de indicação de trânsito internacional sem necessidade de semi-supressor de eco.

Acesso a equipamento de teste: no âmbito das centrais de trânsito interurbanas, este sinal é utilizado, opcionalmente, para acesso a equipamentos de teste.

Inserção de semi-supressor de eco de destino ou indicação de trânsito internacional: este sinal é utilizado para a informação de inserção de semi-supressor de eco na origem e solicitar a inserção de semi-supressor de eco de destino, ou para indicar que a central precedente é uma central de trânsito internacional, sendo que:

no âmbito das centrais de trânsito interurbanas, este sinal é enviado quando já foi inserido um semi-supressor de eco de origem, para indicar ao centro regional de supressores de eco de destino que deve ser inserido um semi-supressor de eco de destino;

no âmbito das centrais de trânsito internacionais, este sinal é enviado para indicar trânsito internacional com semi-supressor de eco.

Os sinais I-11, I-13 e I-14, no âmbito do serviço local, podem opcionalmente ser utilizados como primeiro sinal para encaminhar chamadas, em projetos específicos e com aprovação prévia da ANATEL.

Fim de número ou indicação de que a chamada cursou enlace via satélite: este sinal caracteriza o fim de envio do número do assinante chamador ou a indicação de enlace via satélite:

será enviado, como resposta ao sinal A-5, para indicar o fim das informações, quando tal se fizer necessário;

no âmbito do serviço interurbano, indica que a chamada cursou enlace via-satélite no trecho anterior da cadeia de comutação, desde que enviado em resposta a um sinal que não seja A-5.

Descrição e utilização dos sinais do grupo II

8.01     Este grupo de sinais tem a finalidade de enviar ao registrador de destino a natureza (categoria) dos equipamentos originadores de chamada.

Assinante comum – serviço nacional: este sinal indica que o terminal do assinante chamador não possui características especiais.

Assinante com tarifação especial – serviço nacional: este sinal indica que o terminal do assinante chamador está sujeito a um processo de tarifação especial.

Equipamento de manutenção – serviço nacional: este sinal indica que a chamada é originada em um equipamento de manutenção.

Telefone público local – serviço nacional: este sinal indica que a chamada é originada em um telefone público sem acesso direto à Rede Nacional de Telefonia.

Observações:

os TP com a categoria II-4 poderão ou não, a critério da concessionária, ter acesso à sua área de numeração fechada.

os TP com a categoria II-4 podem originar chamadas a cobrar para a Rede Nacional e Internacional.

Telefonista – serviço nacional: este sinal indica que a chamada é originada em uma posição de telefonista.

Equipamento de comunicação de dados: este sinal indica que o ponto de origem da chamada está ligado a um equipamento de comunicação de dados.

Telefone público interurbano:

este sinal indica que a chamada é originada por telefone público interurbano com acesso à Rede Nacional de Telefonia.

este sinal, com destino ao serviço internacional, indica que a chamada é originada por TP com acesso a chamadas a cobrar e automáticas, sendo necessário o envio do número de identificação do terminal do chamador.

Observação: Os TP IU com essa categoria originam chamadas, através do serviço manual ou automático, para toda a Rede Nacional de Telefonia.

Chamada a cobrar: sinal indicativo de chamada a cobrar.

Serviço entrante internacional: este sinal indica que a chamada foi originada no exterior. Este sinal deve ser gerado na Trânsito Internacional de destino, possibilitando o tratamento da mesma.

Indicativo de chamada transferida: este sinal indica que a chamada foi originada em um terminal  que se encontra com uma das facilidades a seguir descritas ativadas, não sendo, portanto, passível de nova transferência:

consulta/transferência;

conferência;

transferência temporária;

transferência automática em caso de ocupado ou não responde;

transferência para telefonista.

O sinal II-11 só deve ser enviado por centrais CPA, quando a central de destino da chamada for também uma central CPA e estiver no âmbito da mesma área local da central de origem da chamada.

Caso o assinante de destino da chamada transferida (assinante C) não possua as facilidades descritas no item 3.3.2.11, o sinal II-11 recebido deve ser interpretado como sinal II-1.

Caso o assinante de destino da chamada transferida (assinante C) não possua as facilidades descritas no item 3.3.2.11, os procedimentos a serem observados encontram-se definidos no item 3.7 deste documento.

A Tabela 1 mostra de maneira sucinta os sinais para frente dos Grupos I e II.

Sinal

Sinais para frente

Grupo I

Grupo II

1

Algarismo 1

Assinante comum

2

Algarismo 2

Assinante com tarifação especial

3

Algarismo 3

Equipamento de manutenção

4

Algarismo 4

Telefone público local

5

Algarismo 5

Telefonista

6

Algarismo 6

Equipamento de comunicação de dados

7

Algarismo 7

Telefone público interurbano

8

Algarismo 8

Chamada a cobrar

9

Algarismo 9

 

10

Algarismo 0

 

11

Inserção de semi-supressor de eco na origem

Reserva

12

Pedido recusado ou indicação de trânsito internacional

Reserva

13

Acesso a equipamento de teste

Reserva

14

Inserção de semi-supressor de eco de destino ou indicação de trânsito internacional

Reserva

15

Fim de número ou indicação de que a chamada cursou enlace via satélite

Reserva

Tabela 1. Sinais para frente.

Descrição e utilização dos sinais do grupo A:

Enviar o próximo algarismo: este sinal é utilizado para solicitar o envio do algarismo de ordem (N+1), após a recepção do algarismo de ordem N. Caso não tenha sido armazenado o algarismo (N+1) solicitado pelo registrador multifrequencial de destino, o registrador de origem retirará o sinal de ordem N para frente, deixando a linha permanecer em silêncio até nova troca de informações.

Necessidade de inserção de semi-supressor de eco no destino ou enviar o primeiro algarismo enviado:este sinal é utilizado para solicitar a indicação da necessidade de inserção de semi-supressor de eco no destino ou solicitar o envio do primeiro algarismo enviado pelo registrador multifrequencial de origem.

Um registrador multifrequencial de origem responderá a um sinal A-2 com o primeiro sinal enviado; nos casos onde se faz necessária a inserção de supressor de eco, o registrador em questão responderá ao sinal A-2 com o sinal I-14 (que será então considerado como primeiro sinal enviado).

O registrador multifrequencial de destino que faz a conversão da sinalização da variante 5C para 5B, enviará como resposta ao sinal A-2 o primeiro algarismo do número do assinante chamado.

O sinal A-2, a critério da empresa operadora do serviço telefônico, poderá ser substituído por um ou mais dos sinais A-7, A-8 ou A-9, conforme quadro do item 3.3.3.19.

Preparar para recepção de sinais do grupo B: este sinal é utilizado para informar ao registrador de origem que o próximo sinal a ser enviado para trás é um sinal do grupo B. Este sinal poderá também ser enviado sob a forma de um pulso, quando não houver nenhum sinal para frente na linha. Como resposta ao A-3, o registrador de origem envia a categoria do assinante chamador, através do sinal do grupo II correspondente.
Observação: A categoria enviada como resposta ao sinal A-3 deverá ser a mesma enviada como resposta ao sinal A-5.

Congestionamento: este sinal é enviado pelo registrador multifrequencial de destino para indicar uma das seguintes condições:

congestionamento no feixe de circuitos de saída;

congestionamento nos estágios de seleção;

temporização nos órgãos ou funções de controle comum;

em resposta ao sinal I-12, quando este tem o significado de pedido recusado.

Este sinal pode ser enviado após o recebimento de qualquer sinal para frente e provoca, a partir do registrador multifrequencial de origem, o desligamento da cadeia de comutação estabelecida. O assinante recebe, neste caso, o tom de ocupado. Este sinal pode também ser enviado sob a forma de um pulso.

Sob determinadas condições, quando o receptor multifrequencial não detectar ou não interpretar o sinal para frente na linha, torna-se necessário o envio do sinal A-3 ou A-4 sob a forma de pulso de duração limitada. No caso específico do sinal A-4, sua emissão não está condicionada a uma troca de sinalização anterior, além disso, as seguintes condições devem ser satisfeitas:

O intervalo mínimo entre o fim do envio do último sinal e o início do pulso deverá ser de 100 milissegundos;

A duração do pulso deverá ser de 150 ± 50 milissegundos;

O registrador que emite o pulso não deverá reconhecer qualquer sinal para frente durante e após a transmissão do sinal A-4 sob a forma de pulso;

O registrador que emite o pulso não deverá reconhecer qualquer sinal para frente durante 300±100 milissegundos, a partir do início de transmissão do sinal A-3 sob a forma de pulso;

Com a recepção do sinal A-3 sob a forma de pulso, o registrador de origem responderá com um sinal do grupo II que, por sua vez, será respondido por um sinal do grupo B;

Com a recepção do sinal A-4 sob a forma de pulso, o registrador de origem não deverá enviar qualquer sinal multifrequencial para frente. Com o reconhecimento do sinal, o registrador de origem inicia sua liberação e a da cadeia. O registrador de destino libera-se automaticamente após enviar o sinal. O assinante deverá, neste caso, receber tom de ocupado.

Enviar categoria e identidade do assinante chamador: este sinal, quando não for precedido por outro igual, é utilizado para solicitar a categoria do assinante chamador. Nos envios subsequentes, tem o significado de solicitar o envio do próximo algarismo do número do assinante chamador.

O registrador de origem, quando recebe o primeiro sinal A-5, envia o sinal do grupo II correspondente à categoria do assinante chamador, voltando em seguida para o grupo I.

A cada repetição do sinal A-5, o registrador de origem envia sinais I-1 a I-10, indicativos dos algarismos do número do assinante chamador.

Caso o registrador de destino possa reconhecer a quantidade de algarismos do número de assinante chamador, um outro sinal, que não o A-5, será enviado após a recepção do último algarismo do número do assinante chamador.

Quando não for possível enviar parte ou toda a identificação do número do assinante chamador, o registrador de origem responderá ao sinal A-5 com o sinal I-12.

Quando não for necessária a identificação do número do assinante chamador, o sinal do grupo II será respondido por outro sinal para trás, que não o A-5.

Enviar o algarismo (N-2): é utilizado para solicitar o envio do antepenúltimo algarismo, após a recepção do algarismo de ordem N.

Enviar o algarismo (N-3): este sinal é utilizado para solicitar o envio do algarismo anterior ao antepenúltimo, após a recepção do algarismo de ordem N.

Enviar o algarismo (N-1): este sinal é utilizado é utilizado para solicitar o envio do penúltimo algarismo, após a recepção do algarismo de ordem N.

Toda vez que houver necessidade de solicitar o envio de um algarismo já anteriormente recebido, deverão ser enviados, para trás, em sequência compelida (vide Figura 6), um ou mais sinais, conforme Tabela 2.

Algarismos necessários

1º Sinal

2º Sinal

N - 1

A - 9

-

N - 2

A - 7

-

N - 3

A - 8

-

N - 4

A - 8 ou A - 9

A - 9 ou A - 8

N - 5

A - 8 ou A - 7

A - 7 ou A - 8

N - 6

A - 8

A - 8

Tabela 2. Sinais enviados para solicitação de algarismo já recebido.

 

Figura 6. Sinalização Compelida.

Descrição e utilização dos sinais do grupo B

Este grupo de sinais tem a finalidade de enviar, ao registrador multifrequencial de origem, a condição de linha do assinante chamado.

    Linha de assinante livre com tarifação: com a recepção deste sinal, o registrador de origem provoca passagem dos circuitos para a condição de conversação. Com o sinal de atendimento do assinante chamado, é iniciado o processo de tarifação da chamada.

Linha de assinante ocupada: com a recepção deste sinal, o registrador de origem libera a cadeia de comutação e provoca o envio de tom de ocupado ao assinante chamador.

    Linha de assinante com número mudado: após a recepção deste sinal, o registrador reencaminha a chamada a uma máquina anunciadora ou a mesa de interceptação,ou comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador.

Congestionamento: quando, após a passagem para o grupo B, a chamada não pode ser completada, por razões independentes da condição de linha do assinante chamado, o sinal B-4 é enviado. O registrador de origem, ao receber este sinal, comanda a liberação da cadeia de comutação e o envio do tom de ocupado ao assinante chamador.

Linha de assinante livre sem tarifação: com a recepção deste sinal, o registrador de origem comanda a passagem dos circuitos para a condição de conversação. Neste caso, a chamada não será tarifada.

Linha de assinante livre com tarifação e colocar retenção sob controle do assinante chamado: este sinal poderá ser utilizado, a critério da Empresa Operadora, no sistema local, quando se tornar necessário colocar retenção das chamadas sob controle do assinante chamado. No sistema interurbano, deverá ser interpretado como sinal B-1, sendo enviado para a central local de origem o sinal B-1.

Nível ou número vago: após a recepção deste sinal, o registrador de origem reencaminha a chamada a uma máquina anunciadora ou a uma mesa de interceptação, ou comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador. Não recebe chamadas a cobrar.

Linha de assinante fora de serviço para tráfego terminado: após a recepção deste sinal, o registrador de origem reencaminha a chamada a uma máquina anunciadora ou a uma mesa de interceptação, ou comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador.

Em redes locais de destino que utilizem a sinalização 5C, a condição referente ao sinal B-7 ou B-8 é reconhecida e este é enviado para trás. O registrador multifrequencial de origem, ao receber o sinal B-7 ou B-8, comanda o reencaminhamento da chamada a uma mesa ou a uma máquina anunciadora ou ainda comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador. Quando o trecho anterior da cadeia utilizar sinalização MFC, esse registrador se libera, enviando para trás o sinal B-5.

Em rede de destino que utilizam a sinalização 5B (vide Tabela 3), onde não é possível distinguir as condições referentes aos sinais B-3, B-7 e B-8, o sinal B-3 será utilizado para indicar as condições.

Sinal

Sinais para trás

Grupo A

Grupo B

1

Enviar o próximo algarismo

Linha de assinante livre com tarifação

2

Necessidade de semi-supressor de eco e enviar o primeiro algarismo enviado

Linha de assinante ocupada

3

Preparar para a recepção de sinais do grupo B

Linha de assinante com número mudado, com defeito ou inexistente

4

Congestionamento

Congestionamento

5

Enviar categoria e identidade do assinante chamador

Linha de assinante livre, sem tarifação

6

Reserva

Reserva

Tabela 3. Sinais para trás - Grupo A e Grupo B.

No caso de número mudado, a chamada será preferivelmente reencaminhada no destino a uma mesa de interceptação, e será enviado para trás o sinal B-3, que terá tratamento equivalente ao sinal B-7.

Nas chamadas para mesas interurbanas e mesas de informações localizadas em outras áreas de numeração fechadas, exceto aquelas encaminhadas ao serviço DDO, o registrador multifrequencial de destino envia o sinal B-5. O sinal de atendimento é enviado quando a telefonista atender a chamada.

Nas chamadas para serviço DDO (código 16S), o registrador multifrequencial de destino envia o sinal B-1 e o sinal de atendimento só é enviado quando a chamada se completa, isto é, o assinante chamado atende e a telefonista se desliga do circuito de conversação.

Nas chamadas reencaminhadas para mesas de interceptação, o registrador envia o sinal B-5, sendo enviado o sinal de atendimento quando a telefonista atende.

Para mesas de interceptação interligadas a equipamentos que não são capazes de gerar o sinal B-5, excepcionalmente poderá ser enviado o sinal B-1, não sendo, neste caso, enviado o sinal de atendimento.

Nas chamadas reencaminhadas a máquinas anunciadoras, o registrador envia o sinal B-5. O sinal de atendimento não é enviado.

Nas chamadas destinadas a juntores de  nível vago, deve ser enviado o sinal B-5. O sinal de atendimento não é enviado.

Nas chamadas destinadas a serviços especiais tarifáveis, são sempre enviados o sinal B-1 e o sinal de atendimento.

A Tabela 4 mostra de maneira sucinta os sinais para trás de variante 5C dos Grupos A e B, em que entre os sinais 1 e 10 trata-se de chamada nacional e entre 11 e 15 de chamada internacional.

Sinal

Sinais para frente

Grupo A

Grupo  B

1

Enviar o próximo algarismo

Linha de assinante livre com tarifação

2

Necessidade de semi-supressor de eco e enviar o primeiro algarismo enviado

Linha de assinante ocupada

3

Preparar para a recepção de sinais do grupo B

Linha de assinante com número mudado

4

Congestionamento

Congestionamento

5

Enviar categoria e identidade do assinante chamador

Linha de assinante livre sem tarifação

6

Reserva

Linha de assinante livre com tarifação e colocar retenção sob controle do assinante chamado

7

Enviar o algarismo N-2

Nível ou número vago

8

Enviar o algarismo N-3

Reserva

9

Enviar o algarismo N-1

Reserva

10

Reserva

Reserva

11

Enviar a indicação de trânsito internacional

Reserva

12

Reserva

Reserva

13

Enviar a indicação do local do registrador internacional de origem

Reserva

14

Solicitar informação da necessidade de inserção de semi-supressor de eco no destino

Reserva

15

Congestionamento na central Internacional

Reserva

Tabela 4. Sinais para frente.

Características de Transmissão

Os sinais para frente são constituídos pela combinação de duas frequências dentre as seguintes (vide Tabela 5):

F0 = 1380 hertz;

F1 = 1500 hertz;

F2 = 1620 hertz;

F3 = 1740 hertz;

F4 = 1860 hertz;

F5 = 1980 hertz.

Os sinais para trás são constituídos pela combinação de duas frequências dentre as seguintes (vide Tabela 5):

F0 = 1140 hertz;

F1 = 1020 hertz;

F2 = 900 hertz;

F3 = 780 hertz;

F4 = 660 hertz;

F5 = 540 hertz.

 

Tabela 5. Índice e peso das frequências.

O desvio máximo admissível para uma frequência é de ±4 hertz, em relação ao valor nominal.

O nível absoluto de potência, medido em regime permanente, para cada uma das duas frequências constituintes do sinal multifrequencial, é de (-8 ±1) dBm medido na interface digital de saída da Central Telefônica.

O nível global de potência de todas as frequências emitidas, na faixa de 300 hertz a 3400 hertz, resultante da distorção harmônica e da intermodulação, será, no mínimo, 37dB inferior ao nível de cada frequência de sinalização.

Com a aplicação de um sinal multifrequencial na interface digital de entrada da Central Telefônica, cada um dos detectores de sinalização deverá funcionar dentro dos seguintes limites:

cada frequência aplicada deve ter seu valor nominal com uma tolerância de ±10 Hz ;

o nível absoluto de potência de cada sinal aplicado deve estar entre -5dBm e -35dBm.

Os detectores não deverão funcionar sob o efeito de qualquer sinal dentro da faixa de 300 hertz a 3400 hertz, que se apresente nos pontos acima definidos, com nível absoluto de potência igual ou menor que -42 dBm.

 

Sinalização de Linha para a Rede Nacional de Telefonia via Terrestre

A sinalização de linha a ser adotada consta de quatro variantes, todas do tipo enlace-a-enlace, a saber:

sinalização E + M pulsada;

sinalização E + M continua;

sinalização por corrente continua;

sinalização R2 digital.

 O sistema E + M pulsada utiliza um canal de sinalização para envio (canal M) e um canal de sinalização para recepção (canal E) dos sinais.

Os sinais desse sistema e suas características são:

sinal de ocupação - sinal curto, transmitido para frente;

sinal de atendimento - sinal curto, transmitido para trás;

sinal de desligar para trás - sinal longo, transmitido para trás;

sinal de desligar para frente - sinal longo, transmitido para frente;

sinal de confirmação de desconexão - sinal longo, transmitido para trás;

sinal de desconexão forçada - sinal longo, transmitido para trás;

sinal de tarifação - sinal curto, transmitindo para trás;

sinal de rechamada - sinal curto, transmitindo para frente;

sinal de bloqueio- sinal contínuo, transmitido para trás.

São utilizados dois tipos de sinais, cujos tempos de emissão são (Tabela 6):

curto - duração de (150 ± 30) milissegundos;

longo - duração de (600 ± 120) milissegundos.

contínuo - enquanto permanecer a condição de bloqueio.

Tabela 6. Sinais do Sistema E + M Pulsada.

O tempo de reconhecimento dos sinais curtos é de (80 ± 20) milissegundos a (375 ± 75) milissegundos e dos sinais longos é maior que (375 ± 75) milissegundos (Figura 7).

Figura 7. Tempos de emissão e reconhecimento dos sinais do sistema E + M Pulsada.

O intervalo mínimo entre dois sinais consecutivos deve ser de 240 milissegundos.

A presença de um sinal é caracterizada pela presença de terra referida a um potencial de -48V, entre os equipamentos de comutação e de transmissão, o que deverá corresponder, nos equipamentos de transmissão:

analógicos, a presença de tom em frequência fora de faixa (3825 Hz), em nível alto, e

digitais, a presença de "1" (um) no(s) bit(s) correspondente(s) ao canal de sinalização.

Nota: Nos juntores digitais em que se utiliza a sinalização E+M (pulsada ou contínua), as informações de sinalização de linha serão enviadas no bit B do canal de sinalização associado ao canal de voz. Nos juntores digitais em que se utiliza a sinalização R2 digital, as informações de sinalização (af, ab e bf.e bb) deverão ser mapeadas.

O estado de bloqueio é reconhecido pela presença de um sinal para trás com duração superior R de um sinal curto.

pelas centrais eletromecânicas, pela presença de um sinal com duração superior a (80 ±20) milissegundos;

pelas centrais CPA-T, pela presença de um sinal com duração superior a (2000 ± 400) milissegundos.

Quando ocorrer a coincidência de dois sinais quaisquer, sempre prevalecerá o sinal para frente, exceto no caso de sinal de bloqueio.

O juntor de saída não deverá reconhecer os sinais para trás durante o tempo de permanência do sinal de desligar para frente.

O juntor de entrada não deverá enviar os sinais para trás durante o tempo de recebimento de sinal de desligar para frente.

O sistema utiliza um canal de sinalização para envio (canal M) e um canal de sinalização para recepção (canal E) dos sinais.

A presença do sinal é caracterizada Pela presença de terra referida a um potencial de -48V, entre os equipamentos de comutação e de transmissão, o que deverá corresponder, nos equipamentos de transmissão:

analógicos, a presença de tom com frequência fora de faixa (3825 Hz), em nível baixo;

digitais, a presença de "1" (um) no(s) bit(s) correspondente(s) ao canal de sinalização.

A presença ou ausência de sinal denota um certo estado de sinalização. A linha, portanto, tem dois estados possíveis em cada direção, isto é, um total de 4 estados de sinalização. Levando-se em conta a sequência de tempo, o circuito terá as condições mostradas na Tabela 7.

Tabela 7. Sinais do sistema E + M contínua.

Os tempos (dos protocolos das Figuras 8 e 9) são os seguintes:

o tempo de reconhecimento de uma transição de estado "Tone-off" para "Tone-on" ou vice-versa é de (40 ± 10) milissegundos (valor provisório);

Observação 1: o tempo de reconhecimento é definido com a duração mínima que os sinais devem ter com a saída do equipamento terminal de sinalização, para possibilitar seu reconhecimento pelo equipamento de comutação.

Observação 2: a) o tempo de reconhecimento do sinal de desligar para frente deve ser de 300 ± 30 milissegundos.

se a ocupação for seguida imediatamente pela liberação, o equipamento deve manter o estado de ocupação pelo menos 100 milissegundos, para permitir o seu reconhecimento pelo equipamento de destino;

após o sinal de desligar para frente, o equipamento de origem deve voltar à condição de livre, nas seguintes situações:

Figura 8.

 

Figura 9.

A sinalização é usada entre centrais telefônicas interligadas por circuitos a 2 fios, e é feita no sentido de progressão da chamada, por variação de resistência no juntor de saída e, no sentido inverso, por inversão de polaridade no juntor de entrada, isto é, por variação de intensidade e sentido da corrente no enlace.

Os sinais apresentam as características mostradas na Tabela 8.

Fase da chamada

Designação do sinal

Lado A

Sentido do sinal

Lado B

Característica elétrica

do sinal no circuito

Observação

1. Tronco Livre

 

Enlace de alta

resistência A ≥ 18000

 ohms.

 

Alimentação nos fios A

e B através de

resistência 2R sendo R

  ≤ 500 ohms.

Circulação de corrente

 de baixa intensidade

no sentido direto, ou

seja, (+) no fio B e (-)

no fio A.

A alta resistência,

≤ 18000 ohms

conectada no enlace

não inclui a resistência

 de linha.

2. Ocupação do Tronco

Sinal de ocupação

Conexão de baixa

resistência A no

enlace, ≤ 1000 ohms.

-------->

IDEM

Elevação da

intensidade da

corrente do circuito.

 

3. Chamada em

progresso

 

IDEM

 

IDEM

A corrente permanece de intensidade elevada.

 

4. Assinante chamado atende

Sinal de atendimento

IDEM

<--------

Inversão das

polaridades nos

fios A e B

Inversão do sentido da

 corrente, que

permanece com a

mesma intensidade.

 

5. Conversação

 

IDEM

 

IDEM

A corrente permanece elevada no sentido inverso.

 

6. Tarifação

Sinal de tarifação

IDEM

<--------

Inversão das

polaridades nos fios

A e B, retornando a

condição de fase 1,

por um período de

150 ± 30 ms

A corrente permanece

 elevada, porém seu

sentido é invertido

durante um período

de 150 ± 30 ms.

Este sinal é utilizado

somente nos troncos

em que a tarifação é

feita por pulsos de

 multimedição.

7a. Assinante

chamado repõe antes

 do assinante chamador

Sinal de desligar para trás

IDEM

<--------

Inversão das

polaridades nos fios A

 e B, retornando a

condição de fase 1.

A corrente permanece

 elevada, mas seu

sentido é invertido 1.

 

7b. Assinante

chamado repõe antes

 do assinante chamador

Sinal de desconexão forçada

IDEM

<--------

Interrupção da

alimentação por um

 período de 600 ± 120

 ms, após o que a

mesma retorna com as

 polaridades de acordo

 com a fase 1.

A corrente é

interrompida durante

 um período de 600 ±

 120 ms, após o que

volta a circular com

baixa intensidade.

O sinal substitui

aquele descrito na

fase 7ª, nos troncos

entre a central local

de origem e um ponto

 conveniente de

conversão da cadeia

interurbana.

7c. Assinante

chamado repõe antes

 do assinante chamador

Sinal de desligar para frente

Abertura do enlace

por um período  ≤ 50

ms, após o que o

enlace é novamente

fechado com uma alta

 resistência conforme

fase 1. A soma dos

tempos de duração

destes dois estados

deve ser  ≤ 300 ms.

-------->

IDEM DA FASE 5

A corrente é

interrompida durante

 um período ≤ 50 ms,

 após o que volta a

circular com baixa

intensidade, conforme

 fase 1.

Esta interrupção do

enlace é necessária

 para permitir a

reposição do circuito

 no lado B.

8. Telefonista rechama

Sinal de rechamada

Interrupção do enlace

 por 150 ± 30 ms, após

o é fechado com baixa

 resistência, fase 3.

-------->

IDEM DA FASE 1.

A corrente é

interrompida por um

período de 150 ± 30

ms, após o que volta a

 circular com alta.

 

9. Tronco bloqueado

Sinal de bloqueio

Condição da fase 1

<--------

Interrupção da

alimentação.

Interrupção da

corrente.

 

Tabela 8. Sinalização de linha por corrente contínua em troncos unidirecionais a dois fios.

Os circuitos devem satisfazer as seguintes condições para operação:

resistência mínima de isolação entre condutores, ou entre condutores e terra, de 30.000 ohms;

resistência máxima de enlace, inclusive as resistências dos relés associados de ambas as extremidades, de 2200 ohms. Nos troncos onde existem sinais de tarifação por multimedição, a resistência máxima será de 1500 ohms;

tensão de corrente contínua de (48 ± 4) volts.

 

Características da sinalização de linha - Sinalização R2 Digital:

O sistema utiliza dois canais de sinalização para frente (af e bf) e dois canais de sinalização para trás (ab e bb). Estes canais são utilizados na troca de informações entre os juntores que utilizam enlaces PCM.

O canal af indica as condições de operação do equipamento de comutação de saída; como estas condições estão sob controle do assinante chamador, este canal também reflete as condições de enlace do assinante chamador (enlace aberto ou fechado).

O canal bf fornece ao equipamento de comutação de entrada indicação de falhas ocorridas no equipamento de comutação de saída.

O canal ab reflete as condições do enlace do assinante chamado (enlace aberto ou fechado).

O canal bb reflete as condições de ocupação do equipamento de comutação de entrada.

O tempo de reconhecimento de uma transição do estado 0 para 1 ou vice-versa é de (20 ± 10) milissegundos; o tempo de reconhecimento é definido como a duração mínima que os sinais, representando 0 e 1, devem ter na saída do equipamento terminal de sinalização, para possibilitar seu reconhecimento pelo equipamento de comutação.

A diferença entre duas transições, aplicadas simultaneamente nos 2 (dois) canais de sinalização da mesma direção, não deve ultrapassar 2 milissegundos.

Os sinais de linha do sistema R2 digital são codificados conforme mostrado na Tabela 9.

Fase da Chamada

Designação do sinal

Sentido do sinal

Canais de Sinalização

Observação

af

bf

ab

bb

Tronco Livre

 

--------->

1

0

1

0

 

Ocupação do tronco

Sinal de ocupado

<---------

0

0

1

0

 

Sinal de confirmação de ocupação

<---------

0

0

1

1

 

Chamada em Progresso

 

<---------

0

0

1

1

 

Atendimento da Chamada

Sinal de Atendimento

<---------

0

0

0

1

 

Conversação

 

 

0

0

0

1

 

Tarifação

Sinal de tarifação

<---------

0

0

1

1

Pulso de 150+/- 30ms em ab, que passa de "0" para "1"

Desligamento da chamada

Sinal de desligar para trás

<---------

0

0

1

1

 

Sinal de desligar para frente

--------->

1

0

X

1

X - 0 A DESLIGA 10.

X - 1 B DESLIGA 10.

Sinal de confirmação de desconexão

<---------

1

0

1

0

 

Sinal de desconexão forçada

<---------

0

0

0

0

 

Situações Especiais

Sinal de confirmação de desconexão forçada

--------->

1

0

0

0

 

Sinal de bloqueio

<---------

1

0

1

1

 

Sinal de falha

<---------

1

1

1

0

 

Tabela 9. Codificação digital para sinalização de linha do sistema R-2 digital.

A  sinalização R2 digital foi especificada para ser utilizada principalmente com juntores unidirecionais. Entretanto, poderá também ser utilizada em circuitos bidirecionais. Neste caso, as seguintes especificações devem ser observadas:

ocupação dupla - é assumida se o terminal de saida está na condição de ocupado e os sinais ab = 0 e bb = 0 são recebidos ao invés de ab = 1 e bb = 1 (confirmação de ocupação). Neste caso, ou as conexões devem ser desfeitas em ambos os terminais e uma informação de congestionamento (tom de ocupado) deve ser enviada ao assinante chamador, ou deve ser feita resseleção, quando possível. Após o reconhecimento da situação de ocupação dupla, ambos os terminais devem manter a condição de ocupação por, pelo menos 100 milissegundos, após o que é enviado o sinal de desligar para frente. Após o envio deste sinal, os terminais dos dois lados podem retomar à condição de livre, com o reconhecimento de ab = 1 e bb = O. O sinal de desligar para frente deve ser mantido por, pelo menos 100 milissegundos, mesmo se o circuito for ocupado imediatamente por outra chamada na direção oposta, para garantir que este sinal seja reconhecido pelo outro lado.

Nota: Para minimizar a incidência de ocupações duplas, é conveniente que a prioridade de ocupação de um lado seja oposta à do outro lado.

quando um circuito bidirecional é bloqueado manualmente na condição de livre, no lado B, a condição de bloqueio deve ser estabelecida de tal forma que o outro lado (lado A) reconheça ab = 1 e bb = 1. O circuito deve permanecer bloqueado para todas as chamadas na direção A para B, enquanto permanecer o bloqueio na direção B para A; o lado A, nestas circunstâncias, deve manter a sinalização de livre, na direção A para B. Quando o sinal de bloqueio é retirado, o lado B deve emitir o sinal de desligar para frente, por, pelo menos 100 milissegundos, mesmo se for imediatamente ocupado por uma nova chamada, na direção oposta, para garantir que este sinal seja reconhecido pelo outro lado;

quando um circuito bidirecional é desocupado, o lado que atuou como lado de entrada deve manter o sinal de confirmação de desconexão, por, pelo menos 100 milissegundos, mesmo se ocupado imediatamente por uma chamada na direção oposta, para assegurar o reconhecimento deste sinal pelo outro lado;

quando o circuito está livre e uma mudança de bf= 0 para bf= 1 é detectada, por exemplo, no lado B, ou por falha, ou por estabelecimento de bloqueio no lado A, o lado B não deve mudar de bb = 0 para bb = 1. A observância a esta condição assegura que o circuito não fique permanentemente bloqueado. Se a construção do equipamento de sinalização permite a remoção do equipamento de comutação de saída (no lado A), sem causar o bloqueio de tráfego na outra direção (B para A), é necessário bloquear o circuito somente o lado A. Nestas condições, o sinal de bloqueio não deve ser enviado ao lado B.

Nota: O equipamento PCM deve ser protegido com um controle de falha de transmissão em ambos os lados. Em caso de falha de transmissão, este controle deverá fazer com que os fios de recepção de sinalização, nas interfaces entre o PCM e o equipamento de comutação, passem ao estado 1.

Protocolos de Sinalização de Linha

Os diagramas de protocolo apresentados nas figuras 10 a 15 são ilustrativos e pretendem exemplificar casos de operação normal ocorridos num trecho da cadeia.

Figura 10. Desligamento pelo assinante "A".

 

Figura 11. Desligamento pelo assinante "B" e liberação da cadeia a partir de "A".

 

Figura 12. Liberação da cadeia por desconexão forçada quando "A" não desligar.

 

Figura 13. Desligamento pelo assinante "A".

 

Figura 14. Desligamento pelo assinante "B" e liberação da cadeia a partir de "A".

 

Figura 15. Liberação da cadeia por desconexão forçada quando "A" não desligar.

 

Quando o circuito está livre, não há qualquer sinal na linha. A ocupação do juntor de saída provoca o envio do sinal de ocupação. Este sinal provoca a ocupação do juntor de entrada associado, e a tomada dos equipamentos capazes de receber os sinais multifrequenciais.

Com o atendimento do assinante chamado, é enviado o sinal de atendimento, que provoca, se for o caso, o início de tarifação da chamada.

Quando o assinante chamador desliga, é enviado o sinal de desligar para frente, que provoca a liberação dos equipamentos. Após essa liberação, é enviado um sinal de confirmação de desconexão, retornando-se, em seguida, à condição de circuito livre.

Se o assinante chamado desligar primeiro, será enviado um sinal de desligar para trás, ocorrendo em seguida, após uma temporização num determinado ponto da cadeia, o envio de um sinal de desligar para frente, completando-se o processo, conforme descrito no item anterior. Se durante o período de temporização chegar um novo sinal de atendimento, a temporização é interrompida os equipamentos envolvidos voltam á condição de conversação. Se, durante o período de temporização, o assinante chamador desligar, tudo se passa como descrito no item anterior.

Numa cadeia interurbana, sempre existe um ponto onde o sinal de desligar para trás é substituído, entre a central local de origem e esse ponto, pelo sinal de desconexão forçada, após temporização nesse ponto. Nos exemplos citados nos protocolos de sinalização E + M pulsada, admite-se este ponto como sendo o primeiro ponto de tarifação.

Um sinal ocorrendo fora das sequências descritas nesse documento não deve ser interpretado pelos equipamentos envolvidos.

Os diagramas de protocolo apresentados nas Figuras 16 a 20 são ilustrativos e pretendem exemplificar os casos de falhas de transmissão ocorridas num trecho da cadeia:

interrupção para o sinal de ocupação - neste caso, o sinal de ocupação não chega ao juntar de entrada, não havendo, portanto, a tomada deste. O registrador de origem temporiza, após o que o juntar de saída envia o sinal de desligar para frente. Como o juntar de entrada não foi tomado, não será enviado o sinal de confirmação de desconexão. Há então uma temporização, após a qual é acionado um alarme luminoso e enviado um sinal de ocupação, seguido de um sinal de desligar para frente, sequência esta que se repete a intervalos iguais ao do período de temporização do juntor. Com o restabelecimento do sistema de transmissão e com a recepção em sequência dos sinais de ocupação e desligar para frente, o juntor de entrada envia o sinal de confirmação de desconexão, liberando o juntor de saída;

interrupção para o sinal de atendimento - neste caso, o sinal de atendimento não chega ao juntor de saída e a chamada pode se completar sem que seja iniciada a tarifação. Após temporização na origem, é enviado o sinal de desligar para frente. O juntor de entrada envia o sinal de confirmação de desconexão, liberando, assim, o juntor de saída;

interrupção para o sinal de desligar para frente - neste caso , o sinal de desligar para frente não chega ao juntar de entrada e , portanto, este não pode enviar o sinal de confirmação e desconexão. Após temporização, é acionado um alarme luminoso e enviado o sinal de ocupação, seguido do sinal de desligar para frente. Esta sequência será repetida em intervalos iguais à temporização do juntor de saída, até que seja recebido o sinal de confirmação de desconexão. No caso de uma interrupção rápida do sistema de transmissão, que impeça a recepção do sinal de desligar para frente no juntor de entrada e em que ocorra o desligamento do assinante chamado durante o período de temporização do juntor de saída, o sinal de desligar para trás será interpretado como sendo o sinal de confirmação de desconexão, havendo, assim, a liberação na origem. Entretanto, a parte da cadeia de comutação, desde o juntar de entrada, que não recebeu o sinal de desligar para frente, permanecerá estabelecida até que seja novamente solicitado e liberado pôr outra chamada. Essa chamada, porém, não será completada. A parte da cadeia, desde o juntor que faz a conversão de quatro para dois fios até o assinante chamado, será liberada, após temporização no juntor que faz essa conversão;

interrupção para o sinal de desligar para trás - neste caso, o sinal de desligar para trás não chega ao juntar de saída e o desligamento fica na dependência do assinante chamador;

interrupção para o sinal de confirmação de desconexão - neste caso, o sinal de confirmação de desconexão não chega ao juntar de saída e após a temporização deste, o procedimento é o mesmo estabelecimento na alínea c;

interrupção para o sinal de desconexão forçada - neste caso, o sinal de desconexão forçada não chega ao juntar de saída e o desligamento fica na dependência do assinante chamador.

 

Figura 16. Interrupção do sinal de ocupação e/ou desligar para frente.

 

Figura 17. Interrupção do sinal de atendimento.

 

Figura 18. Interrupção do sinal de desligar para trás.

 

Figura 19. Interrupção do sinal de confirmação de desconexão.

 

Figura 20. Interrupção do sinal de desconexão forçada.

Os diagramas de protocolo apresentados nas Figuras 21 e 22 são ilustrativos e pretendem exemplificar casos de operação normal ocorridos num trecho da cadeia.

Figura 21. Chamada normal - Assinante "A" repõe antes de "B".

 

Figura 22. Chamada normal - Assinante "B" repõe antes de "A".

O processo de troca de sinais é idêntico ao da sinalização E + M pulsada. Entretanto, a informação não se caracteriza pelo envio ou recebimento de sinal e sim por mudança de estado, identificada pela variação de corrente no enlace. No caso de falha do sistema, caracterizada por ausência de corrente no circuito, o juntor de saída é colocado no estado de bloqueio.

Os diagramas de protocolo apresentados nas Figuras 23 a 25 são ilustrativos e pretendem exemplificar casos de operação normal ocorridos num trecho da cadeia.

Figura 23. Chamada normal - Desligamento pelo assinante A.

 

Figura 24. Chamada normal - Desligamento pelo assinante B.

 

Figura 25. Chamada normal - Desligamento por desconexão forçada.

 

Na condição de circuito livre, bf = 0 deve ser estabelecido permanentemente, provocando, no outro lado, o estado bb = 0, desde que o equipamento de comutação de entrada correspondente se encontre também em estado livre.

A ocupação do equipamento de comutação de saída deverá ocorrer somente enquanto o mesmo estiver recebendo os sinais ab = 1 e bb = 0 do equipamento de comutação de entrada. A ocupação é caracterizada pela transição de af de 1 para 0, devendo este estado ser mantido até que o sinal de confirmação de ocupação seja recebido.

O sinal de confirmação de ocupação é caracterizado pela transição de bb de 0 para 1 .

O atendimento pelo assinante B provoca a transição de ab de 1 para 0.

O sinal de tarifação é retransmitido pelo canal ab com a passagem de 0 para 1, durante (150 ± 30) ms, de acordo com o degrau tarifário.

O sinal de desligar para trás é caracterizado pela transição de ab, de 0 para 1.

O sinal de desconexão forçada é retransmitido pelo canal bb com a passagem de 1 para 0.

O sinal de desligar para frente é caracterizado pela passagem de af de 0 para 1, permanecendo o equipamento de comutação de saída bloqueado até a recepção do sinal de confirmação de desconexão.

A recepção do sinal de desligar para frente no equipamento de entrada inicia o processo de desligamento nos enlaces posteriores. Após desligar-se completamente, o equipamento de comutação de entrada faz bb mudar de 1 para O. Este estado, correspondente á condição de livre, é entendido como sinal de confirmação de desconexão, pelo equipamento de comutação de saída, o qual poderá ser ocupado novamente.

O sinal de bloqueio é caracterizado pela permanência dos canais ab e bb no estado 1.

O sinal de falha é caracterizado pela permanência dos canais af e bf no estado 1.

Os diagramas de protocolo apresentados nas Figuras 26 a 30 são ilustrativos e pretendem exemplificar casos de falhas de transmissão ocorridas num trecho de cadeia.

 

Figura 26. Chamadas com falhas - Bloqueio na condição de livre.

 

Figura 27. Chamadas com falhas - Bloqueio durante a conversação.

 

Figura 28. Chamadas com falhas - Falha na condição de livre (enlace unidirecional).

 

Figura 29. Chamadas com falhas - Falha na condição de livre (enlace bidirecional).

 

Figura 30. Chamadas com falhas - Falha durante a conversação.

Os equipamentos de comutação de entrada e saída devem ser projetados de tal forma que, para a condição bf= 0, resulte bb = 0, na condição de livre. Se, devido à falha, bf passa a 1, bb deve também mudar para 1. A condição bb = 1 deve bloquear o lado de saída contra novas ocupações.

Como toda a supervisão é feita pelos canais b, esta supervisão só poderá ser plenamente assegurada se toda interrupção no canal de voz e/ou nos canais a de sinalização (p. ex.: a retirada de serviço dos equipamentos de comutação de saída ou de entrada) sempre resultar na interrupção do canal b correspondente. Desta forma, os equipamentos de comutação de entrada e saída e os equipamentos PCM devem ser projetados de tal forma que, em situação de falha, sejam enviados os sinais a = 1 e b = 1. Consequentemente, uma falha no lado de saída faz com que o lado de entrada, se este estiver ocupado, interprete a recepção de af= 1, como desligar para frente; se estiver livre, bf= 1 faz com que este lado da entrada seja bloqueado. Uma falha no lado de entrada resulta em bloqueio no lado de saída, pois bb = 1, se este estiver livre. Se estiver ocupado ab = 1 é b interpretado como "assinante B repõe", iniciando-se o processo de desconexão por temporização.

 

Serviços Suplementares

O assinante passa a ter a condição de utilizar cada um dos serviços suplementares objeto deste documento através da função "atribuição". Esta função deve ser comandada pela Empresa operadora.

O assinante perde a condição de utilizar cada um dos serviços suplementares objeto deste documento, através da função "retirada". Esta função deve ser comandada pela Empresa operadora.

As seguintes funções podem estar associadas aos serviços objeto deste documento e serem comandadas diretamente pelo assinante:

Programação - permite a inserção ou alteração de informações na memória a central CPA-T, necessárias para utilização efetiva do serviço;

Cancelamento - permite o cancelamento de informações programadas, correspondentes ao serviço;

Verificação - permite verificar se uma dada informação está ou não programada;

Utilização Efetiva - dá início ao tratamento de uma conexão conforme o serviço ao qual o assinante tem direito.

Deve ser possível o comando das funções de programação, cancelamento e verificação pela Empresa operadora, por comunicação homem-máquina, com resultados equivalentes aos obtidos pelos comandos do assinante.

Os comandos para as funções de programação, cancelamento e verificação podem ser formados pelos seguintes campos:

Prefixo (PX) - indica à central CPA-T que se trata de um serviço suplementar, e indica também a função que deve ser executada. Os prefixos correspondentes às funções são os seguintes:

Código do Serviço (CS) - informa qual o serviço a ser tratado. É um código numérico de 2 (dois) algarismos;

Informação Suplementar (SI) - contém qualquer informação necessária à execução da função comandada que não seja PX, CS ou SX. Este campo pode conter mais que uma informação. Cada informação é precedida de um símbolo;

Sufixo (SX) - indica o fim comando. É utilizado o símbolo para as funções de programação, cancelamento e verificação.

O formato geral de um comando de programação, cancelamento ou verificação é o seguinte:

    PX CS [ * SI ] SX

    onde: o campo entre colchetes pode ou não existir, dependendo do serviço ou da função.

Os comandos de programação, cancelamento e verificação devem ser enviados a partir da recepção do sinal acústico Tom de Discar ou do Tom de Aviso de Programação, após a retirada do fone do gancho.

Após o comando de programação, de cancelamento ou de verificação, é necessário enviar ao assinante informações como resposta ao comando. Esta informação é uma mensagem gravada:

Mensagem de Operação Aceita (MOA) - para informar que o comando foi aceito e que a função correspondente foi executada, ou que a resposta ao comando de verificação é positiva.

Mensagem de Operação Incorreta (MOI) - para informar que houve erro de sintaxe no comando ou que o assinante não tem direito ao serviço solicitado, ou ainda, que a resposta ao comando de verificação é negativa.

Considera-se que houve erro de sintaxe para fins deste documento se:

  Não foram observadas as regras para formação de comando conforme definidas em 4.05 e 4.06;

As informações suplementares (I S) não seguiram a sequência definida para cada comando e serviço.

O assinante deve receber MOI:

Caso o CS seja inexistente e o assinante possua pelo menos um serviço suplementar com procedimentos de programação, cancelamento e verificação;

Caso o assinante não tenha direito ao CS utilizado e possua pelo menos um serviço suplementar com procedimentos de programação, verificação e cancelamento;

Caso o assinante não possua serviço suplementar com procedimentos de programação, verificação e cancelamento, e simule estes procedimentos;

Demais casos previstos em cada serviço.

Os comandos para utilização efetiva são específicos para cada serviço e são estabelecidos no item 3.7 deste documento.

A utilização de vários serviços em um terminal de assinante é possível, desde que respeitadas as restrições de compatibilidade e prioridade constantes da Tabela 10.

LEGENDA:
- INCOMPATÍVEIS

+ COMPATÍVEIS

i/j INDICA QUE O SERVIÇO “i” É PRIORITÁRIO EM RELAÇÃO A “j” QUANTO A UTILIZAÇÃO

Tabela 10.

Dois serviços são "compatíveis", para os fins deste documento, se não houver restrições quanto as suas atribuições num mesmo período de tempo a um mesmo terminal.

Um serviço é "prioritário" com relação a outro quando, programados num mesmo período de tempo, é possível a utilização do prioritário enquanto o outro é recusado. A prioridade não depende da ordem em que foram programados e sim das especificações de cada serviço.

As possibilidades técnicas de tarifação das funções dos serviços suplementares estão especificadas na Tabela 11. A atribuição dos serviços deve ser tarifada por procedimentos administrativos da Empresa operadora.

Tabela 11.

OBSERVAÇÕES:

Em centrais que utilizam o processo de tarifação por pulsos, o assinante ao utilizar uma função do serviço assinalada com X, será tarifado com um trem de pulsos (zero a “n”), programado pela Empresa operadora para cada função do serviço.

Em centrais que utilizam o serviço por bilhetagem na própria central, a utilização das funções assinaladas com X deve corresponder a uma referência no bilhetador de modo a permitir o processamento posterior da tarifação equivalente ao especificado na observação 1.

A(s) chamada(s) será(ão) tarifada(s) normalmente para o assinante que a(s) originou, por trecho.

A central deve possibilitar que as sessões de CHM do usuário sejam tarifadas por volume de dados, contados na forma de “n”(128 < n < 256) octetos equivalentes a 1 (um) pulso. O valor de “n” deve ser programável na central, com valor único para todos os usuários do serviço.

 

Definição e utilização dos Serviços

Observação: Os símbolos e mnemônicos utilizados para descrever os procedimentos dos assinantes a seguir são apresentados no Tabela 12, com os respectivos significados; os códigos dos serviços (CS) estão apresentados na Tabela 13.

 

MNEMÔNICO

SIGNIFICADO

SINAIS DE

 LINHA

RF

R

DL

Assinante retira o fone do gancho

Assinante envia sinal de Retomada do Tom de Discar

Assinante desliga

 

INFORMAÇÕES

SUPLEMENTARES

 

NAb

NB

NC

HHMM

CH

Assinante disca um número abreviado

Assinante disca número completo do assinante B

Assinante disca número completo do assinante C

Assinante disca os números correspondentes a hora (HH) e minuto (MM)

Assinante disca o código chave

SINAIS ACÚSTICOS

 OU MENSAGENS

 

TO

TD

TCC

TCE

MOA

MOI

Assinante recebe Tom de Ocupado

Assinante recebe Tom de Discar ou Tom de Aviso de Programação

Assinante recebe Tom de Controle de Chamada

Assinante recebe Tom de Chamada em Espera

Assinante recebe Mensagem de Operação Aceita

Assinante recebe Mensagem de Operação Incorreta

ESTADO

DA

CHAMADA

X-Y, X-C

X-Y-C

EN

Comunicação estabelecida entre X e Y , X e C

Comunicação de conferência entre X, Y e C

Encaminhamento Normal de Chamada

Tabela 12.

 

SERVIÇO

CÓDIGO

(CS)

Discagem Abreviada

Linha Executiva

Despertador Automático

Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas      

Transferência Temporária      

Não Perturbe

Chamada em Espera  

Transferência Automática em Caso de Ocupado

Transferência Automática em Caso de Não Responde

Chamada Registrada

51

53

55

33

21

26

43

63

61

66

Tabela 13.

Discagem Abreviada

Definição - Consiste no envio de números abreviados através do aparelho telefônico, que são convertidos na central CPA-T local, para os correspondentes números previamente programados, permitindo o encaminhamento normal das chamadas;

 Procedimentos do Assinante:

RF TD * CS * NAb * NB # TCC MOA (ou MOI) TO DL

Caso esse número abreviado esteja associado anteriormente a outro número, fica valendo esta programação.

 RF TD # CS * NAb # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD * # CS * NAb * NB # TCC MOA (ou MOl) TO DL

RF TD NAb # EN (ou TCC MOI TO DL)

    Observações:

O número abreviado (NAb) pode assumir os seguintes valores: NAb = 0, 1, 2, ..., 99.

A lista de números abreviados de cada assinante deve conter números sequenciais iniciando sempre com o número 0 (zero).

A capacidade de números abreviados por assinante é um parâmetro introduzido pela Empresa operadora, devendo assumir valor múltiplo de 10.

O número completo (NB) deve ser aquele que o assinante discaria em chamada normal.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições referidas acima.

O terminal de assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial.

Linha Direta

Definição - Consiste no encaminhamento automático de uma chamada a um assinante predeterminado, via rede telefônica comutada, quando o assinante retira o fone do gancho;

Procedimentos do Assinante: Utilização efetiva - o assinante origina uma chamada retirando apenas o fone do gancho.

RF EN

Observações:

As chamadas terminadas não são afetadas.

O Tom de Discar não é enviado.

O serviço deve permitir chamada para assinante local, nacional ou internacional.

A programação e o cancelamento do número desejado são feitos pela Empresa operadora.                                 

A atribuição deste serviço independente do tipo de aparelho do assinante.

Linha Executiva

Definição - Consiste no encaminhamento automático de uma chamada a um número programado, via rede telefônica comutada, caso o assinante não inicie a discagem dentro de um período de supervisão.

Procedimentos do Assinante:

RF TD * CS * NB # TCC MOA (ou MOI) TO DL

Uma programação anula automaticamente a anterior.

RF TD # CS # TCC MOA (ou MOl) TO DL

RF TD * # CS * NB # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD EN (após vencimento do período de supervisão).

Observações:

As chamadas terminadas não são afetadas.

O período de supervisão de tempo esta especificado no item 3.16 deste documento.

O terminal do assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial. O serviço pode também ser oferecido para assinante com parelho decádico, e nesse caso, a programação e cancelamento do número desejado devem ser solicitados à Empresa operadora.

O número a ser chamado (NB) deve ser aquele que o assinante discaria em chamada normal.

Durante o período de supervisão, o assinante pode originar chamadas normalmente.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições referidas acima.

Deve haver uso normal do terminal quando o serviço estiver atribuído e não estiver programado.

Despertador Automático

Definição - Consiste na geração automática de chamadas para um assinante, em horários pré-programados pelo mesmo.

Procedimentos do Assinante

RF TD * CS * HHMM # TCC MOA (ou MOI) TO DL

Quando houver congestionamento no serviço, o assinante deve receber uma mensagem não sincronizada com gravação especifica:

RF TD * CS * HHMM # MENS TO DL
Caso o assinante deseje programar mais de um horário, deverá repetir o procedimento acima.

RF TD # CS * HHMM # TCC MOA (ou MOI) TO DL

ou pode cancelar todas de uma vez usando o seguinte procedimento:

RF TD # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD * # CS * HHMM # TCC MOA (ou MOI) TO DL

Observações:

O horário a ser programado pode assumir os seguintes valores:

HH = 00 , 01 , 02 , ..... ,.23 e MM = 00, 01, 02 , .... , 58, 59.

Os horários devem ser programados com antecedência máxima de 24 horas.

Deve ser gerada uma chamada no intervalo compreendido entre o horário programado e 10 minutos antes. Caso haja insucesso na primeira chamada, são geradas no máximo duas novas chamadas até 5 minutos após o horário programado. Se as chamadas forem mal sucedidas, uma informação é registrada na central CPA-T, relatando o ocorrido.

A temporização para atendimento está especificada na Prática no item 3.16 deste documento.

Ao atender a chamada programada, o assinante receberá uma mensagem gravada, não sincronizada, ao fim da qual a conexão será desfeita e o assinante passará a receber o Tom de Ocupado.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições referidas acima.

    7. O terminal de assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial.

Bloqueio de Chamadas Originadas

Definição - Consiste em bloquear todas as chamadas originadas para todas ou para determinadas direções.

Procedimentos do Assinante: O serviço não requer nenhum procedimento especial do assinante a partir do seu aparelho.

Observações:

Devem ser previstas pelo menos 16 discriminações diferentes de restrições especificas para cada projeto, a critério da Empresa operadora.

A programação e cancelamento da discriminação de restrição são feitas pela Empresa operadora.

O terminal de assinante pode ser aparelho decádico ou a teclado com sinalização multifrequencial.

O tráfego terminado não é afetado

 Deve ser enviado MOI ao terminal de assinante, ao retirar o fone do gancho, se todas as direções estiverem bloqueadas ou se for tentada uma direção negada.

Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas

Definição - Permite que o assinante possa escolher uma discriminação de restrição para chamadas originadas entre assinante irrestrito e outra discriminação de restrição previamente estabelecida.

Procedimentos do Assinante

 RF TD * CS * CH # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD # CS * CH # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD * # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

Observações:

A discriminação de restrição escolhida entre aquelas previstas para o serviço Bloqueio de Chamadas Originadas.

A discriminação de restrição, bem como o código chave (CH), são programados pela Empresa operadora.

 O terminal de assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial.

 O código chave (CH) deve ser um número de quatro algarismos (0000 a 9999), por prefixo de central.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

     Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições referidas acima.

Transferência Automática para Telefonista

Definição - Consiste em interceptar e direcionar para uma telefonista as chamadas destinadas ao assinante que dispõe deste serviço, a fim de que sejam anotadas e/ou prestadas informações.

Procedimentos do Assinante - O serviço não requer nenhum procedimento especial do assinante a partir do seu aparelho.

Observações:

O tráfego originado não é afetado.

Este serviço é solicitado pelo assinante, para um período determinado, e os comandos para programação e cancelamento são dados pela Empresa operadora.

O terminal de assinante pode ser um aparelho decádico ou a teclado com sinalização multifrequencial.

As chamadas são transferidas independentemente do estado do assinante B.

Ao originar uma chamada, o assinante que dispõe do serviço deve receber, em lugar do Tom de Discar, o Tom de Aviso de Programação, de modo a alertá-lo que o serviço está programado. O Tom de Aviso de Programação deve possuir as seguintes características:

- A frequência utilizada deve ser de (425 ± 25) Hz.

- O tom de aviso de programação deve ser um sinal com a seguinte cadência: período de tom igual a 125 ms ± 10%; período de silêncio igual a 125 ms ± 10%

Transferência Temporária

Definição - Permite que as chamadas destinadas ao assinante que dispõe do serviço sejam transferidas para um outro número.

Procedimentos do Assinante

RF TD * CS * NC # TC MOA (ou MOI) TO DL

Uma programação anula automaticamente a anterior.

RF TD # CS # TC MOA (ou MO I) TO DL

RF TD * # CS * NC # TCC MOA (ou MOI) TO DL

    Observações:

A central CPA-T deve permitir que as chamadas direcionadas ao assinante que dispõe do serviço sejam transferidas para qualquer número de assinante nacional. A central CPA-T deve possibilitar também que a transferência seja restrita a uma área de numeração menor, analisando, no mínimo, os 4 (quatro) primeiros dígitos de NC.

Quando o assinante C (para onde a chamada é transferida) estiver na mesma central do assinante B (assinante que possui o serviço), a chamada deve terminar em C, mesmo que este possua um dos seguintes tipos de serviços: Transferência Temporária, Transferência Automática para Telefonista, Transferência Automática em Caso de Não responde, Transferência Automática em Caso de Ocupado, Consulta/Transferência e Conferência.

Caso o assinante C esteja em outra central CPA da mesma área local, a central de B deve enviar um sinal de registrador para frente que caracterize a transferência (sinal II-11 das Sinalizações Entre Registradores MFC e 5S ou indicação de chamada transferida na SCC#7), para que a central de C iniba os serviços de transferência citados na observação anterior que possibilitem a C transferir a chamada, mesmo já estando programada a transferência no terminal de C.

O tráfego originado não é afetado.

A central CPA-T deve possibilitar por meio de CHM o envio ou não de mensagem gravada ao assinante chamador, antes que este receba o Tom de Controle de Chamada ou Tom de Ocupado, informando que a chamada está sendo transferida.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação deve ser enviada tão logo seja detectada uma das condições acima descritas.

O terminal do assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial.

As chamadas são transferidas independentemente do estado do assinante B.

Ao originar uma chamada, o assinante que dispõe do serviço estando programada a transferência, em lugar de receber o Tom de Discar, deve receber o Tom de Aviso de Programação, definido no item 3.7.7.

Transferência Automática em Caso de Não Responde

Definição - Consiste em transferir as chamadas destinadas ao assinante que dispõe deste serviço para um outro número, programado pelo assinante ou pela Empresa operadora, caso não haja atendimento dentro de um período de supervisão.

Procedimentos do Assinante

RF TD * CS * NC # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD # CS # TCC MOA ( ou MOI) TO DL

RF TD * # CS * NC # TCC MOA (ou MOI) TO DL

    Observações:

O tráfego originado não é afetado.

A central CPA-T deve permitir que as chamadas direcionadas ao assinante que dispõe do serviço sejam transferidas para qualquer número de assinante nacional. A central CPA-T deve possibilitar também que a transferência seja restrita a uma área de numeração menor, analisando, no mínimo, os 4 (quatro) primeiros dígitos de NC.

O cancelamento do número para onde as chamadas devem ser transferidas também pode ser feito pela Empresa operadora.

Quando o assinante C (para onde a chamada é transferida) estiver na mesma central do Assinante B (assinante que possui o serviço) a chamada deve terminar em C, mesmo que este possua um dos seguintes tipos de serviços: Transferência Temporária, Transferência Automática para Telefonista, Transferência Automática em Caso de Não Responde, Transferência Automática em Caso de Ocupado, Consulta/Transferência e Conferência.

Caso o assinante C esteja em outra central da mesma área local, a central de B deve enviar um sinal de registrador para frente que caracterize a transferência (sinal II - 11 das Sinalizações Entre Registradores MFC e 5S ou indicação de chamada transferida na SCC#7) para que a central de C iniba os serviços de transferência citados na observação anterior que possibilitem a C transferir a chamada, mesmo já estando programada a transferência no terminal de C.

A central CPA-T deve possibilitar por meio de CHM o envio ou não de mensagem gravada ao assinante chamador, antes que este receba o Tom de Controle de Chamada ou Tom de Ocupado, informando que a chamada está sendo transferida.

O período de supervisão está especificado no item 3.16 deste documento.

O terminal do assinante pode ser um aparelho decádico (programação, verificação e cancelamento pela Empresa operadora) ou a teclado com sinalização multifrequencial (programação, verificação e cancelamento pelo assinante).

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação deve ser enviada tão logo seja detectada uma das condições acima.

Não perturbe

Definição - Consiste em interceptar e direcionar para uma máquina anunciadora as chamadas destinadas ao assinante que dispõe deste serviço.

Procedimentos do Assinante

RF TD * CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD * # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

    Observações:

O tráfego originado não é alterado.

As chamadas são transferidas independentemente do estado do assinante B.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições acima referidas.

O terminal do assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial.

Ao originar uma chamada, o assinante que dispõe do serviço, estando programada a Transferência, deve receber o Tom de Aviso de Programação, em lugar de receber o Tom de Discar, definido no item 3.7.7, de modo a alertá-lo que o serviço está programado.

Transferência automática em Caso de Ocupado

Definição - Consiste em transferir as chamadas destinadas a um terminal de assinante ocupado que dispõe do serviço, para outro número programado pelo assinante, ou pela Empresa operadora a pedido do assinante.

Procedimentos do Assinante

RF TD * CS * NC # TCC MOA (ou MOl) TO DL

RF TD # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD * # CS * NC # TCC MOA (MOI) TO DL

Observações:

A central CPA-T deve permitir que as chamadas direcionadas ao assinante que dispõe do serviço sejam transferidas para qualquer número de assinante nacional. A central CPA-T deve possibilitar também que a transferência seja restrita a uma área de numeração menor, analisando, no mínimo, os 4 (quatro) primeiros dígitos de NC.

Quando o assinante C (para onde a chamada é transferida) estiver na mesma central do assinante B (assinante que possui o serviço), a chamada deve terminar em C, mesmo que este possua um dos seguintes tipos de transferência: Transferência Temporária, Transferência Automática para Telefonista, Transferência Automática em caso de Não Responde, Transferência Automática em caso de Ocupado, Consulta/Transferência e Conferência.  

Caso o assinante C esteja em outra central da mesma área local, a central de B deve enviar um sinal de registrador para frente que caracterize a transferência, (sinal II-11 das Sinalizações Entre Registradores MFC e 5S ou indicação de chamada transferida na SCC#7) para que a central de C iniba os serviços de transferência citados na observação anterior que possibilitem a C transferir a chamada, mesmo já estando programada a transferência no terminal de C.

A central CPA-T deve possibilitar por meio de CHM o envio ou não de mensagem gravada ao assinante chamador, antes que este receba o Tom de Controle de Chamada ou Tom de Ocupado, informando que a chamada está sendo transferida.

O cancelamento do número para onde as chamadas devem ser transferidas também pode ser feito pela Empresa operadora.

O terminal de assinante pode ser um aparelho decádico (programação, cancelamento e verificação pela Empresa operadora) ou a teclado com sinalização multifrequencial (programação, cancelamento e verificação pelo Assinante).

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

     Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições acima.

Chamada em Espera

Definição - Consiste numa indicação ao assinante, que dispõe desse serviço, já em fase de conversão, de que existe uma tentativa de estabelecer uma conexão a seu número. Esta indicação é feita por um tom especial (Tom de Chamada em Espera - TCE) perceptível, preferencialmente, somente pelo assinante chamado. O assinante chamado pode atender a segunda chamada retendo a primeira, posteriormente voltando à primeira chamada, ou escolher entre as duas. O originador da segunda chamada recebe Tom de Controle de Chamada durante o envio do TCE para o assinante que dispõe deste serviço.

Procedimentos do Assinante - Nos procedimentos à seguir considera-se X o assinante que tem o serviço de Chamada em Espera, Y o assinante com quem está conectado na ligação original, C o assinante que chama X.

RF TD * CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

RF TD # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

Após este procedimento, nas chamadas destinadas a ele quando em conversação, é enviada a condição de ocupado, como em chamadas normais.

RF TD * # CS # TCC MOA (ou MOI) TO DL

X-Y TCE R TD l X- C (com liberação de Y)

A desconexão do assinante Y é feita como em chamada normal.

X-Y TCE R TD 2 X- C (com retenção de Y).

X-C R TD 2 X-Y (com retenção de C).

X-Y R TD 2 X-C (com retenção de Y).

X-C R TD l X-Y (com liberação de C).

X-Y R TD l X-C (com liberação de Y).

A desconexão do assinante liberado é feita como em chamada normal.

Observações:

As características do sinal de Retomada do Tom de Discar (R) estão especificadas no item 3.8.14 deste documento.

As características do sinal TCE são as seguintes:

- A frequência utilizada deve ser de (425 ± 25) Hz.

- O tom de aviso de chamada em espera deve ser um sinal com a seguinte cadência:

- Período de tom de 60 ms ± 10%.

- Período de silêncio de 250 ms ± 10%.

- Período de tom de 60 ms ± 10%.

- Período de silêncio de 5000 ms ± 10%.

Caso X desligue ao receber TCE, o sistema deve oferecer proteção às conexões envolvidas para que C não receba Tom de Ocupado antes do término de Temporização para atendimento na conexão C-X em espera.

O assinante que dispõe do serviço será considerado na condição de ocupado, quando:

Caso X esteja em conversação com Y, e C esteja retido o desligamento de X deve dar inicio à liberação do assinante Y como em chamada normal X-Y, e X deve receber corrente de toque restabelecendo a conversação X-C ao atender.

Caso X esteja em conversação com C, e Y esteja retido, o desligamento de X deve dar início à liberação do assinante C, como se fosse uma chamada normal X-C, e X deve receber corrente de toque, restabelecendo a conversação X-Y ao atender.

Isto deve ocorrer mesmo que Y tenha reposto, durante a supervisão de tempo para desligamento de X.

Caso X esteja em conversação com Y, e C esteja retido o desligamento de Y deve dar início à sua liberação (Y), como em chamada normal X-Y, porém X deve ter condições de passar à ligação com C, procedendo como descrito no último inciso da alínea b.

Caso X esteja em conversação com C, e Y esteja retido, o desligamento de C deve dar início à sua liberação (C), como em chamada normal X-C, porém X deve ter condições de passar à ligação com Y, procedendo como descrito no último inciso da alínea b.

Caso o assinante que está retido desligue, deve-se dar início a liberação do mesmo, como em chamada normal entre esse assinante e X, porém, sem interferir na outra ligação.

Caso vença a temporização do envio de TD numa passagem de uma ligação para outra, após o sinal de Retomada do Tom de Discar (R), o assinante deve receber Tom de Ocupado, de tal forma que X possa retornar ao assinante com quem estava conectado antes do sinal R, através do seguinte procedimento:

TO R X-Y (ou X-C) com retenção de C (ou Y).

Caso o assinante X disque um número diferente de l ou 2 durante a recepção de TD, deve retornar a ligação anterior.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:

Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições referidas acima.

A temporização do TCE está especificada na Prática no item 3.16 deste documento.

O terminal do assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial, com possibilidade de enviar o sinal de Retomada do Tom de Discar através da tecla R.

Prioridade

Definição - As chamadas originadas por assinantes que dispõem desse serviço são encaminhadas com prioridade em situações anormais como por exemplo:

Em qualquer situação, o comando para programar e cancelar será feito pela Empresa operadora.

Procedimento do Assinante - O serviço não requer nenhum procedimento especial do assinante a partir do seu aparelho.

    Observações:

1. A partir da programação do serviço, as chamadas originadas por assinantes que não dispõem do mesmo, poderão ser bloqueadas por limitação de trafego.

2. As chamadas já estabelecidas não são prejudicadas.

3. O terminal do assinante pode ser um aparelho decádico ou a teclado com sinalização multifrequencial.

Registro Detalhado de Chamadas Originadas

Definição - Consiste no registro de todas as chamadas atendidas, que foram originadas por assinantes que dispõem deste serviço, durante um determinado período.

Procedimento do Assinante - O serviço não requer nenhum procedimento especial do assinante a partir do seu aparelho.

    Observações:

Este serviço é solicitado pelo assinante para um período determinado, e a programação e cancelamento são feitos pela Empresa operadora.

As seguintes informações são registradas:

Deve ser registrado o número completo do destino no caso dos serviços abaixo:

Deve ser feito também o registro detalhado de chamadas para o assinante “C” para os serviços abaixo:

Para as ligações com finalidade de programação, cancelamento ou verificação, caso sejam tarifadas devem ser registrados:

Caso o assinante possua o serviço de Transferência Automática para Telefonista devem ser registrados:

Caso o assinante possua o serviço de Transferência Temporária, Transferência Automática em Caso de Não Responde ou Transferência Automática em Caso de Ocupado devem ser registrados:

Caso o assinante possua o serviço Despertador Automático e, a chamada de despertar seja tarifada, devem ser registrados:

O terminal do assinante pode ser um aparelho decádico ou a teclado com sinalização multifrequencial.

Consulta

Definição - Consiste em permitir ao assinante (chamador ou chamado) envolvido em uma ligação telefônica estabelecer uma nova chamada, retendo a ligação original. O assinante pode alternar entre uma ligação e outra, ou pode passar de uma ligação para outra, liberando aquela.

Procedimentos do Assinante - Nos procedimentos a seguir considera-se X assinante que tem o serviço de consulta; Y o assinante com quem está conectado na ligação original; C o assinante consultado.

X-Y R TD NC EN (com retenção de Y)
 
    Nota:

    O assinante X pode voltar a Y, sem ter completada a ligação de consulta (durante a fase de discagem, recebendo Tom de Ocupado, Tom de Número Inacessível, Tom de Controle de Chamada ou após receber MOI),procedendo da seguinte forma:

... R X-Y

X-C R TD 2 X-Y (com retenção de C)

X-Y R TD 2 X-C ( com retenção em Y)

X-C R TD l X-Y (com liberação de C)

X-Y R TD l X-C (com liberação de Y)

A desconexão do assinante liberado é feita como em chamada normal.

    Observações:

As características do Sinal de Retomada do Tom de Discar (R) estão especificadas no item 3.8.14 deste documento.

Caso X esteja em conversação com Y, e C esteja retido, o desligamento de X deve dar início à liberação do assinante Y como se fosse uma chamada normal X-Y, e X deve receber corrente de toque, restabelecendo a conexão X-C ao atender. Isto deve ocorrer mesmo que C tenha reposto, durante a supervisão de tempo sem desligamento de X.

Caso X esteja em conversação com C e Y esteja retido, o desligamento de X deve dar início à liberação do assinante C como se fosse uma chamada normal X-C, e X deve receber corrente de toque, restabelecendo a conexão X-Y ao atender. Isto deve ocorrer mesmo que Y tenha reposto, durante a supervisão de tempo para desligamento de X.    

Caso X esteja em conversação com Y, e C esteja retido, o desligamento de Y deve dar início a sua liberação (Y), como em chamada normal X-Y, porém X deve ter condições de passar à ligação com C, procedendo como descrito no último inciso da alínea b.

Caso X esteja em conversação com C, e Y esteja retido, o desligamento de C deve dar início à sua liberação (C), como em chamada normal X-C, porém, X deve ter condições de passar para a ligação com Y, procedendo como descrito no último inciso da alínea b.

Caso o assinante que está retido desligue, deve-se dar início à liberação do mesmo, como em chamada normal entre esse assinante e X, porém sem interferência na outra ligação.

Caso X esteja tentando passar a ligação X-Y, para X-C e desligue ao receber o tom de discar após enviar o sinal R, deve ser rechamado por Y desde que Y não tenha desligado e não haja vencido a temporização para desligamento de X. Ao atender a rechamada será restabelecida a ligação X-Y.

Caso vença a temporização do envio de TD, numa passagem de uma ligação para outra, após o sinal de Retomada do Tom de Discar (R), o assinante deve receber Tom de Ocupado de tal forma que X possa retornar ao assinante com quem estava conectado antes do sinal R, através do seguinte procedimento:

TO R X-Y (ou X-C) com retenção de C (ou Y)

Caso o assinante X disque um número diferente de 1 ou 2, nas passagens de uma ligação para outra, deve voltar a ligação anterior.

O assinante X pode realizar chamada de consulta a qualquer assinante nacional. A central CPA-T deve possibilitar também que a consulta seja restrita a uma área de numeração menor, analisando, no mínimo os 4 (quatro) primeiros dígitos de NC.

O aparelho do assinante pode ser decádico ou teclado, com sinalização multifrequencial, com possibilidade de enviar o sinal de Retomada do Tom de Discar através da tecla R.

Os comandos para programação e cancelamento são feitos pela Empresa operadora.

Consulta/Transferência

Definição - Consiste em permitir os recursos do serviço Consulta e mais, a possibilidade de transferir a chamada, liberando-se. O assinante só poderá executar a transferência se estiver na condição de assinante chamado.

Procedimentos do Assinante - Nos procedimentos do assinante a seguir considera-se X o assinante que tem o serviço de consulta/transferência; Y, o assinante com quem está conectado na ligação original; C o assinante consultado e que será ligado a Y.

X-Y (ou X-C) R TD 4

TO DL (com conexão entre Y e C)

Caso X tente realizar uma transferência não permitida, deve voltar a ligação anterior.

    Observações:

As características do sinal de Retomada do Tom de Discar (R) estão especificados no item 3.8.14 deste documento.

Os procedimentos de consulta neste serviço são aqueles definidos no item 3.7.15, Consulta.

Caso vença a temporização do envio de Tom de Discar, no procedimento de transferência o assinante X deve receber Tom de Ocupado de tal forma que X possa retornar ao assinante com quem estava conectado anteriormente através do seguinte procedimento:

TO R X-Y (ou X-C) com retenção de C (ou Y).

Caso o assinante X disque um número diferente de 1, 2 ou 4, para passar de uma ligação para outra, ou para transferir, deve retornar à ligação anterior.

O terminal de assinante pode ser um aparelho decádico ou teclado com sinalização multifrequencial, capaz de enviar o sinal de Retomada do Tom de Discar através da tecla R.

Os comandos para programação e cancelamento são dados pela Empresa operadora.

Quando o assinante C (para onde a chamada é transferida) estiver na mesma Central do assinante X, a chamada deve terminar em C, mesmo que este possua um dos seguintes tipos de serviços: Transferência Temporária, Transferência Automática para Telefonista, Transferência Automática em Caso de Não Responde, Transferência Automática em Caso de Ocupado, Consulta/Transferência e Conferência,

Caso o assinante C esteja em outra central CPA da mesma área local do assinante X, a central de X, na chamada de consulta deve enviar um sinal de registrador para frente que caracterize a transferência (Sinal II-11 das Sinalizações Entre Registradores MFC e 5S ou indicação de chamada transferida na SCC#7) para que a central de C iniba os serviços de transferência citados na observação anterior que possibilitem a C transferir a chamada, mesmo já estando programada transferência no terminal de C.

A localização do assinante C é limitada pelo serviço de Consulta (ver observação X do item 3.7.15).

Conferência

Definição - Consiste em permitir todos os recursos do serviço Consulta /Transferência e mais, a possibilidade de estabelecer uma ligação envolvendo simultaneamente as três partes.

Procedimentos do Assinante - Nos procedimentos a seguir, considera-se X o assinante que tem o serviço de Conferência; Y o assinante com quem está conectado na ligação original; C, o assinante consultado e que participará da conferência com X e Y.

Estabelecimento de conferência - assinante X durante a conversação com Y ou C pode estabelecer a ligação de conferência, através do seguinte procedimento:

X-Y (ou X-C) R TD 3 X-Y-C

Observações:

As características do sinal de Retomada do Tom de Discar (R) estão especificadas no item 3.8.14 desse documento.

Os procedimentos para Consulta e Transferência neste serviço são aqueles descritos nos itens 3.7.15 Consulta e 3.7.16 Consulta/Transferência.

Caso vença a temporização de envio do TD após o sinal de Retomada do Tom de Discar (R), no procedimento para estabelecimento de conferencia, o assinante X deve receber Tom de Ocupado de tal forma que possa retornar ao assinante com quem estava conectado antes do sinal R, através do seguinte procedimento:

TO R X-Y (ou X-C) com retenção de C (ou Y).

Caso o assinante X disque um número diferente de 1, 2, 3 ou 4 para passar de uma ligação para outra, para transferir, ou para estabelecer conferência, deve retornar à ligação anterior.

Durante a conferência se houver desligamento de X, deve-se dar início à liberação dos assinantes envolvidos, como em chamadas normais X-Y e X-C.

Durante a conferência, o desligamento de Y deve dar início à sua liberação como em chamada normal X-Y, porém, a ligação X-C deve ser mantida.

Durante a conferência, o desligamento de C deve dar início à sua liberação (C), como em chamada normal X-C, porém, a ligação X-Y deve ser mantida.

O terminal de assinante deve ser um aparelho decádico ou a teclado, como sinalização multifrequencial, capaz de enviar o sinal de Retomada do Tom de Discar através da tecla R.

Os comandos para programação e cancelamento são dados pela Empresa operadora.

Quando o assinante C estiver na mesma central do assinante X, deve ser impossibilitado a C transferir a chamada, durante a utilização dos procedimentos de Conferência pelo assinante X, inibindo-se qualquer dos seguintes tipos de serviços que C possua: Transferência Temporária, Transferência Automática para Telefonista, Transferência Automática em Caso de Não Responde, Transferência Automática em Caso de Ocupado, Consulta/Transferência e Conferência.

Caso o assinante C esteja em outra central CPA da mesma área local do assinante X, a central de X, na chamada de consulta deve enviar um sinal de registrador para frente (sinal II-11 das Sinalizações Entre Registradores MFC e 5S ou indicação de chamada transferida na SCC#7) que caracterize a transferência para que a central de C iniba os serviços de transferência citados na observação anterior que possibilitem a C transferir a chamada, mesmo já estando programada a transferência no terminal de C.

A localização do assinante C é limitada pelo serviço de Consulta (ver observação X do item 3.7.15)

O assinante X não pode transferir Y para C, quando estiver estabelecida a Conferência.

Chamada Registrada

Definição - Consiste em possibilitar ao assinante que dispõe desse serviço, repetir a chamada ao último número discado, mediante a discagem de um código simplificado.

Procedimentos do Assinante

RF TD * CS # EN

Observações:

É possível registrar somente uma chamada por vez.

Um novo registro implica no cancelamento automático do anterior.

O terminal de assinante deve ser um aparelho a teclado com sinalização multifrequencial.

O serviço deve possibilitar o registro de chamada para qualquer número de assinante, inclusive internacional.

 Chamada de Consulta, ou seja, estabelecimento de chamada a um terceiro assinante enquanto o interlocutor da chamada original é colocado em retenção, não pode ser registrada.

O assinante recebe MOI nos seguintes casos:    

Esta informação pode ser enviada tão logo seja detectada uma das condições acima referidas.

O último número chamado pelo assinante que dispõe do serviço deve ser sempre memorizado na central CPA-T sem qualquer ação do assinante, até que se efetue nova chamada normal. Haverá o cancelamento automático pela discagem de um novo número, podendo também ocorrer por supervisão de tempo (mínimo de 10 minutos).

 

Interfaces com Equipamentos Terminais

A Central CPA-T deve proporcionar a todos os equipamentos terminais a possibilidade de receber e de originar chamadas.

A Central CPA-T deve estar equipada para receber e atender:

sinalização decádica para terminal de assinante com discriminação de telefone decádico.

sinalização decádica e multifrequencial para terminal de assinante com discriminação de telefone multifrequencial.

A corrente de Toque deve possuir as seguintes características:

A frequência utilizada deve ser de (25 ± 2,5) Hz.

A forma de onda deste sinal deve ser senoidal, tolerando-se uma distorção de até 15% (quinze por cento), para geradores dinâmicos, e de até 10% (dez por cento), para geradores estatísticos, medida na saída do equipamento gerador de corrente de toque (CT).

A cadência da corrente de toque deve ser:

I - período de toque de 1000 ms + 10%.

II - período de silêncio de 4000 ms + 10%.

O primeiro período de toque deve ser iniciado tão logo seja dado o comando para conexão da corrente de toque imediata, tolerando-se, no entanto, um atraso máximo de 100 ms.

A duração do primeiro período de toque, comandado pelos órgãos de controle, deve ser de, no mínimo, 100 ms.

A duração do primeiro período silencioso deve ser menor ou igual a 4.400 ms.

A corrente de toque deve ser interrompida tão logo o assinante chamado atenda, de tal forma que ele não a ouça através da cápsula receptora. É tolerado um atraso máximo de 300 ms em relação ao instante do atendimento.

A tensão do sinal, sem carga, em regime de emissão contínua na saída do respectivo gerador,, deve ser de (80 ± 10) VRMS, sobreposta a um potencial de (-48 ± 4) VCC.

a tensão a ser medida sobre uma carga de 6,8 μF + 250 Ω, alimentada a partir de um terminal telefônico da Central CPA-T, através de uma linha artificial de 5 km (0,4 mm, 280 Ω/km, 50 nF/km), deve ser de no mínimo 25 Vrms.

a tensão a ser medida sobre uma carga de 6,8 μF + 250 Ω, alimentada a partir de um terminal telefônico da Central CPA-T, através de uma linha artificial de 5 km (0,4 mm, 280 Ω/km, 50 nF/km), deve ser de no mínimo 25 Vrms.

As características de sinalização decádica reconhecidas pela CPA-T devem estar de acordo com a figura 31. Nestas características já foram considerados os supressores de centelha utilizados nos aparelhos telefônicos bem como a ligação de até 4 (quatro) aparelhos telefônicos ligados a linha (um principal + três Extensões). O reconhecimento de abertura e fechamento deve estar de acordo com o item 3.8.13.

Figura 31. Sinalização Decádica - Relação abertura/fechamento.

A forma de reconhecimento da pausa interdigital deve ser:

abaixo de 140 milissegundos não deve reconhecer como pausa interdigital ;

 entre 140 milissegundos e 200 milissegundos pode ou não reconhecer como pausa interdigital;

igual ou superior a 200 milissegundos deve reconhecer como interdigital.

Central CPA-T deve atender às características de sinalização multifrequencial especificadas na tabela 14.

Tabela 14. Características de Sinalização

A Central CPA-T deve possibilitar o envio ao TP, para coleta de fichas, das seguintes sinalizações por terminal:

inversão de polaridade (conforme Figura 32);

pulso de coleta de 12 kHz, com as seguintes características:

 

Figura 32. Pulsos de coleta.

Nas chamadas não tarifáveis, a Central CPA-T não deve enviar sinalização para coleta.

A CPA-T deve possibilitar o bloqueio de chamadas DIC/DLC terminadas em telefones públicos comunitários (TPC).

A Central CPA-T deve desconectar a chamada quando o TP informar a abertura forçada do enlace, dentro dos limites de corrente de supervisão especificados no item 3.8.13 e limites de tempo especificados no item 3.8.16.

A sinalização de linha e entre registradores, para a interface da Central CPA-T com os PABX dotados de facilidade DDR devem seguir os requisitos contidos nos itens 3.3, 3.4 e 3.5 e deve contemplar, no mínimo:

Sinalização entre registradores - Sinais para frente (recebidos pelo equipamento de controle da CPCT):

- I-1 até I-10;

- II-1 até II-8 e II-10.

Sinalização entre registradores - Sinais para trás (enviados pelos equipamentos de controle da CPCT):

- A-1, A-3, A-5, B-1, B-2 e B-4.

Sinalização de Linha para as fases de chamada: tronco livre, atendimento, desligamento, tronco bloqueado e ocupação. A sinalização de linha consta de quatro variantes, todas do tipo enlace-a-enlace, a saber:

- Sinalização E+M pulsada;

- Sinalização E+M contínua;

- Sinalização por corrente contínua;

- Sinalização R2 digital.

A tensão de alimentação fornecida pela Central CPA-T aos terminais que necessitem de tensão para o seu funcionamento, deve ser de (48 + 4) Vcc, através de ponte de alimentação de 2 x (220 +/- 50) Ω e para os demais admite-se fonte de corrente constante com as seguintes características:

•    quando em repouso a tensão não deve ser inferior -41,7Vcc;
•    a tensão total na linha telefônica, entre os fios a e b, incluindo a tensão de alimentação e a tensão de corrente de toque de campainha não deve exceder 180V;
•    a corrente de supervisão do enlace deve ser igual ou superior a 20mA, mesmo para máxima resistência de loop do assinante [1400Ω]

 A Central CPA-T deve reconhecer as modificações de estado de enlace para a supervisão durante as diversas fases da chamada, de acordo com os seguintes intervalos:

entre 0 mA a 5 mA, o enlace deve ser identificado como aberto;

entre 5 mA e 15 mA, o enlace pode ser identificado como aberto ou fechado;

acima de 15 mA o enlace deve ser identificado como fechado.

A Central CPA-T deve atender às seguintes características de tempo para reconhecimento do sinal de retomada do tom de discar:

T ≤ 140 ms: não deve reconhecer como sinal;

140 ms < T < 220 ms: pode ou não reconhecer como sinal;

220 ms ≤ T ≤ 900 ms: deve reconhecer como sinal;

900 ms < T < 1000 ms: pode ou não reconhecer como sinal;

T ≥ 1000 ms: não deve reconhecer como sinal.

O evento fechamento do enlace terminal deve ou não ser reconhecido quando uma transição de loop aberto [fone no gancho] para fechado [fone fora do gancho] estiver compreendido nos seguintes intervalos de tempo:

T ≤ 16 ms : não deve reconhecer o evento;

16 ms < T ≤ 160 ms : pode ou não reconhecer o evento ;

T > 160 ms : deve reconhecer o evento.

O evento abertura do enlace terminal deve ou não ser reconhecido quando uma transição de loop fechado [fone fora do gancho] para loop aberto [fone no gancho] estiver compreendido nos seguintes intervalos de tempo:

Terminais sem a facilidade de retomada do tom de discar:

T < 400 ms : não deve reconhecer o evento;

400 ms ≤ T ≤ 500 ms : pode ou não reconhecer o evento ;

T > 500 ms : deve reconhecer o evento.

Terminais com a facilidade de retomada do tom de discar:

T < 900 ms : não de reconhecer o evento;

900 ms ≤ T ≤ 1000 ms pode ou não de reconhecer o evento;

T > 1000 ms : deve reconhecer o evento.

Sinalização

Na Interface A Modificada, as junções a 64 kbits/s do enlace a 2MBits/s devem poder ser configuradas, a nível de canal, como unidirecionais de entrada, unidirecionais de saída e bidirecionais.

As características elétricas, correspondentes ao pondo do Distribuidor Intermediário Digital (DID), são aquelas apresentadas para a Interface A conforme itens 3.10 e 3.11 deste documento.

A sinalização de linha utilizada na Interface A Modificada deve ser R2 digital, de acordo com o item 3.5 deste documento.

A sinalização entre registradores, para as chamadas de entrada na Central Pública, deve ser MFC-5C, de acordo com o item 3.3 deste documento.

A sinalização entre registradores nas chamadas de saída da Central Pública para a CPCT, no caso de DDR, deve atender ao item 3.3. Sempre que possível, a Central Pública CPA-T de destino deve fazer a função ponto de espera, porém todas deverão ter condições de fazer ponto de verificação.

O protocolo MFC de chamada básica originada pela CPCT é mostrado na figura 33.

O protocolo MFC de chamada básica terminada, com a Central Pública CPA-T utilizando a função ponto de espera, é mostrado na Figura 34. A Figura 35 mostra o protocolo para o caso da CPCT não possuir a facilidade DDR.

Figura 33. Protocolo MFC em chamada originada.

Figura 34. Protocolo MFC em chamada terminada.

 

 

Figura 35. Protocolo MFC em chamada terminada quando a CPCT não possuir DDR.

 

Numeração

Em tráfego originado na CPCT, a numeração da rota de entrada na Central Pública CPA-T deve ser um número de fatura. Este número deve poder ser qualquer dos utilizados no plano de numeração da central, inclusive qualquer dos números do plano de numeração DDR da CPCT.

Para o tráfego DDR, a numeração deve poder ser sequencial ou não.

Encaminhamento

Em tráfego originado na CPCT, a categoria da rota de entrada na Central Pública Local CPA-T deve ser enviada, junto com o número de fatura, para o ponto de tarifação. Esta Categoria deve ser gerada pela Central Pública CPA-T, sendo que a categoria gerada pela CPCT deve ser ignorada.

Em chamadas locais originadas na CPCT, o pedido de identidade solicitado para o serviço Identificação do Chamador, pelo destino, deve ser atendido pela Central Pública CPA-T de origem, informando a categoria e o número de fatura da rota de saída da CPCT.

Quando a Central Pública a que se liga a CPCT for o Ponto de Tarifação por Bilhetagem, em chamadas interurbanas o pedido de identidade solicitado para o serviço Identificação do Chamador deve ser atendido pela Central Pública CPA-T, informando a categoria da rota vinda da CPCT e o número de fatura precedido pelo código de área da origem da chamada.

Quando a Central Pública CPA-T estiver fazendo ponto de espera para o tráfego terminado na CPCT, o sinal de fim de seleção, recebido da CPCT em chamadas completadas com sucesso deve ser B-1 ou, se permitido para o entroncamento, a Central Pública deve enviar B-1 para a origem da chamada.

Serviços Suplementares

Quando o tráfego terminado na CPCT utilizar a função ponto de espera na Central Pública CPA-T de destino, esta deverá permitir a atribuição das seguintes discriminações para a rota de entrada na CPCT:

“Identificação do Terminal Chamado”: a identidade (categoria do chamador + número do chamador) será enviada à CPCT sempre que solicitada no protocolo MFC de rota que tenha esta discriminação;

“Negado a DIC/DLC”: as chamadas recebidas para a CPCT que vieram com a categoria de chamada DIC/DLC serão negadas, com fim de seleção equivalente a B-7.

Não devem ser atribuídos outros serviços suplementares às rotas de interconexão com CPCT.

Tarifação

A tarifação das chamadas na Interface A Modificada deve seguir o especificado no item 3.14. A tarifação das chamadas multimedidas originadas pela CPCT deve ser feita pela Central Pública CPA-T, em contador associado ao número de fatura da rota. Nas chamadas originadas bilhetadas, deve ser enviado o número de fatura e a categoria da rota para o ponto de tarifação, que pode ser a própria central onde se liga a CPCT.

 

Categorias e Discriminações de Terminais Telefônico e Junções

Terminais Telefônicos - Condições Gerais

Todo terminal telefônico tem categorias e discriminações para tráfego originado e para tráfego terminado.

As categorias e discriminações de um terminal devem ser passíveis de modificação por procedimentos de CHM.

As discriminações de terminais telefônicos devem abranger, no mínimo, aquelas constantes na tabela 15:

TRÁFEGO ORIGINADO

TRÁFEGO TERMINADO

quanto ao serviço principal

quanto ao serviço principal

quanto ao tipo de sinalização

-

quanto às restrições de encaminhamento de chamadas

quanto às restrições de encaminhamento de chamadas

quanto aos serviços suplementares

quanto aos serviços suplementares

quanto aos grupos de terminais

quanto aos grupo de terminais

outras discriminações

outras discriminações

Tabela 15. Discriminações de terminais.

Terminais Telefônicos - Categorias

A central CPA-T deve possibilitar a categorização de terminais telefônicos de acordo com o conjunto de sinais para este fim definidos no item 3.17 deste documento.

As categorias Reserva para Tráfego Originado devem ter o seguinte tratamento, caso venham a ocorrer em chamadas pela Rede Telefônica Pública Comutada:

Em centrais Intermediárias, antes do Ponto de Tarifação, a chamada deve ser tratada como se a categoria do chamador fosse II-1, ou equivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser repassada à frente;

No Ponto de Tarifação, a chamada deve ser tratada normalmente como se a categoria do chamador fosse II-1, ou equivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser substituída pela categoria II-1, ou equivalente na SCC #7, sendo que a central deve fazer o registro da categoria recebida se a chamada for bilhetada;

Depois do Ponto de Tarifação, a chamada deve ser tratada normalmente como se a categoria do chamador fosse II-1, ou equivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser repassada à frente;

Nas centrais de Destino, a chamada deve ser tratada normalmente como se a categoria do chamador fosse II-1, ou equivalente em SCC #7.

As categorias Reserva para Tráfego Terminado devem ter o seguinte tratamento, caso venham a ocorrer em chamadas pela Rede Telefônica Pública Comutada:

Em centrais Intermediárias, antes do Ponto de Tarifação, a chamada deve ser tratada normalmente, como se a categoria do chamado B-1, ou equivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser repassada para trás transparentemente;

Em pontos de Tarifação, a chamada deve ser tratada normalmente, como se a categoria do chamado fosse B-1, ou equivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser substituída por B-1, ou equivalente em SCC #7, sendo que a central deve fazer o registro da categoria recebida se a chamada por bilhetada;

Depois do Ponto de Tarifação, a chamada deve ser tratada normalmente como se a categoria do chamado fosse B-1, ou equivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser repassada para trás transparentemente;

Na central de Origem, a chamada deve ser tratada normalmente como se a categoria do chamado fosse B-1, ou equivalente em SCC #7;

No ponto de interfuncionamento, a chamada deve ser tratada normalmente como se a categoria do chamado fosse B-12, ou eueuivalente em SCC #7, e a categoria recebida deve ser substituída por B-1, ou equivalente em SCC #7;

Terminais Telefônicos - Discriminações

As discriminações quanto ao serviço principal para tráfego originado devem permitir as seguintes possibilidades, mutuamente exclusivas:

Linha individual comum;

Linha tronco;

Telefone de uso público local/regional;

Telefone de uso público local/regional/nacional;

Telefone de uso público local/regional/nacional/internacional;

Telefone semi-público;

Terminal de teste;

Terminal fora de Serviço;

24 possibilidades de reserva.

As discriminações quanto ao serviço principal para tráfego terminado devem permitir as seguintes possibilidades, mutuamente exclusivas:

Linha individual comum;

Linha tronco;

Telefone de uso público comunitário;

Telefone semi-público;

Terminal interceptado - máquina anunciadora;

Terminal interceptado - telefonista;

Respondedor automático;

Terminal fora de serviço;

24 possibilidades de reserva.

As discriminações quanto ao tipo de sinalização do equipamento terminal, devem permitir, no mínimo, duas possibilidades mutuamente exclusivas:

Equipamento terminal decádico: sinaliza dígitos para a central através de sequência de pulsos (abertura e fechamento de enlace de assinante).

Equipamento terminal multifrequencial: sinaliza dígitos para a central através da combinação de duas frequências.

OBSERVAÇÃO: Podem ser conectados equipamentos terminais decádicos e multifrequenciais na mesma linha de assinante e, neste caso, a discriminação é equipamento terminal multifrequencial.

As discriminações quanto às restrições de encaminhamento de chamada para tráfego originado devem permitir, no mínimo, 16 (dezesseis) possibilidades mutuamente exclusivas e correspondem ao serviço suplementar “Bloqueio de Chamada Originadas”.

OBSERVAÇÕES:

Estas discriminações são aplicáveis também ao serviço suplementar “Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas”.

Uma determinada discriminação pode conter várias direções bloqueadas.

Uma direção bloqueada pode ser identificada por um ou mais dígitos, até um máximo de 8 (oito) dígitos.

Uma dessas 16 (dezesseis) discriminações deve ser a de “Negado para tráfego originado“.

As discriminações quando às restrições de encaminhamento de chamadas para tráfego terminado devem conter, no mínimo, 16 (dezesseis) possibilidades. As possibilidades mínimas exigidas são as seguintes:

Terminal sem restrição;

Equipamento de teste, de uso restrito;

Terminal não recebe chamadas;

Negado a exame de linha;

Negado a DIC/DLC.

OBSERVAÇÕES:

A discriminação “Equipamento de teste, de uso restrito” permite que somente as chamadas originadas por terminais com categoria de “Equipamento de Manutenção” ou “Telefonista” sejam completadas. Em caso contrário, o assinante chamador deve receber o Tom de Ocupado (em chamada locais), ou mensagem gravada ou Tom de Número Inacessível (em chamadas interurbanas).

A discriminação “Negado ao DIC/DLC” impede que chamadas DIC/DLC dirigidas para esses terminais sejam completadas. Após essa análise a central CPA-T de destino deve enviar para trás informação da impossibilidade de completar a chamada.

A discriminação “Negado a exame linha” impede que os terminais com essa discriminação sejam acessados em exame de linha automática.

As discriminações quanto aos serviços suplementares associados ao terminal dependem dos serviços suplementares disponíveis na central CPA-T. Estas discriminações não são mutuamente exclusivas, salvo no caso dos serviços serem incompatíveis.

As discriminações quanto aos serviços suplementares associados ao terminal, especificados no item 3.7, em tráfego originado, são as seguintes:

   Discagem Abreviada;

Linha Direta;

Linha Executiva;

 Despertador Automático;

Bloqueio de Chamadas Originadas;

Bloqueio Controlado de Chamadas Originadas;

Transferência Temporária;

Transferência Automática em Caso de Não Responde;

Não Perturbe;

Transferência Automática em Caso de Ocupado;   

Chamada em Espera;

Prioridade;

Registro Detalhado de Chamadas Originadas;

Consulta;

Consulta/Transferência;

Conferência;

Chamada Registrada;

Tarifação Imediata;

Consulta a Registro Detalhado de Chamadas Terminadas

13 possibilidades de reserva.

OBSERVAÇÃO:

    As discriminações Linha Direta, Linha Executiva, Despertador Automática, Não Perturbe, Chamada em Espera, Consulta, Consulta/Transferência, Conferência e Chamada Registrada não devem ser atribuídas a grupos de terminais de assinantes.

As discriminações quanto aos serviços suplementares associados ao terminal, especificados no item 3.7 deste documento, em tráfego terminado, são as seguintes:

Chamada em Espera;

Transferência Automática em Caso de Ocupado;

Transferência Automática para Telefonista;

Transferência Temporária;

Transferência Automática em Caso de Não Responde;

Não Perturbe;

Consulta;

Consulta/Transferência;

Conferência;

Consulta a Registro Detalhado de Chamadas Terminadas;

6 possibilidades de reserva.

OBSERVAÇÕES:
 As discriminações “Chamada em Espera”, “Transferência Temporária”, “Não Perturbe”, “Consulta”, “Consulta/Transferência” e “Conferência” não devem ser atribuídas a grupo de terminais de assinantes.

As discriminações quanto aos grupos de terminais referem-se à formação de grupos de terminais telefônicos.

Um grupo de terminais deve estar sempre associado a um número de assinante chamado “número chave”, para:

acesso de chamadas terminadas a qualquer de seus terminais livres que recebam chamadas;

identificação em chamadas originadas. Esta identificação poderá ser substituída pelo número de assinante do terminal utilizado.

A central CPA-T deve possibilitar a formação de grupos de terminais que não possuem número incluindo terminais que não possuam número de assinante.

A central CPA-T deve atender, obrigatoriamente, a formação de grupos com até 200 (duzentos) terminais, com um mesmo número chave. A quantidade possível de grupos não deve ser inferior a 10% dos terminais instalados. Além disso, devem poder ser escolhidos quaisquer terminais da central.

A criação ou alteração de um grupo de terminais deve ser feita por procedimentos de CHM.

Quando as discriminações dos terminais de um grupo de terminais forem idênticas, a central CPA-T deve possibilitar a discriminação e categorização conjunta de todo o grupo de terminais.

A central CPA-T deve possibilitar a discriminação individual dos terminais de um grupo de terminais, admitindo discriminações distintas para cada terminal.

Outras discriminações em tráfego originado.

Equipamento terminal fora da área de tarifa básica. Essas discriminações devem permitir, no mínimo, 3 (três) possibilidades.

OBSERVAÇÃO:
Servem para a determinação da classe de tarifa.

    OBSERVAÇÕES:

Nas chamadas internas à CPA-T, a conexão é desfeita com o desligamento do assinante chamado, sendo enviado o tom de ocupado ao chamado.

Nas chamadas de entrada, com o desligamento do chamado, deve ser desfeita a conexão, sendo enviado imediatamente o “sinal de desligar para trás e o tom de ocupado”.

As chamadas são liberadas normalmente com o desligamento do chamador.

    OBSERVAÇÃO:

Nas chamadas terminadas a central solicita ou não o número completo do assinante chamador, antes do completamento da chamada.

    OBSERVAÇÃO:

Utilizadas para diferenciar os telefones de uso público comunitários.

Junções - Considerações Gerais

Toda junção de entrada ou saída têm discriminações para tráfego originado e para tráfego terminado, sendo aplicáveis às centrais CPA-T com função local, de trânsito e local/de trânsito.

As mudanças de discriminações devem ser efetuadas por procedimentos de CHM.

As discriminações devem ser a nível de rota ou partes da mesma, mutuamente exclusivas, para todas as junções da rota que tenham as mesmas características.

Discriminações das Junções de Entrada

Discriminações quanto à sinalização de linha: estas discriminações são utilizadas para informar qual o tipo de sinalização de linha que deve ser esperada na junção de entrada. A central CPA-T deve permitir, no mínimo, 16 (dezesseis) possibilidades:

E + M pulsada;

E + M Contínua;

R2 digital;

Sinalização 5S;

Canal comum - TUP;

Canal comum - ISUP;

9 possibilidades de reserva.

Discriminações quanto à sinalização entre registradores: estas discriminações são utilizadas para informar qual o tipo de sinalização entre registradores deve ser esperada na junção de entrada. A central CPA-T deve permitir, no mínimo, 8 (oito) possibilidades:

MFC variante 5 C;

Sinalização 5S;

Canal comum - TUP;

Canal comum - ISUP;

3 possibilidades de reservas.

Discriminações quanto à marcação de origem: estas discriminações são utilizadas para identificar a origem da chamada, devendo ser utilizada, por exemplo, para:

fins de transmissão;

fins de encaminhamento;

fins da tarifação.

As centrais CPA-T devem permitir, no mínimo, 64 (sessenta e quatro) possibilidades de marcação de origem.

Discriminações quanto ao sentido de tráfego: estas discriminações indicam se a junção é unidirecional de entrada ou bidirecional.

OBSERVAÇÃO:     
As junções bidirecionais devem ter as discriminações previstas para junções de entrada e de saída.

Discriminações quanto ao tipo de equipamento distante. Estas discriminações são utilizadas para informar o tipo de central de comutação distante, ou outro equipamento, que está ligada à junção de entrada. A central CPA-T deve permitir, no mínimo, 8 (oito) possibilidades:

Central pública de comutação;

CPCT;

6 possibilidades de reserva.

OBSERVAÇÃO:
A discriminação CPCT serve para indicar a necessidade da central CPA-T fazer a tarifação em um “número chave” e gerar a identidade e categoria associadas ao terminal originador.

Discriminações das Junções de Saída

Discriminações quanto à sinalização de linha: estas discriminações são utilizadas para informar o tipo de sinalização de linha associado à junção de saída. A central CPA-T deve permitir, no mínimo, 16 (dezesseis) possibilidades:

E + M pulsada;

E + M Contínua;

R2 digital;

Sinalização 5S;

Canal comum - TUP;

Canal comum - ISUP;

9 possibilidades de reserva.

Discriminações quanto à sinalização entre registradores: estas discriminações são utilizadas para informar o tipo de sinalização entre registradores associados à junção de saída. A central CPA-T deve permitir, no mínimo, 8 (oito) possibilidades:

MFC variante 5 C;

Sinalização 5S;

Canal comum - TUP;

Canal comum - ISUP;

3 possibilidades de reservas.

Discriminações quanto ao sentido do tráfego: estas discriminações indicam se determinada junção é unidirecional de saída ou bidirecional.

OBSERVAÇÃO:
As junções bidirecionais devem ter as classificações previstas para junções de entrada e de saída.

Discriminações quanto ao tipo de liberação de junção de saída: permitem distinguir entre liberação normal e imediata. Como liberação normal, entende-se que segue os processos normais dos protocolos de sinalização de linha. Como liberação imediata, entende-se aquela em que a chamada é desfeita imediatamente com o desligamento do chamado, podendo ser liberado também com o desligamento do chamador.

    OBSERVAÇÕES:

Estas discriminações são usadas para junção de saída associada a uma máquina anunciadora para liberá-la imediatamente ao término da mensagem.

Quando o chamador e a junção de saída são da própria central, toda a ligação deve ser liberada com a recepção do sinal de desligamento, sendo enviado tom de ocupado ao chamador.

Quando o terminal chamador e a junção de saída estiverem em centrais diferentes, as centrais CPA-T que recebe a informação de desligamento da junção de saída deve provocar imediatamente sua liberação, bem como, a do circuito de comutação enviando o sinal de desligar para trás e o tom de ocupado.

 

Especificações das Características de Transmissão de Canais CPA-T

Perda de Transmissão

Com sinal senoidal na frequência de 1020 Hz aplicado no acesso da interface Z, com nível de  0 dBm0, a perda de transmissão real da central CPA-T deve ser:

Para a conexão Z-Ms com os níveis relativos de entrada e saída e respectivas tolerâncias definidos no item 3.11 deste documento, a perda da transmissão real deve ser de 0 dB com tolerância de -0,3 dB a +0,7 dB, conforme Figura 36.

Para conexão Z-Z com os níveis relativos de entrada e saída e respectivas tolerância definidos no item 3.11 deste documento, a perda de transmissão real deve ser de 7 dB com tolerância de -0,6 dB a +1,4 dB.

Com sequência digital correspondente a um sinal senoidal na frequência de 1020 Hz e nível de 0 dBm0, aplicado no acesso de entrada da interface digital (Me), a perda de transmissão real da central CPA-T deve ser:

7 dB com tolerância de -0,3dB a +0,7dB. para conexão Me-Z conforme Figura 36 e considerando os níveis relativos de entrada e saída e respectivas tolerâncias definidos no item 3.11 deste documento.

Para conexão M-M a perda de transmissão deve ser de 0 dB em ambos os sentidos de transmissão, conforme Figura 37.

Nota:  Para níveis relativos nominais de entrada e saída da interface Z diferentes de 0 e -7 dBr, as perdas de transmissão devem ser recalculadas, permanecendo as tolerâncias citadas.

Figura 36. Perda de Transmissão na Conexão Z-Ms e Me-Z.

 

Notas:  

Figura 37. Perda de Transmissão na Conexão M-M.

Atraso de Grupo Absoluto

O atraso de grupo absoluto de um sinal em uma conexão Z-Z, através de uma central CPA-T, medido em uma faixa de frequência de 500 Hz a 2800 Hz nos acessos das interfaces analógicas, deve satisfazer aos seguintes valores para arquitetura tipo d da Figura 38:

 Valor médio:   ≤  3000 μs

 Valor máximo:   3900 μs

O atraso de grupo absoluto de um sinal em uma conexão Z-Ms ou Me-Z, através de uma central CPA-T, medido em uma faixa de frequência de 500 Hz a 2800 Hz no acesso da interface analógica ou no acesso de saída da interface digital (Ms), deve satisfazer aos seguintes valores para arquitetura tipo b (Z-Ms) ou tipo e (Me-Z) da Figura 38:

 Valor médio:   ≤ 1950 μs

 Valor máximo:    2700 μs

O atraso de grupo absoluto de um sinal em uma conexão M-M, através de uma central CPA-T, medido em uma faixa de frequência de 500 HZ a 2800 Hz simulada digitalmente nos acessos de saída das interfaces digitais, deve satisfazer aos valores descritos na Tabela 16 para arquitetura tipo a, c, f da Figura 38:

 

a

c

f

Valor médio:   ≤

900.ms

1650 ms

2400 ms

Valor máximo:

1500 ms

2500 ms

3500 ms

Tabela 16. Valores Médios e Máximos de atraso de grupo.

Notas:

- Os valores especificados nos itens 3.10.2.1, 3.10.2.2 e 3.10.2.3 correspondem à soma dos tempos necessários para que um sinal percorra ambos os sentidos de uma conexão através da central CPA-T;

- O termo "valor médio", citado nos itens 3.10.2.1, 3.10.2.2 e 3.10.2.3, é o valor esperado no seu conceito estatístico, isto é, a média aritmética dos valores medidos.

- O termo "valor máximo", citado nos itens 3.10.2.1, 3.10.2.2 e 3.10.2.3, é o valor para o qual há 95% de probabilidade de uma determinada chamada não o exceder.

Estes valores não incluem o atraso de grupo associado com a transmissão através de um link entre a parte principal e remota de uma central digital, nem contribuições de funções auxiliares.

Figura 38. Configurações de Central para Estimativa de Atraso de Grupo Absoluto.

 

Distorção de Atraso de Grupo com a Frequência

A distorção de atraso de grupo com a frequência de uma conexão Z-Ms ou Me-Z através de uma central CPA-T medida no acesso da interface analógica ou no acesso de saída da interface digital não deve exceder aos limites da Figura 39, a seguir, tomando-se como referência o valor mínimo do atraso de grupo na faixa de 500 Hz a 2800 Hz, com nível de sinal de teste de -10 dBm0. Deve ser medido conforme O 81. A distorção de atraso de grupo total é igual a soma das distorções das conexões Z-Ms e Me-Z.

Figura 39. Distorção de Atraso de Grupo com as frequências nas Conexões Z-Ms e Me-Z.

Distorção de Atenuação com a Frequência

Com um sinal senoidal, de frequência na faixa de 200 Hz a 3600 Hz e nível de -10 dBm0, aplicado no acesso da interface analógica de uma conexão Z-Ms, através de uma central CPA-T, a distorção de atenuação em relação a 1020 Hz medida no acesso de saída da interface digital da mesma conexão com auxílio do analisador de multiplex primário deve estar contida nos limites da Figura 40, a seguir:

Notas: O analisador de multiplex deve:

Estes limites não se aplicam a meias conexões Z que incluem equalização para distorção na linha de assinante.

Figura 40. Distorção de Atenuação nas Conexões Z-Ms.

 

1

2

3

4

5

6

7

8

0

0

1

1

0

1

0

0

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

0

0

0

0

1

1

0

1

0

0

0

0

1

1

0

1

1

0

1

0

0

Tabela 17. Sequência periódica a ser aplicada na entrada do decodificador.

 

Figura 41. Esquema de medição para Conexão Z-Ms.

Distorção de Atenuação nas Conexões Z-Ms

Com sequência digital corresponde a sinal senoidal na faixa de 300 Hz a 3600 Hz e nível de -10 dBm0 aplicada no acesso de entrada da interface digital de uma conexão Me-Z, através de uma central CPA-T, a distorção de atenuação com a frequência em relação a 1020 Hz, medida no acesso de interface analógica da mesma conexão, deve estar contida nos limites da Figura 42.

Figura 42. Distorção de Atenuação para Conexões Me-Z.

 

Nota: Caso os cabos instalados estejam com suas atenuações máximas, adotar os limites mais estabelecidos das máscaras, caso contrário, quando a atenuação dos cabos for zero, adotar os limites mais severos.

 

Distorção Total (incluindo Distorção de Quantização)

Com sinal senoidal, de frequência 1020 Hz com características conforme O132, aplicado no acesso da interface analógica de uma conexão Z-Ms através de uma central CPA-T, com nível variando de -45dBm0 a 0 dBm0, os valores da relação sinal/distorção total (S/D), medidos psofometricamente no acesso da saída da interface digital da mesma conexão, com auxílio do analisador de multiplex primário, citado no item 3.10.4, devem satisfazer aos limites especificados na Figura 43.

Figura 43.  Relação Sinal/Distorção Total na conexão Z-Ms.

 

Com uma sequência digital equivalente a um sinal senoidal de frequência 1020 Hz, conforme O 132, aplicada no acesso de entrada da interface digital de uma conexão Me-Z através de uma Central CPA-T com nível variando de -45dBm0 a 0dBm0, os valores da relação sinal/distorção total (S/D), medidos psofometricamente, conforme Tabela 4/G223, no acesso da interface analógica da mesma conexão, devem satisfazer aos limites especificados na Figura 44.

Notas:

Figura 44. Relação Sinal/Distorção Total na Conexão Me-Z.

Variação de Ganho com Nível de Entrada

Com sinal senoidal de frequência 1020 Hz aplicado no acesso de uma interface analógica de uma conexão Z-Ms, através de uma central CPA-T, com nível variando entre -55dBm0 e +3dBm0, a variação do ganho, medida seletivamente no acesso da saída da interface digital da mesma conexão, com auxílio do analisador de multiplex primário citado no item 3.10.4, em relação ao ganho medido com nível de -10dBm0, deve satisfazer aos limites especificados na Figura 45.

Figura 45. Variação de ganho com nível de entrada nas Conexões Z-Ms e Me-Z.

Com sequência digital correspondente a um sinal senoidal de requência 1020 Hz, aplicada no acesso de entrada da interface digital de uma conexão Me-Z, através de uma central CPA-T, com nível variando entre -55dBm0 e +3dBm0, a variação do ganho, medida seletivamente no acesso da interface analógica da mesma conexão, em relação ao ganho medido com nível de -10dBm0, deve satisfazer aos limites especificados na Figura 45.

Taxa de erro de Dígitos Binários

Em qualquer conexão digital (M-M) através da Central CPA-T, a contribuição da central à taxa de erros de dígitos binários da conexão a 64 kbit/s deve ser menos ou igual a 1x10-9 . Isto corresponde à probabilidade de não existir erros em 99,5% dos minutos, supondo uma ocorrência de erros com distribuição de Poisson.

Notas:

Ruído de Canal em Repouso

O ruído de canal em repouso, medido psofometricamente, não deve exceder a:

-64,0 dBmp, no acesso de saída da interface digital, com auxilio do analisador de multiplex primário citado no item 3.10.4, de uma conexão Z-Ms, através de uma central CPA-T, estando o acesso da interface analógica da mesma conexão terminado com sua impedância nominal.

-66,6 dBmp, no acesso da interface analógica de uma conexão Me-Z, através de uma central CPA-T, estando o acesso de entrada da interface digital da mesma conexão excitado por um sinal digital cujo código corresponde ao nível 1 (lei A) na saída do decodificador.

Nota: valores válidos para níveis relativos da interface Z de 0 e -7dBr. Caso adotem-se outros níveis relativos conforme item 3.11 deste documento, os valores devem ser recalculados conforme Q 551.

O ruído de canal em repouso em qualquer frequência singela, em particular a frequência de amostragem (8000 Hz) e seus harmônicos, medidos seletivamente, não deve exceder a:

-50 dBm0, no acesso de saída da interface digital, com o auxílio do analisador de multiplex primário citado no item 3.10.4, de uma conexão Z-Ms, através de uma central CPA-T, estando o acesso da interface analógica da mesma conexão terminada com sua impedância nominal.

-50 dBm0, no acesso de uma interface analógica de uma conexão Me-Z, através de uma central CPA-T, utilizando-se o analisador de multiplex primário citado no item 3.10.4.1 no acesso de entrada de interface digital da mesma conexão.

Notas:

Discriminação Contra Sinais Fora da Faixa de Entrada

Com sinal senoidal de frequência f na faixa de 4,6 kHz a 72 kHz com nível de -25 dBm0, aplicado no acesso da interface analógica de uma conexão Z-Ms, através de uma central CPA-T, o nível de qualquer sinal na frequência imagem f = 8n - f (kHz), medido seletivamente, com auxílio do decodificador padrão citado no item 3.10.4.1, no acesso de saída da interface digital da mesma conexão, deve estar, pelo menos 25 dB abaixo do nível do sinal aplicado.

Nota:     Para efeito do teste, neste item, n é um número inteiro, positivo e seu valor deve ser tal que f esteja na faixa de 0,3 kHz a 3,4 kHz.

Sinais Espúrios Fora da Faixa na Saída

Com sequência digital correspondente a sinal senoidal, de frequência f, na faixa de 0,3 kHz a 3,4 kHz e nível de 0 dBm0, aplicada no acesso de entrada da interface digital de uma conexão Me-Z, através de uma central CPA-T, o nível de qualquer sinal espúrio fora da faixa de 0,3 kHz a 3,4 kHz, na frequência imagem f = 8n - f (kHz), medido seletivamente no acesso da interface analógica da mesma conexão, deve ser menor que -25 dBm0.

Nota: Para efeito de teste, neste item, n é um número inteiro, positivo e seu valor deve ser tal que f esteja na faixa de 4,6 kHz a 72,0 kHz.

Diafonia

Com sinal senoidal de nível 0 dBm0 e frequência 1020 Hz aplicado numa conexão Z-Ms, através de uma central CPA-T, o nível de diafonia medido em qualquer outra conexão Z-Ms ou Me-Z não deve exceder a -73 dBm0 (conexão Me-Z) e -70 dBm0 (conexão Z-Ms).

Com sinal senoidal de nível 0 dBm0 e frequência 1020Hz simulado digitalmente, aplicado numa conexão Me-Z, através de uma central CPA-T, o nível de diafonia medido em qualquer outra conexão Z-Ms ou Me-Z não deve exceder a -73 dBm0 (conexão Me-Z) -70 dBm0 (conexão Z-Ms).

Notas:

 

Figura 46A. Medidas de Paradiafonia e Telediafonia com Sinais de Teste Analógico e Digital.

Figura 46B. Medidas de Paradiafonia e Telediafonia com Sinais de Teste Analógico e Digital.

Integridade dos dígitos binários

Os dispositivos que alteram a integridade dos dígitos transmitidos através de uma central CPA-T, devem ser desconectados quando o sinal transmitido for outro que não for o telefônico, mesmo quando a conexão para transmissão telefônica estiver estabelecida.

 

Interfaces de Transmissão: Características Elétricas e Físicas

Características da Interface Tipo Z: Figura 47.

Figura 47. Interfaces padrão para central CPAT-T.

Com exceção das características especificadas nos itens 3.11.1.5 e 3.11.1.6 as demais características e funções definidas para a Interface Z devem ser garantidas no DG. O fabricante deve garantir estas características para uma perda máxima de 0,2 dB, proveniente da cabeação entre o DG e o TC. Para distâncias que impliquem em perda maior que 0,2 dB, há necessidade de se recalcular os valores limites das características afetadas.

O sinal presente na Interface Z é um sinal analógico transmitido a dois fios.

Para efeito de transmissão de informação, a faixa de frequência do sinal transmitida efetivamente  pela Central CPA-T deve ser de 300 Hz a 3400 Hz, com nível  relativo máximo de +3,14 dBm0, sendo  permitido na prática um desvio máximo de mais ou menos 0,3 dB.

Impedância nominal 900 Ohm (resistivos)

Perda de retorno em  relação à impedância  nominal;  (conforme Figura 48)

Nota: O valor anterior deve ser obtido diretamente no TC da interface Z para qualquer conexão através da Central CPA-T com outra  interface,  inclusive outra  Z. A medição da perda de retorno na interface Z, numa conexão com uma interface digital é que resulta em montagem mais simples, utilizando-se o modelo de conexão da Figura 49. Na interface genérica M, injeta-se em Me um sinal MCP correspondente a nível nulo em  Z e Ms  deve ser terminado com 75 Ohm. Caso seja desejável verificar a Perda de Retorno estabelecendo-se uma conexão com outra interface Z, esta deve ser feita de forma que quaisquer sinais de corrente alternada no caminho de retorno seja nulo, já que pode ser influenciada pelo retorno do sinal na híbrida (conversão 2 fios/4 fios).

Figura 48. Perda de retorno em relação à impedância normal.

Figura 49. Acesso das interfaces analógicas e digitais.

Simetria Longitudinal:  a  Simetria  Longitudinal  deve ser avaliada através da Perda de Conversão Longitudinal  na  interface Z conectada através da Central CPA-T com qualquer interface, inclusive outra Z. A Perda de Conversão Longitudinal deve ser:

maior que 40 dB na faixa de 300 Hz  ≤  f  ≤  600 Hz

maior que 46 dB na faixa de 600 Hz  <  f  ≤  3400 Hz

Nota: Em casos especiais poderá ser requerido pela Empresa Operadora, mediante negociação contratual, que parte dos terminais seja fornecida atendendo aos seguintes valores:

Avaliada nas mesmas condições da observação do item 3.11.1.5 e para qualquer intensidade de corrente de alimentação de linha  prevista para a Interface Z.

Verificada conforme mostra na Figura 50,  tendo R1 e R2 o  valor  nominal de 450 Ohm, com tolerância  de  0,1% e  R1/R2 igual  a  1 + 0,001.

Figura 50. Configuração para medição da perda de conversão longitudinal.

Níveis Relativos Nominais (Nz):

Os Níveis Relativos Nominais para saída (s) e para entrada (e), na frequência de 1020 Hz devem ser:

 

SAÍDA (dBr)

ENTRADA (dBr)

a)

-7,0

0,0

b)

-10,0

+3,0

c)

-4,0

-3,0

Tabela 17. Níveis relativos nominais.

Notas:

  1. As tolerâncias para os casos acima devem ser, para saída (s), de -0,7 dB a +0,3 dB e, para entrada (e), de -0,3 dB a +0,7 dB.

  2. Os pares de Níveis Relativos Nominais acima devem ser alteráveis por CHM e por terminais individualmente.

As redes de balanceamento especificadas têm uma estrutura básica conforme mostrada na Figura 51.

Figura 51. Estrutura Básica da rede de balanceamento.

A  central CPA-T deve oferecer, no mínimo a rede de balanceamento Zbc e Zbp. Os valores de Rs, Rp e C, variam conforme as características de impedância apresentadas pelos vários tipos de linhas que se ligam à interface Z, de acordo com as Tabelas 18 e 19.

TIPO DE REDE

VALOR DOS

COMPONENTES

APLICAÇÃO

Zbc

 

Rs  =        0

Rp  =    800

C    =      50

- Pares simétricos com comprimento até 5.000 metros e sem tratamento de enlace

Zbp

 

Rs  =        0

 Rp  =  1650

C    =       5

-  Pares simétricos com pupinização (H-60, H-88 ou  D-66)

NOTA: Valores de Rs e Rp em Ohm e C em nano Farad

Tabela 18. CPA-T com estágio de seleção de linha natural.

 

TIPO DE REDE

VALOR DOS

COMPONENTES

APLICAÇÃO

Zbc

 

Rs  =        0

Rp  =    800

C    =      50

- Pares simétricos não pupinizados

Zbp

 

Rs  =        300

 Rp  =  800

C    =       36

-  Pares simétricos pupinizados permitindo-se até 10% de não pupinização

NOTA: Valores de Rs e Rp em Ohm e C em nano Farad

Tabela 19. CPA-T com estágio de seleção de linha analógico.

 

Características da Interface A (2048 kbit/s)

A velocidade dos dígitos binários deve ser de 2048 Kbit/s com desvio máximo de ± 50 ppm.

Características de Saída: A Tabela 20 resume as características de saída e a Figura 52 mostra o formato de pulso de saída.

Formato do pulso

Retangular

de acordo com a figura 10

Número de pares em cada sentido de  transmissão

Um par coaxial

Impedância nominal

75 ohm, resistivos Desequilibrados

Tensão de pico de um pulso

2,37 V ± 0,237 V

Tensão de pico de um espaço

0 V ± 0,237 V

Duração nominal de um pulso

244 nanossegundos

Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso.

De 0,95 a 1,05

Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude nominal.

De 0,95 a 1,05

Tabela 20. Características de Saída - Interface A.

Nota 1: A malha do cabo coaxial do sinal de saída deve ser aterrada na terra de referência do equipamento e a malha do cabo coaxial do sinal de entrada deve possibilitar este aterramento através de fechamento de estrape ou função operacional equivalente.

Nota 2: O cabo coaxial deve ser isolado do circuito de entrada da interface por transformador ou equivalente (por ex.: circuito diferencial).

Nota: V corresponde ao valor nominal de pico.

Figura 52. Interface A - Formato do pulso de saída
 

Características de Entrada

O sinal digital presente na entrada de 2048 Kbit/s deve apresentar as mesmas características descritas no item anterior modificado devido as perdas nos cabos de interconexão. A atenuação destes pares deve obedecer a lei √f, sendo que a atualização na frequência de 1024 KHz deve estar compreendida entre 0 e 6 dB. Esta atenuação leva em conta possíveis perdas devido à presença de um quadro de distribuição digital entre os equipamentos.

A entrada a 2048 Kbit/s deve ser capaz de tolerar um sinal digital com as características elétricas descritas no item anterior, porém modulada por uma flutuação de fase senoidal com uma relação amplitude/frequência definida pela figura 53. O conteúdo binário equivalente do sinal com modulação de flutuação de fase será uma sequência pseudo-aleatória de (215 - 1) bit definida na Recomendação O.151 do ITU-T.

Figura 53. Flutuação de fase senoidal.

 

A perda de retorno na entrada a 2048 Kbit/s em função da frequência, com o equipamento alimentado, deve atender ao disposto na figura 54.

Figura 54. Perda de retorno na entrada.

Para assegurar adequada imunidade contra reflexões de sinal que possam aparecer na interface devido a irregularidades de impedância nos quadros de distribuição digital e nas portas de saída digitais, as portas de entrada devem atender ao seguinte requisito:

Um sinal nominal, codificado em HDB-3 e tendo um formato de pulso como definido na figura 49 deve ter a si adicionado um sinal interferente com o mesmo formato de pulso do sinal nominal. O sinal interferente deve ter uma taxa  de  transmissão  conforme 3.11.3.1,  mas  não  deve  ser síncrono com o sinal nominal.  Os sinais interferido e interferente devem ser combinados numa rede combinação com uma perda total no caminho do sinal igual a zero e impedância nominal de 75 Ohm, de forma a dar uma razão sinal da interferência de 18 dB. O conteúdo binário do sinal interferente deve estar de acordo com a Recomendação O.151 do ITU-T ( período de bit 215-1). Nenhum erro deve resultar quando o sinal combinado é aplicado à porta de entrada.

Proposição para redação do teste conforme Figura 55.

Figura 55. Instrumental de teste, em que:

GP1/GP2: Gerador de Padrões

C: Combinador

MTE: Medidor de Taxa de Erro

Procedimento de teste:

Ajustar o GP1 (sinal interferido) para transmitir um sinal de 2048 kbits/s ± 50 ppm, pseudo-aleatório, 215 – 1 (Rec. 0.151 do ITU-T), sem jitter e formato do pulso conforme especificado na Tabela 20, Figura 52.

Ajustar o GP2 (sinal interferente) para transmitir um sinal de 2048 kbits/s ± 50 ppm, pseudo-aleatório, 215 – 1 (Rec. 0.151 do ITU-T), sem jitter e formato do pulso conforme especificado na Tabela 20, Figura 52 e não síncrono com o sinal gerado por GP1.

Os sinais interferido (GP1) e interferente (GP2) devem ser combinados numa rede (C) com perda total no caminho do sinal igual a zero, impedância de 75Ω, de forma a dar uma razão sinal interferido/sinal interferente de 18 dB. Obs.: Esta razão pode ser obtida através de um atenuador de 18 dB, na saída do GP2 ou diretamente no GP2.

Predispor o MTE para medir erros em sina de 2048 kbits/s (G703 ITU-T) com padrão, pseudo-aleatório, 215 – 1 (Rec. 0.151 do ITU-T). Medir taxa de erro por um período de 15 minutos e verificar a não ocorrência de erros.

Para se efetuar a medida é necessário comutar todo o feixe (30 canais RX) a uma outra interface Digital a 2048 kbit/s ou ainda comutar um dos canais de 64 kbits/s a uma interface de 64 kbits/s.

Características da Interface de sincronização a 2048KHz

A utilização desta interface se faz necessário em todas as aplicações onde se necessite sincronizar a central CPA-T com um sinal de sincronismo externo a 2048 KHz e/ou distribuir sinais de sincronismo a outros equipamentos.

A Tabela 21 resume as características de saída e a Figura 56 apresenta o formato de pulso de saída.

FREQUÊNCIA

2.048 kHz ± 50 ppm

Formato do pulso

  De acordo com a figura 14, onde:

 V    - corresponde ao valor de pico máximo

  V1  - corresponde ao valor de pico mínimo

Tipo de par

Par coaxial

Impedância Nominal

75 ohm, relativos desequilibrados

Tensão de pico máxima (Vop)

1,5 V

Tensão de pico mínima (Vop)

0,75 V

Flutuação de fase pico a pico máxima na saída a 2.048 kHz

< 0,05 UI, quando se mede na faixa de

f1=20 Hz a f4=100 kHz

Tabela 21. Características de saída - Interface de sincronização a 2048 kHz.

 

Figura 56. Interface de Sincronização - Formato de pulso de saída.

O sinal do relógio presente na entrada de 2048 KHz deve apresentar as mesmas características descritas no item 3.11.4.2, porém modificado devido as perdas nos cabos de interconexão. A atenuação deste par deve obedecer a lei √f e a atenuação na frequência de 2048 KHz deve estar compreendida entre 0 e 6 dB e levar em conta possíveis perdas devidas à existência de um distribuidor intermediário digital entre os equipamentos.

Adicionalmente ao previsto no item anterior, será admitido que o sinal digital na entrada de 2048 KHz esteja modulado por flutuação de fase de até 0,1 UIPP na faixa de 20 Hz a 100 KHz.

A perda por reflexão a 2048 KHz deve ser maior ou igual a 15 dB.

A malha do cabo do sinal de saída deve ser aterrada na terra de referência da central, enquanto que, a malha do cabo do sinal de entrada deve possibilitar este aterramento através do fechamento de estrape ou função operacional equivalente.

CARACTERÍSTICAS DA CPA-T  -  2048 Kbit/s  

 O valor nominal da velocidade dos dígitos deve ser de 2048 Kbit/s, sendo permitido o desvio máximo de ± 50 ppm.

Velocidade de Amostragem: O valor nominal da velocidade de amostragem deve ser de 8000 amostras por segundo, sendo permitido o desvio máximo de ± 0,4 amostras por segundo.

Lei de Codificação: A lei de codificação utilizada deve ser a lei A, definida nas tabelas 22 e 23 e o número de valores quantizados é 256.

Relações entre Lei da Codificação e o Nível Relativo do Sinal de Voz: Em qualquer saída de voz da central deve-se ter um sinal senoidal de frequência 1KHz e nível de 0 dBm0, quando se aplica na entrada do decodificador uma sequência periódica de palavras conforme Tabela 24.

Nível Relativo Máximo Teórico ( Tmáx ): O nível relativo máximo teórico deve ser 3,14 dBm0, sendo permitido na prática o desvio máximo de ± 0,3 dB, para canal de voz a 8 fios e  0,4 dB para canal a 2 fios.

Intervalo de Tempo de Canal: O intervalo de tempo de canal deve conter 8 dígitos binários, numerados de 1 a 8, possuir duração de 3,9 micro segundos e frequência de repetição de 256 KHz.

Quadro: O quadro deve conter 32 intervalos de tempo de canal consecutivos, numerados de 0 a 31, possuir duração de 125 micro segundos e frequência de repetição de 256 KHz.

Multiquadro (para o caso de uso de 1 ou mais canais de voz com sinalização por canal associado): O multiquadro deve conter 16 quadros consecutivos, numerados de 0 a 15, possuir duração de 2 milissegundos e frequência de repetição de 500 Hz.

Nota: A tabela 25 ilustra os parâmetros básicos do sinal digital.

Intervalos de Tempo de Canal de 1 a 15 e de 17 a 31: Os intervalos de tempo de canal de 1 a 15 e de 17 a 31 de todo o quadro podem acomodar amostras codificadas de canais de voz ou então grupos de 8 dígitos extraídos de canais de dados a 64 Kbit/s.

 

 

Tabela 22.

 

 

Tabela 23.

 

 

2

3

4

5

6

7

8

0

0

1

1

0

1

0

0

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

0

0

0

0

1

1

0

1

0

0

0

0

1

1

0

1

1

0

1

0

0

Tabela 24.

 

 

Intervalo de Tempo de Canal 0 :

O intervalo de tempo de canal 0 deve conter, em quadros alternados, o sinal de alinhamento de quadro.
Notas:

  1. O sinal de alinhamento de quadro ocupa as posições de 2 a 8 nos intervalos de tempo de canal 0 dos quadros que contenham o sinal de alinhamento de quadro.

  2. O sinal de alinhamento de quadro é 0011011;

  3. Para evitar simulação do sinal de alinhamento de quadro pelos dígitos binários 2 a 8 dos intervalos  de tempo de canal 0 dos quadros que não contenham o sinal de alinhamento de quadro, o dígito binário 2 nestes intervalos de tempo de canal deve ser fixado em 1.

A Central  CPA-T  deve  estar  preparada  para  operar  com   CRC-4 em interfaces a 2M/ISUP.   Deve  ser  possível   a   sua  ativação/desativação   por  interface de 2M/ISUP.  A descrição do CRC-4, processado no bit 1 do quadro 0 é apresentada no item 2.3.3 da Recomendação G-704 do ITU-T.

Tabela 25.

Intervalo de tempo de canal 16 para o caso de uso de um ou mais canais de voz com sinalização por canal associado:

Quadro 0:

Nota :

  1. O sinal  de alinhamento de multiquadro ocupa as posições de 1 a 4.

  2. O sinal de alinhamento de multiquadro é 0000.

Quadros de 1 a 15:

Nota: A estrutura do intervalo de tempo de canal 16, é apresentada na Tabela 26, sendo que quando não utilizados os bits de número 2, 4, 6 e 8 devem ser fixados em “1” e os bits de número 1, 3, 5 e 7 devem ser fixados em “0”.

BIT 1

BIT 2

BIT 3

BIT 4

BIT 5

BIT 6

BIT 7

BIT 8

0

a1

a2

a3

a4

a5

a6

a7

a8

a9

a10

a11

a12

a13

a14

a15

b0

b1

b2

b3

b4

b5

b6

b7

b8

b9

b10

b11

b12

b13

b14

b15

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

R

a16

a17

a18

a19

a20

a21

a22

a23

a24

a25

a26

a27

a28

a29

a30

AL

b16

b17

b18

b19

b20

b21

b22

b23

b24

b25

b26

b27

b28

b29

b30

R

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

R

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

Tabela 26.

 

Observações:

1) No caso de ausência de terra na via de sinalização, os bit/s da via de sinalização de um determinado canal devem apresentar o estado “0”.

2) No caso de presença de terra na via de sinalização, os bit/s da via de sinalização de um determinado canal devem apresentar o estado “1”.

 

Intervalo de Tempo de Canal 16 para o caso de uso de 31 canais de dados:

Neste caso o intervalo de tempo de canal 16 transporta a informação retirada de um tributário a 64 Kbit/s.

A Tabela 27 ilustra a estrutura do sinal digital.

ESTRUTURA DO SINAL

 

INTERVALO DE

TEMPO CANAL

 

QUADRO

BITS

1 2 3 4 5 6 7 8

UTILIZAÇÃO

NOTAS

0

Que contenha a informação de alinhamento de quadro

Ri 0011011

Ri           - Para CRC4

0011011 - Sinal de                 Alinhamento

                 de Quadro

Ri - Se não usar, fixar em 1

 

Que não contenha a informação de alinhamento de quadro

Ri 1

Ae 

Rn Rn Rn Rn Rn

Ri  - Para CRC4

Ae - Alarme Remoto

Rn - Reserva

*

  1  a  15

17  a  31

0  a  15

Amostras de canais de voz  (Lei A) ou grupos de 8 bits de canais de dados (64 kbits). 

Canais de voz

ou dados

-

16

0

de cada

multiquadro

0000R a RR

0000 - Sinal de

           Alinhamento de

           Multiquadro.

R      - Reserva

A      - Perda de

           Alinhamento de

           Multiquadro.

*

 

1

2

|

|

|

15

Conforme

TABELA 25

ou item 3.4.3.10

Duas vias de Sinalização para canal ou tributário de

64 kbits/s

-

Tabela 27.

(*)    Rn    =    Se utilizado devem atender ao disposto no item  3.4.3.9. Caso não sejam utilizados, devem   ser fixados em 1.
    R e Ri    =    Caso não sejam utilizados, devem ser fixados em 1.

Perda de alinhamento de Quadro:

Será considerado perdido o alinhamento de quadro quando 3 sinais consecutivos de alinhamento de quadro forem recebidos com erro.

Nota:  Para limitar o efeito de sinais espúrios de alinhamento de quadro pode ser usado o seguinte procedimento adicional ao descrito acima: o alinhamento de quadro será assumido como tendo sido perdido, quando o bit 2 no intervalo de tempo 0 nos quadros que não contém o sinal de alinhamento for recebido com erro três vezes consecutivas.

Perda de alinhamento de quadro também pode ser invocada pela impossibilidade de obter alinhamento através de CRC-4.

Recuperação de Alinhamento de Quadro :

Será considerado recuperado o alinhamento de quadro quando a seguinte sequência for observada:

Nota: Para que não seja possível um estado no qual não se obtenha um alinhamento de quadro devido a presença de um sinal de alinhamento simulado, pode-se utilizar o seguinte procedimento:

Perda de Alinhamento de Multiquadro (válido para o caso de uso de um ou mais canais de voz com sinalização por canal associado): Será considerado perdido o alinhamento de multiquadro quando 2 sinais de alinhamento de multiquadro consecutivos forem recebidos com erro.

Recuperação de alinhamento de Multiquadro (para o caso de um ou mais canais de voz com sinalização por canal associado):

Será considerado recuperado o alinhamento de multiquadro assim que o primeiro sinal de alinhamento de multiquadro correto for detectado.

Nota:   Para evitar uma condição falsa de alinhamento de multiquadro pode-se utilizar o seguinte procedimento, além do mencionado acima:

Os procedimentos de alinhamento de CRC devem estar de acordo com os itens 4.2 e 4.3 da Recomendação G-706 do ITU-T.

Supervisão das Interfaces Digitais

As seguintes condições de falhas devem ser detectadas:

Ausência de Sinal Digital de entrada ( 2Mbit/s ).

Perda de alinhamento de quadro e multiquadro.

Taxa de Erro excessiva na via de recepção da interface A :

As seguintes condições de alarmes devem ser detectadas:

Alarme Remoto de Quadro.

Alarme Remoto de Multiquadro nas interfaces em que é tratada a sinalização por canal associado.

Recepção de Sinal Indicativo de Alarme ( SIA ) no sinal composto de 2 Mbit/s.

As seguintes ações consequentes devem ser  tomadas :

Alarme local da interface correspondente a cada falha e/ou condição de alarme remoto detectado.
Nota: Entende-se como alarme local da interface, alarme luminoso e/ou sonoro, não necessariamente discriminando a falha, e mensagem espontânea no terminal CHM discriminando a falha ou grupo de falhas da mesma natureza.

Envio de alarme remoto de quadro.

Envio de alarme remoto de multiquadro nos enlaces com sinalização por canal associado.

Ação que :

 

Requisitos de Sincronismo para elemento de Rede CPA-T

Considerações sobre sincronização

Os casos possíveis de operação de E.R. CPA-T  apresentados na figura 57 são:

Elemento de rede CPA-T escravizado pela referência extraída de interface de sincronização de entrada (2048 kHz);

Elemento de rede CPA-T escravizado pela referência extraída de enlace a 2Mbit/s (interface A).

Nota - A figura 57 não sugere qualquer tipo de implementação. Trata-se, apenas, do modelo funcional para cada caso de operação possível.

Figura 57 - Operação de Elementos de Rede CPA-T.

Todos os elementos de rede CPA-T  da RTPC deverão ser sincronizados às referências de sincronismo que são direta ou indiretamente provenientes do Relógio de Referência  Primário.

Os Relógios contidos nos elementos de rede  CPA-T sincronizarão os sinais de saída que poderão ser utilizados como Referência de Sincronismo em outros elementos de rede (interfaces A e de sincronização a 2048 kHz).

MERIT para o Modo de Operação Ideal

O  MERIT na saída de um relógio escravo em operação ideal não deve, para qualquer período de S segundos, exceder os limites:

MERIT em estudos para  0,05 segundos < S < 100 segundos;

O  MERIT na saída de um relógio escravo em operação autônoma, não deve, para qualquer período de S segundos, exceder os limites:

MERIT =  aS + 0,5 bS2 + c  (nanossegundos) para  S  > 100 segundos

Observação: A especificação acima está ilustrada na Figura 58.

Os parâmetros a, b e c, definidos na Tabela 15, qualificam os dois tipos de relógio escravo designados por R1 e R2.

Tipo de Relógio

a

b

c

Observações

R1

0,5

1.16 x 10-5

1000

- Corresponde a um erro inicial de frequência de 5 x 10-10

- Corresponde a uma deriva de frequência de 1 x 10-9/dia

R2

10,0

2.30 x 10-5

1000

- Corresponde a um erro inicial de frequência de 1 x 10-8

- Corresponde a uma deriva de frequência de 2 x 10-8/dia

Tabela 28 - Parâmetros de MERIT (modo autônomo).

Notas:

  1. O efeito de mudanças na temperatura ambiente sobre o desempenho do relógio escravo no modo autônomo, está em estudos.

  2. A medida do MERIT deve ser efetuada com o uso de um filtro passa-baixas com frequência de corte não superior a 10 Hz e atenuação de 20 dB/década.

Figura 58 - MERIT  para Relógio Escravo em Operação Autônoma.

Critérios de compatibilidade Relógio x Tipo de Central

Dependendo da função do elemento de rede  CPA-T ele deve incorporar um relógio com desempenho melhor ou igual ao desempenho dos relógios especificados na tabela 29.

TIPO DE elemento de rede  CPA-T

Trânsito ou Local com Função Trânsito

Local

R1

R2

                 Tabela 29 - Tipo de relógio x Tipo de elemento de rede  CPA-T.

Características do elemento de rede CPA-T relativas às referências de Sincronismo 

O elemento de rede CPA-T deve possuir uma tabela com a identificação das referências para extração de sincronismo, seguindo uma hierarquia predefinida.

O elemento de rede CPA-T escravo deve ter seu relógio  sincronizado à referência de maior hierarquia de sua tabela. Em caso de falha desta, o seu relógio deve passar, automaticamente, a se sincronizar com a próxima referência disponível de sua tabela.

Nota: Entende-se por referência disponível/reparada aquela que atenda aos requisitos do item 3.12.4.5.

No caso  de  falha de todas  as referências  presentes na tabela, o relógio do elemento de rede CPA-T deve passar a operar no modo autônomo. À medida que as referências são reparadas, o relógio  deve voltar, automaticamente, a se sincronizar com a referência disponível de maior  hierarquia.

Sempre que houver comutação de referência de sincronismo, tanto manual como automática, a variação de fase, num período de até 1 milissegundo, não deve ultrapassar 61 nanossegundos. Para períodos maiores que 1 milissegundo, a variação de fase para cada intervalo de 1 milissegundo não deve exceder 61 nanossegundos, até atingir um limite máximo de 1 microssegundo.

O elemento de rede  CPA-T, para determinar se uma referência de sincronismo está em falha, deve adotar os seguintes critérios:

a)    critério de recursos da referência. Nesta categoria usam-se os alarmes de ausência de sinal, perda de alinhamento de quadro, SIA (padrão “preso em 1”) e taxa de erro alta para considerar uma referência em falha;
b)    critério MERIT. Nesta categoria é analisado o comportamento do MERIT do relógio interno em relação à referência de sincronismo. Os parâmetros para a avaliação do MERIT encontram-se em estudos.

Nota: A medida do MERIT deve ser efetuada com o uso de um filtro passa-baixas com frequência de corte não superior a 10 Hz e atenuação de 20dB/década.

Características paramétricas do elemento de rede CPA-T

A função de transferência do elemento de rede CPA-T relaciona perturbações de fase na sua saída com perturbações de fase na sua entrada.

A máscara da função de transferência do elemento de rede CPA-T é similar a de um filtro passa-baixa com ganho máximo de 0,2 dB, frequência de corte em 0,1 Hz e inclinação de 6dB/oitava conforme  mostra a figura 59.

A função de transferência do elemento de rede  CPA-T não é aplicável durante a operação em modo aquisição do seu relógio interno.

Figura 59 – Função de Transferência do Elemento de Rede  CPA-T

A descontinuidade de fase do sinal de saída, na interface A (2048 kbit/s) e na interface de sincronização, para o elemento de rede CPA-T equipado com relógio escravo, deve estar de acordo com a seguinte especificação:  em casos de testes ou operações de rearranjo dentro do relógio escravo, a variação de fase, num período de até 1 milissegundo, não deve ultrapassar 61 nanossegundos. Para períodos maiores que 1 milissegundo, a variação de fase para cada intervalo de 1 milissegundo não deve exceder 61 nanossegundos, até atingir um limite máximo de 1 microssegundo.

Alocação de recursos sincronismo para Elementos de Rede CPA-T Local e Trânsito

Um elemento de rede  CPA-T, local ou trânsito, deve poder extrair referência  de sincronismo de, no mínimo, 2 (duas) interfaces A e 2 (duas) interfaces de sincronização de entrada a 2048 kHz.

Supervisão interna, alarmes e mensagens espontâneas

O elemento de rede  CPA-T deve supervisionar permanentemente seus osciladores internos detectando e gerando alarme nos casos de falhas destes.

O efeito de envelhecimento pode fazer com que a frequência natural do oscilador desvie além do limite de ajuste necessário ao circuito PLL. Deve ser emitido alarme de final de excursão de tensão de controle para alertar que esta condição está se aproximando.

O elemento de rede CPA-T deve emitir alarme quando detectar falha em qualquer referência. A referência deve ser considerada em falha a partir dos critérios descritos no item 3.12.4.5.

Sempre que houver comutação de referência  de sincronismo, ou seja, o elemento de rede  CPA-T passar a se sincronizar a outra referência de sua tabela, o operador deve ser informado dessa alteração através de mensagem espontânea. Essa mensagem deve ser gerada tanto em caso de comutação por falha de referência, como em caso de comutação por restabelecimento de referência de maior hierarquia.

Quando o elemento de rede  CPA-T passar para o modo de operação autônomo, ou sair do mesmo, seja por falha de referências ou por ordem do operador, o mesmo deverá ser notificado através de mensagem espontânea.

Operação e manutenção

Quanto a escorregamentos, duas avaliações através de comandos de comunicação homem-máquina são necessárias, para todos os enlaces, inclusive os de referência. São elas:

número de escorregamentos ocorridos na última hora;

número de escorregamentos ocorridos no último dia.

Deve ser possível a interrogação dos estados das referências de sincronismo, através de comandos de comunicação homem-máquina.

Deve ser possível a modificação das hierarquias programadas na tabela de identificação das mesmas, através de comandos de comunicação homem-máquina.

Deve ser possível a modificação da tabela de identificação das referências de sincronismo, ou seja, inclusão ou retirada de referência  através de comandos de comunicação homem-máquina.

O elemento de rede CPA-T deve possibilitar a mudança do seu modo de operação real para autônomo, e vice-versa, sem a interrupção de operação da mesma.

O equipamento deve permitir, através de comandos de comunicação homem-máquina, a instalação e programação dos recursos de sincronismo tais como rotas de sincronismo de relógio, hardware e dados relativos.

 

Requisitos para Encaminhamento

Recepção, Armazenamento, Geração e Envio de Algarismo

A central CPA-T deve possibilitar, no caso de chamadas originadas e de trânsito, o recebimento e armazenamento de, no mínimo, 18 (dezoito) algarismos correspondentes ao número chamado, podendo enviá-los para frente, quando necessário, conforme definido nos documentos normativos específicos.

A central CPA-T com função local deve ter disponível, no caso de chamadas originadas, no mínimo, 8 (oito) algarismos correspondente ao número do assinante chamador mais sua categoria, podendo enviá-los, quando necessário, conforme definido em documentos normativos específicos.

A central CPA-T com função de trânsito deve ser capaz de gerar, no mínimo, 3 (três) algarismos correspondentes ao código do número do assinante chamador, podendo enviá-los, quando necessário, conforme definido em documentos normativos específicos.

No caso de chamada terminada em central CPA-T com função local ou local/trânsito, esta deve permitir o recebimento de, no mínimo, 8 (oito) ou 11 (onze) algarismo, respectivamente, do número chamado, mesmo que se utilize uma quantidade inferior para permitir sua localização dentro da configuração de numeração local.

A central CPA-T deve possibilitar, no caso de chamadas terminadas e em trânsito, quando necessário, o recebimento e armazenamento de, no mínimo, 11 (onze) algarismos do número nacional do terminal chamador, mais sua categoria, podendo enviá-los quando necessário, conforme definido em documentos normativos específicos.

No caso da chamada ser originada em grupo de terminais a central CPA-T deve ter condições de enviar o número correspondente ao “número chave” do grupo ou o número de assinante, desde que este número seja o terminal tarifado.

No caso de chamadas para CPCT com DDR, a central CPA-T deve possibilitar a análise de dezena de milhar, milhar, centena ou dezena do número chamado de modo que possa definir a rota de saída.

Quando a central CPA-T receber uma informação de transferência proibida, conforme definido em documento normativo específico, deve inibir as transferências a partir do terminal para onde a chamada for transferida.

Análises Complementares

A central CPA-T deve possibilitar, em função da rota de saída e/ou de informação recebida da origem, a inserção de semissupressor de eco e/ou envio de informação à central seguinte.

A central CPA-T deve permitir, pela análise do número chamado, discriminações das junções de entrada e/ou saída, a interpretação correta dos sinais ou mensagens de desligar para trás e de desconexão forçada, para efeito de supervisão de tempo, respectivamente, quando a mesma for ponto de tarifação para determinados destinos e para outros não.

A central CPA-T deve permitir o uso de junções unidirecionais e bidirecionais, inclusive dentro da mesma rota.

A central CPA-T deve permitir para chamadas terminadas em cada grupo de terminais de assinantes pelo menos as seguintes possibilidades:

que através do número chave, sejam acessados todos os terminais livres e que através de um número de assinante sejam acessados todos os terminais livres como se fosse o número chave;

que através do número chave, sejam acessados todos os terminais livres e que através de um número de assinante seja acessado somente o terminal que possui aquele número de assinante;

que através do número chave, sejam acessados apenas os terminais não numerados e que através de um número de assinante sejam acessados todos os terminais livres.

OBSERVAÇÃO:

As alíneas a, b e c anteriores, são mutuamente exclusivas para cada grupo de terminais e devem ser possibilitadas por procedimentos de CHM.

A central CPA-T, com sinalização MFC, quando exercer função de registrador líder, deve possibilitar, em função do número chamado e/ou da rota de saída, a definição do algarismo que deve ser enviado em primeiro lugar, podendo o mesmo ser qualquer um dos que compõem aquele número. O envio dos demais algarismos do terminal chamado, assim como a categoria e/ou número chamador deverá ser efetuado, quando necessário por solicitação da central a frente na cadeia de comutação. No caso da central CPA-T não exercer função de registrador líder, deve estabelecer a conexão enviando para trás um ou mais sinais, ou mantendo o último sinal recebido na linha, conforme definido em documentos normativos específicos.

A central CPA-T, com sinalização 5S, deve possibilitar, em função do número do chamado e/ou da rota de saída, o envio da sequência de sinais para frente, conforme definido em documentos normativos específicos.

A central CPA-T, com sinalização de canal comum, deve possibilitar, em função do número do chamado e/ou da rota de saída, o envio da(s) mensagem(s) de endereçamento a frente, conforme definido em documentos normativos específicos.
A central CPA-T com função de trânsito deve permitir ponto de verificação, conforme definido em documentos normativos específicos.

A central CPA-T deve possibilitar, em caso de chamadas terminadas destinadas a serviços especiais, a transferência da identificação do terminal chamador para o terminal chamado, no momento em que a chamada é oferecida.

Procedimento para Utilização de Pogramas de Encaminhamento

A central CPA-T deve permitir a existência de vários programas de encaminhamento, previamente estabelecidos, sendo que, somente um dentre eles é normalmente utilizado, e que, em função de um período do dia, também previamente escolhido, um dos outros programas possa ser ativado, automaticamente ou por procedimentos de CHM.

A central CPA-T deve possibilitar, no caso de grupos de terminais com linhas bidirecionais ou no caso de rotas com junções bidirecionais, o estabelecimento de critérios de prioridade na utilização destas linhas ou junções, para minimizar a ocorrência de dupla ocupação, conforme definido em     documentos normativos específicos.

A central CPA-T deve possibilitar, em chamadas originadas, o estabelecimento de prioridade de tratamento de chamadas em função do serviço suplementar “Prioridade” atribuído ao assinante chamador.

A central CPA-T deve atender às chamadas originadas de igual prioridade pela sua ordem de chegada.

Modificações através de CHM

A central CPA-T deve possibilitar que todos os parâmetros que influenciam os resultados de encaminhamento sejam modificados, inclusive de forma remota, mediante procedimentos de operação por CHM sem a necessidade de modificação de programas de encaminhamentos da central, bem como, manter preservados os parâmetros originais, com vistas à possível recuperação da situação original.

 

Requisitos mínimos de tarifação

O equipamento deve possibilitar a obtenção de dados para a tarifação dos serviços de telecomunicações utilizando dois métodos:

multimedição (MM);

bilhetagem automática (BA).

( A ) Multimedição ( MM )

   A medição para a tarifação deve ser executada por pulsos, pelos seguintes processos:    

pulsos fixos;    

pulsos periódicos;

pulsos combinados.   

A combinação dos processos  de medição por pulsos fixos e por pulsos periódicos deve ser feita , para as chamadas atendidas, através de um número de pulsos fixos mais a cadência do processo por pulsos periódicos (Figura 60).

Figura 60. Processos de medição por pulsos combinados.

Além dos processos de medição anteriormente descritos, deve ser possível a não medição ( chamadas não tarifadas ).

O registro das informações para a tarifação deve ser feito na forma de acumulação de pulsos em registros de assinantes.

A central deve possibilitar a tarifação reversa para incremento do contador de tarifação do terminal chamado e sinalização para a central de origem, a fim de evitar a ocorrência da tarifação no terminal chamador.

O dimensionamento dos arquivos em disco rígido para armazenamento do conteúdo dos contadores de assinante e TUP, deve atender a capacidade final da central

( B ) Bilhetagem Automática

 A medição para a tarifação deve ser executada pelo processo de medição por tempo.

A medição por tempo de utilização deve ser contínua no intervalo de tempo previsto no item 3.15.1.1.

Para o caso de chamadas de longa duração “Fatiada” devem existir tantos registros quantos forem necessários.

O registro de chamadas deve apresentar informações para a tarifação na origem ou centralizada. Estes registros devem conter as informações do item 3.14.11.1.

A central CPA-T deve armazenar todos os registros de chamadas completadas e não completadas, sendo isto programado por CHM e agendamento.    

(A) Períodos de Tarifação

A medição para a tarifação deve se iniciar no instante em que ocorrer o recebimento do sinal de atendimento, com um retardo máximo permitido de 500 milissegundos no início da medição e terminará quando ocorrer uma das seguintes condições:

após o desligamento por parte do assinante que tem o controle da chamada, com um retardo máximo permitido de 500 ms;

vencimento da supervisão de tempo para o assinante que tem o controle da chamada no caso do outro assinante desligar primeiro;

após a desconexão da chamada por motivo da falha no sistema, com um retardo máximo permitido de 500 ms.

O sistema de tarifação deve estar preparado para pelo menos quatro modalidades de tarifa:

tarifa diferenciada;

tarifa normal;

tarifa reduzida;

tarifa super reduzida.

A troca entre as modalidades deve ser executada automaticamente, em horários e/ou dias previamente determinados, através de mudanças de classes de tarifa.

( A ) Em Assinantes Comuns

Neste caso devem ser utilizadas todas as possibilidades e características de tarifação anteriormente descritas.

( B ) Em Telefones de Uso Público  ( TUP )

No caso de TUP devem ser utilizadas todas as possibilidades e características anteriormente descritas, sendo que a medição para tarifação deve ser por:

pulsos fixos;

pulsos periódicos;    

pulsos combinados.

    ( C ) Em CPCT

As possibilidades e características de tarifação devem ser as mesmas do assinante comum.

 No caso em que o equipamento CPCT disponha de equipamento para tarifação de chamadas, a informação de atendimento deve ser enviada para a CPCT.

O sistema deve permitir que linhas unidirecionais de saída ou bidirecionais da CPCT, às quais tenham sido alocados números individuais de assinantes, possam ser tarifadas individualmente ou tarifadas no número chave. Por outro lado, linhas individuais não numeradas devem ser sempre tarifadas no número chave.

O sistema de tarifação deve possibilitar a interligação a CPAT utilizando juntor digital a partir de 2 Mb. Deve ser permitido alocar números individuais a cada circuito de 64K ou mesmo um número único para toda a rota correspondente.

A cada número alocado deve ser associado um contador para efeito de multimedição bem como deve estar disponível para a rede no caso de bilhetagem automática, atendendo inclusive o item 3.14.7.1.

( D ) Em Serviços Especiais Tarifáveis e Suplementares

A tarifação de serviços especiais deve ser sempre possível por qualquer um dos métodos e processos previstos para as centrais CPA-T; a dos serviços suplementares está definida na Tabela 11.

Tarifação na origem

 As chamadas locais e IU devem ser tarifadas por :

multimedição;

bilhetagem automática.

O grau de utilização do método de bilhetagem automática para cada central deve ser um valor dimensionado de acordo com as necessidades do projeto da central.

 A decisão de utilização do método de tarifação (MM ou BA) para uma determinada chamada deve ser função da classe de tarifa, origem e destino.

Tarifação Centralizada

A tarifação centralizada deve ser efetuada pelo método de bilhetagem automática.

Requisitos gerais

Detalhamento de chamadas. Para a tarifação na origem ou centralizada, o registro das chamadas ( detalhamento das chamadas ) deve ter pelo menos os seguintes campos:

Número do assinante chamador (campo para 16 caracteres);

Categoria do assinante chamador (campo para 02 caracteres);    

número do assinante chamado (campo para 18 caracteres );    

Condição do assinante chamado ou fim de seleção (campo para 02 caracteres);    

duração da chamada- hora, minuto e segundo (campo para 06 caracteres);    

hora de início de chamada - hora, minuto e segundo (campo para 06 caracteres) ;    

data de início de chamada - dia , mês e ano (campo para 06 caracteres );    

classe de tarifa. O campo deve ter dimensão para comportar até 255 classes (campo para 03 caracteres);    

classe de chamada (campo para 02 caracteres);

parte a ser tarifada (campo para 01 caractere);

causa da saída (campo de 01 caractere)

 contador de saídas parciais (campo para 02 caracteres);

nº da rota de entrada (campo para 04 caracteres);

nº do juntor de entrada dentro da rota (campo para 04 caracteres);

nº da rota de saída (campo para 04 caracteres);

nº do juntor de saída dentro da rota (campo para 40 caracteres);

Reserva
    Observação: este campo destina-se a aplicações futuras. (Total de 5 caracteres).

campos específicos para cada fabricante (total de 40 caracteres);
    Observação: O número de registros de chamada por bloco dependerá da quantidade de caracteres por registro de chamada mantendo-se um máximo de 4096 caracteres por bloco.

No caso de queda parcial ou total da central, os dados de tarifação já armazenados na memória de massa, não devem ser afetados.

A probabilidade de tarifação incorreta de uma chamada deve ser menor que 1 x 10-4 .

 A probabilidade de que, devido à falha de equipamento, se deixe de tarifar qualquer assinante por um período de 24 horas deve ser menor que 1 x  10-4.

 

Interfuncionamento entre os Sistemas de Sinalização para a Rede Nacional de Telecomunicações

Eventos Telefônicos

Os seguintes conjuntos de eventos são utilizados para a especificação do interfuncionamento:

Eventos telefônicos de interfuncionamento para frente (FITE);

Eventos telefônicos de interfuncionamento para trás (BITE);

Eventos telefônicos de interfuncionamento para frente (SPITE);

O conteúdo de informação de cada sinal deve ser traduzido, sempre que possível, sem alterações, em um único evento telefônico.

Os eventos telefônicos de interfuncionamento para frente (FITE) realizam a transferência de informação para frente, a partir do sistema de sinalização de entrada e em direção ao sistema de sinalização de saída, e estão especificados na tabela 30.

Tabela 30. Eventos Telefônicos de Interfuncionamento para Frente (FITE).

Os eventos telefônicos de interfuncionamento para trás (BITE) realizam a transferência de informação para trás, a partir do sistema de sinalização de entrada e em direção ao sistema de sinalização de entrada, e estão especificados na tabela 31.

Tabela 31. Eventos Telefônicos de Interfuncionamento para trás (BITE).

Os eventos telefônicos de interface de processamento de comutação (SPITE) descrevem o fluxo de informação na interface funcional entre sinalização e comutação. Estes eventos são considerados pertinentes aos procedimentos de sinalização e estão especificados na tabela 32.

Tabela 32. Eventos Telefônicos de Interface de Processamento de Comutação (SPITE).

Considerações sobre os eventos telefônicos FITE, BITE e SPITE estão contidos, respectivamente, nos itens 3.18.2, 3.18.3 e 3.18.4.

Considerações sobre os Eventos Telefônicos de interfuncionamento para frente (FITE)

A seguir são descritos os eventos telefônicos de interfuncionamento para frente (FITE), enviados a partir de um elemento de entrada para um elemento de interfuncionamento, ou de um elemento de interfuncionamento para um elemento de saída.

FITE 1: significa um dos dígitos de O a 9, código 11, 13 e 14, quando utilizados como sinais de endereçamento do assinante chamado. Cada FITE 1 representa somente um dígito e o valor desse dígito implícito no sinal.

FITEs 2, 2A e 3: estes FITEs se referem a procedimentos de inserção de semi-supressores de eco e serão definidos futuramente.

FITEs 4 a 12: informam a categoria do assinante chamador.

FITEs 13 a 14A: informam a existência ou não de satélite na conexão.

FITEs 15 e 16: informam sobre a continuidade ou não do circuito de voz.

FITEs 17 e 18: informam a necessidade ou não de realizar teste de continuidade.

FITE 19: informa que foi realizado teste de continuidade no circuito anterior.

FITE 20: significa um dos dígitos de O a 9, códigos 11, 13 e 14, quando utilizados como sinais  de endereçamento do assinante chamador. Cada FITE 20 representa somente um dígito e o valor desse dígito é implícito no sinal.

FITEs 21 a 23: indicam a natureza do endereço do assinante chamador.

HiEs 24 a 26: indicam a natureza do endereço do assinante chamado.

FITEs 27 e 28: indicam se a identidade do assinante chamador está incompleta ou completa.

FITEs 29 e 30: indicam se a categoria do assinante chamador está incluída ou não.

FITEs 31 a 33: representam sinais de supervisão da chamada enviados para frente.

FITEs 34 a 35A: indicam se a identidade do assinante chamador está disponível, incluída ou não.

FITEs 36 e 37: indicam se a chamada é DIC / DLC ou não.

FITEs 38 e 39: indicam se a chamada é transferida ou não.

FITEs 40 e 41: indicam a necessidade ou não do caminho ser totalmente digital.

FITEs 42 e 43: indicam a necessidade ou não do caminho de sinalização ser n° 7 ou não.

FITEs 44 e 45: indicam se o endereço original chamado está incluído ou não.

FITEs 46 e 47: indicam se as providências com relação a chamada maliciosa foram tomadas ou não.

FITEs 48 a 49A: indicam se é permitida ou não a apresentação da identidade do assinante chamador ou não.

FITEs 50 a 52: indicam a natureza do endereço do endereço original chamado.

FITE 53: significa um dos dígitos de O a 9, códigos 11, 13 e 14, quando utilizados como sinais de endereçamento do endereço original chamado. Cada FITE 53 representa somente um dígito e o valor desse dígito é implícito no sinal.

FITE 54: indica o sinal de pedido recusado.

FITE 55: indica o fim de número do assinante chamador.

FITE 56: indica as categorias reservas.

FITE 100: indica nenhuma informação extremo a extremo disponível.

FITEs 101 e 102: indicam se a chamada é nacional ou internacional.

FITE 103: indica somente a disponibilidade do método enlace a enlace.

FITEs 104 e 105: indicam se ocorreu interfuncionamento ou não.

FITEs 106 e 107: indicam se a ISUP é utilizada em todo caminho ou não.

FITEs 108 a 110: indicam a preferência ou não pela utilização do protocolo ISUP.

FITEs 111 e 112: indicam se o acesso é RDSI ou não.

FITE 113: indica indisponibilidade de método SCCP.

FITEs 114 a 116: indicam os requisitos de meios de transmissão.

FITEs 117 e 118: indicam se o número de sinais de endereço do assinante chamado é par ou impar.

FITEs 120 e 121: indicam se o número de sinais de endereço do assinante chamador é par ou ímpar.

FITEs 124 e 125: indicam o fornecedor da identidade do assinante chamador.

FITEs 180 a 188: indicam qual a mensagem ISUP que transporta a informação.

Considerações sobre os Eventos Telefônicos de interfuncionamento para trás (BITE)

A seguir são descritos os eventos telefônicos de interfuncionamento para trás (BITE), enviados a partir de um elemento de saída para um elemento de interfuncionamento, ou de um elemento de interfuncionamento para um elemento de entrada.

BITEs 1 e 2: indicam a solicitação ou não da categoria do assinante chamador.

BITEs 3 e 4: indicam a solicitação ou não da identidade do assinante chamador.

BITEs 5 a 7: contém os sinais com informação de endereço completo.

BITEs 8 e 9: indicam ou não a retenção de chamada pelo assinante chamador.

BITEs 10 a 20: contém sinais relativos ao insucesso no estabelecimento da chamada.

BITEs 22 a 25: representam sinais relativos à supervisão de chamada enviados para trás.

BITE 26: sinal de pulso de multimedição.

BITEs 27 e 28: indicam central de origem se a chamada foi transferida ou não.

BITEs 31 e 32: indicam central de origem se o assinante está livre.

BITEs 33, 34 e 37: estes BITEs se referem a procedimentos de semi-supressores de eco e serão definidos futuramente.

BITEs 35 e 36: solicitam ou não central de origem o procedimento de identificação de chamada maliciosa.

BITEs 38 e 39: o BITE 38 solicita a passagem para o grupo 13 e o BITE 39 representa a desconexão forçada.

BITE 40: representa os sinais reservas da sinalização entre registradores.

BITEs 100 a 102: indicam se a chamada deve ser tarifada ou não.

BITEs 103 e 104: informam o estado da linha do assinante chamado.

BITEs 105 a 107: informam a categoria do assinante chamado.

BITE 108: informa somente o método enlace a enlace disponível.

BITEs 109 e 110: indicam se a ISUP utilizada em todo o caminho ou não.

BITEs 111 e 112: indicam se o acesso de destino é RDSI ou não.

BITEs 113: indica a indisponibilidade de método SCCP.

BITE 114: indica uma causa pela qual a conexão está sendo liberada.

BITEs 115 e 116: indicam se foi encontrado um interfuncionamento ISUP com outro sistema / subsistema.

BITEs 117: indica a inexistência de informação extremo a extremo disponível.

BITEs 161 e 162: indicam se a suspensão/retomada da chamada foi iniciada pela rede ou pelo assinante.

BITEs 163 a 171: indicam qual a mensagem que transporta as informações.

Considerações sobre os eventos telefônicos de interface de processamento de comutação (SPITE)

Os SPITEs são eventos telefônicos de interface de processamento de comutação utilizados nos trás procedimentos lógicos. Por conveniência, os trás procedimentos de sinalização são considerados como subconjuntos de um processo de comutação e todos os SPITEs são considerados procedimentos internos de sinalização, tendo porém m, quando necessário, acesso irrestrito a qualquer informação de comutação fornecida por outros procedimentos de sinalização. Por exemplo, a análise de dígitos é iniciada pelo procedimento de entrada, mas os resultados estão disponíveis para ambos os procedimentos de interfuncionamento e de saída, quando necessários. Por outro lado, todos os FITEs e BITEs e sinais telefônicos são sinais externos.

SPITE 1: utilizado no procedimento de entrada para ativar a função de registrador após a recepção do sinal de ocupação ou uma mensagem inicial de endereçamento. A função de registrador memoriza todos os sinais recebidos.

SPITE 3: utilizado no procedimento de entrada para desativar a função de registrador.

SPITE 4: utilizado no procedimento de entrada para estabelecer a condição de conversação no final da fase de troca de sinalização entre registradores.

SPITE 5: utilizado no interfuncionamento ou procedimento de entrada quando um BITE de chamada mal sucedida recebido após o SPITE 4. Se o BITE for recebido no procedimento de entrada, este originará o SPITE 5, mas se o BITE traduzido em um tom no procedimento de interfuncionamento por meio de BITE 6 + BITE 9, então o SPITE 5 será enviado a partir deste ponto.

SPITE 8: utilizado no procedimento de entrada quando um sinal de desligar para frente recebido após a fase de registrador.

SPITE 11: utilizado no procedimento de entrada para determinar, quando os dígitos suficientes forem recebidos, que a análise de dígitos deve ser iniciada.

SPITE 12: utilizado no procedimento de entrada para executar a análise de dígitos. A análise feita considerando as seguintes informações, se disponíveis:

O SPITE 12 terá como resposta um dos SPITEs 13 a 19, os quais indicam o resultado da análise e são somente utilizados nos procedimentos de entrada.

SPITE 13: indica que não existe informação de endereço suficiente para completar a análise de dígitos.

SPITE 14: indica que a análise de dígitos foi completada e as seguintes informações foram determinadas:

Os SPITEs 15 a 19 são resultados da análise de dígitos.

SPITE 15: indica que os dígitos de endereço representam um número não alocado.

SPITE 16: indica que os dígitos de endereço recebidos representam um código inválido, no entanto, o destino requerido não pode ser alcançado através desta central.

SPITE 17: indica que os dígitos de endereço recebidos representam um código válido, porém, o acesso a mesma está bloqueado pelas seguintes razões:

SPITE 18: indica que existe congestionamento num ponto frente da cadeia de comutação.

SPITE 19: indica que houve um congestionamento na central de destino. Este SPITE poderá ser gerado pela central de destino da chamada, após a recepção de todos os dígitos necessários para a determinação do assinante chamado.

SPITE 20: utilizado no procedimento de interfuncionamento para determinar a natureza requerida do indicador de circuito que deverá ser transmitida. Esta informação será obtida dos resultados da análise dos dígitos.

SPITE 31: utilizado no procedimento de saída do sistema de sinalização por canal comum para executar o teste de continuidade, incluindo todos os procedimentos de comutação necessários.

SPITE 32: utilizado no procedimento de entrada do sistema de sinalização por canal comum para inserir o loop de teste de continuidade.

SPITE 33: utilizado no procedimento de saída do sistema de sinalização por canal comum para indicar um teste de continuidade bem sucedido.

SPITE 34: utilizado no procedimento de entrada do sistema de sinalização por canal comum para desfazer o loop de teste de continuidade.

SPITE 36: utilizado em conjunto com a informação recebida do enlace de entrada, para determinar o indicador de teste de continuidade requerido no enlace de saída.

SPITE 37: utilizado pelos procedimentos de entrada quando houver a necessidade de identificação do número de A.

SPITE 39: utilizado no procedimento de entrada do sistema de sinalização 5C, para possibilitar uma definição prévia se a troca de sinalização será ou não compelida até o seu final.

SPITE 40: utilizado pelo procedimento de entrada do sistema de sinalização 5C,  para indicar se a chamada será tarifada por bilhetagem automática neste ponto.

SPITE 41: utilizado pelo procedimento de entrada do sistema de sinalização 5C , para indicar se todos os algarismos do assinante B foram recebidos.

SPITE 42: indica a necessidade de categoria do assinante A  para completar a análise para encaminhamento.

SPITE 43: utilizado pelos procedimentos de interfuncionamento para determinar se há necessidade de solicitação de inserção de supressor de eco.

SPITE 44: utilizado pelos procedimentos de interfuncionamento 5C/n° 7 para completar a formatação da IAI..

Tabelas de Análise de Informação

Todos os sinais para frente e para trás relevantes para o interfuncionamento, de cada sistema de sinalização, estão contidos nas tabelas de análise de informação.

As tabelas de análise de informação de cada sistema de sinalização apresentam, em relação ao outro sistema de sinalização, as seguintes informações:

Sinais equivalentes com o mesmo conteúdo de informação;

Sem sinais equivalentes;

Sinais equivalentes contendo menos informação ou informações substitutas e;

Sinais equivalentes contendo informações adicionais ou modificadas.

Os sinais internos, com significados específicos para um determinado sistema de sinalização, não constam das tabelas de análise de informação.

Os sinais para frente do sistema composto pelas sinalizações entre registradores (variante 5C) e de linha e o conteúdo de informação desses sinais estão especificados na tabela 33.

Tabela 33. Sinais e Indicadores para Frente - Sistema 5C / Linha.

Os sinais para trás do sistema composto pelas sinalizações entre registradores (variante 5C) e de linha e o conteúdo de informação desses sinais estão especificados na tabela 34.

Tabela 34. Sinais para trás - Sistema 5C/Linha.

Os sinais para frente do Subsistema de Usuário RDSI – ISUP do sistema de sinalização por canal comum número 7 e o conteúdo de informação desses sinais estão especificados nas tabelas 35 (a, b e c).

Tabela 35A.

 

Tabela 35B.

 

Tabela 35C. Sinais e Indicadores para Frente - ISUP.

Os sinais para trás do Subsistema de Usuário RDSI – ISUP do sistema de sinalização por canal comum número 7 e o conteúdo de informação desses sinais estão especificados na tabela 36.

 

Tabela 36A. Sinais e Indicadores para Trás - ISUP.

Tabela 36B. Sinais e Indicadores para Trás - ISUP.

Conteúdo de informação dos sinais

Os sinais podem conter um ou vários elementos de informação.

A tradução correta do conteúdo de informação dos sinais é de suma importância para o interfuncionamento.

Sob o ponto de vista do conteúdo de informação, os sinais são assim classificados:

Sinais coincidentes em todos os elementos de informação;

Sinais coincidentes em, pelo menos, um elemento de informação e;

Sinais não coincidentes em nenhum elemento de informação.

Quando o conteúdo de informação de um sinal é o mesmo em sistemas de sinalização distintos, o interfuncionamento é plenamente satisfeito.

Quando o conteúdo de informação de um sinal de um dado sistema não é idêntico em todos os elementos de informação a um sinal de um outro sistema de sinalização, foi escolhido como seu correspondente um sinal de modo que a perda ou adição de informação seja minimizada.

Quando um sinal de um dado sistema de informação possuir elementos de informação não contidos em nenhum outro sinal, tais informações não podem ser transferidas e providências adequadas foram tomadas para não prejudicar o interfuncionamento.

Pode haver casos em que o conteúdo de informação de diversos sinais de um sistema de sinalização foi convertido em um único sinal de outro sistema de sinalização e vice-versa.

Divisão funcional dos procedimentos

Os procedimentos para funcionamento entre sistemas de sinalização são constituídos pelos seguintes blocos funcionais, conforme Figura 61:

Procedimentos lógicos de entrada dos sistemas de sinalização;

Procedimentos lógicos de interfuncionamento e;

Procedimentos lógicos de saída dos sistemas de sinalização.

Figura 61. Divisão Funcional do sistema de interfuncionamento (os SPITE não são mostrados nesta Figura).

Cada bloco funcional processa individualmente seus eventos e envia a outro bloco funcional apenas os eventos que nele possam ser processados.

A tabela 37 ilustra sinteticamente a interação entre os blocos funcionais citados.

Entrada

Interfuncionamento

Saída

TUP

TUP-ISUP

TUP

 

5C-ISUP

 

5C

ISUP-ISUP

5C

 

ISUP-TUP

 

ISUP

ISUP-5C

ISUP

Tabela 37. Interação entre os blocos funcionais.

Os procedimentos lógicos de entrada e de saída, é de executar os procedimentos inerentes ao sistema de sinalização em questão, podem gerar eventos de interfuncionamento.

A ação seguinte à recepção de um evento de interfuncionamento pode ser a geração de um ou mais sinais, bem como a operação da sinalização interna e procedimentos de comutação.

Os procedimentos lógicos de interfuncionamento determinam ações a serem tomadas em todos os casos, principalmente quando não há tradução direta de um evento de interfuncionamento em um sinal específico.

Procedimentos lógicos

São apresentados os seguintes procedimentos lógicos:

Procedimentos lógicos de entrada dos sistemas de sinalização;

Procedimentos lógicos de interfuncionamento e;

Procedimentos lógicos de saída dos sistemas de sinalização.

Os procedimentos lógicos são apresentados em diagramas gerais de estado, que:

Apresentam como estados lógicos fases estáveis da chamada;

Indicam como referencia as paginas correspondentes a outros estados lógicos e;

Apresentam as transições permitidas entre os estados lógicos.

Os diagramas de procedimentos lógicos de entrada dos sistemas de sinalização foram elaborados a partir dos seguintes dados:

Entrada, sob a forma de:

Saída, sob a forma de:

Mecanismos de supervisão de tempo (temporizações) e;

Requisitos para comutação e encaminhamento de chamadas, sob a forma de SPITE.

As especificações dos procedimentos lógicos de entrada estão descritas a seguir:

Subsistema de Usuário de Telefonia – TUP do sistema de sinalização por canal comum nº 7: Figuras 62 a 71.

Figura 62. Procedimentos de entrada - TUP parte 1.

 

Figura 63. Procedimentos de entrada - TUP parte 2.

 

Figura 64. Procedimentos de entrada - TUP parte 3.

Figura 65. Procedimentos de entrada - TUP parte 4.

Figura 66. Procedimentos de entrada - TUP parte 5.

 

Figura 67. Procedimentos de entrada - TUP parte 6.

Figura 68. Procedimentos de entrada TUP parte 7.

 

Figura 69. Procedimentos de entrada TUP parte 8.

 

Figura 70. Procedimentos de entrada TUP parte 9.

Figura 71. Procedimentos de entrada TUP parte 10.

Sistema composto pelas sinalizações entre registradores (variante 5C) e de linha: Figuras 72 a 79.

Figura 72. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 1.

 

Figura 73. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 2.

 

FIgura 74. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 3.

Figura 75. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 4.

 

FIgura 76. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 5.

 

FIgura 77. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 6.

 

FIgura 78. Procedimentos de entrada  - Sistema 5C / Linha parte 7.

 

Figura 79. Procedimentos de entrada - Sistema 5c / Linha parte 8.

Subsistema de Usuário RDSI - ISUP do sistema de sinalização por canal comum n° 7: Figuras 80 a 86.

Figura 80. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 1.

Figura 81. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 2.

 

Figura 82. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 3.

 

Figura 83. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 4.

 

Figura 84. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 5.

 

Figura 85. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 6.

 

Figura 86. Procedimentos de entrada - ISUP. parte 7.

Os diagramas de procedimentos lógicos de saída dos sistemas de sinalização foram elaborados a partir dos seguintes dados:

Entrada, sob a forma de:

Saída, sob a forma de:

Mecanismos de supervisão de tempo (temporizações) e;

Requisitos para comutação e encaminhamento de chamadas, sob a forma de SPITE.

As especificações dos procedimentos lógicos de saída estão descritas a seguir:

Subsistema de Usuário de Telefonia – TUP do sistema de sinalização por canal comum nº 7: Figuras 87 a 91.

Figura 87. Procedimentos de saída- TUP. parte 1.

 

Figura 88. Procedimentos de saída- TUP. parte 2.

 

Figura 89. Procedimentos de saída- TUP. parte 3

Figura 90. Procedimentos de saída TUP parte 4A

Figura 91. Procedimentos de saída- TUP. parte 4B.

 

Figura 92. Procedimentos de saída- TUP. parte 5.

 

Sistema composto pelas sinalizações entre registradores (variante 5C) e de linha: Figuras 93 a 95.

Figura 93. Procedimentos de saída- Sistema 5C / Linha parte 1.

 

Figura 94. Procedimentos de saída- Sistema 5C / Linha parte 2.

 

Figura 95. Procedimentos de saída- Sistema 5C / Linha parte 3.

 

Subsistema de Usuário RDSI - ISUP do sistema de sinalização por canal comum n° 7: Figuras 96 a 102.

Figura 96. Procedimentos de saída - ISUP parte 1.

 

Figura 97. Procedimentos de saída - ISUP parte 2.

Figura 98. Procedimentos de saída - ISUP parte 3.

Figura 99. Procedimentos de saída - ISUP parte 4.

Figura 100. Procedimentos de saída - ISUP parte 5

Figura 101- Procedimentos de saída - ISUP parte 6

Figura 102 - Procedimentos de saída - ISUP parte 7

Os diagramas de procedimentos lógicos de interfuncionamento foram elaborados a partir dos seguintes dados:

Entrada, sob a forma de:

Saída, sob a forma de:

Mecanismos de supervisão de tempo (temporizações) e;

Requisitos para comutação e encaminhamento de chamadas, sob a forma de SPITE.

As especificações dos procedimentos lógicos de interfuncionamento estão descritas a seguir:

Entre o Subsistema de Usuário de Telefonia - TUP e o Subsistema de Usuário RDSI -ISUP: Figuras 103 a 106.

Figura 103. Procedimentos de interfuncionamento - TUP/ISUP parte 1

 

Figura 104 - Procedimentos de interfuncionamento - TUP/ISUP parte 2

 

Figura 105- Procedimentos de interfuncionamento - TUP/ISUP parte 3

 

Entre o sistema composto pelas sinalizações entre registradores (variante 5C) e de linha e o Subsistema de Usuário RDSI ISUP: Figuras 106 a 108.

 

Figura 106. Procedimentos de interfuncionamento - 5C/ Linha e ISUP parte 1

 

Figura 107. Procedimentos de interfuncionamento - 5C/ Linha e ISUP parte 2

Figura 108. Procedimentos de interfuncionamento - 5C/ Linha e ISUP parte 3

Para o Subsistema de Usuário RDSI - ISUP do sistema de sinalização por canal comum n° 7: Figuras 109 a 111.

Figura 109 - Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e ISUP parte 1

Figura 110 - Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e ISUP parte 2

 

Figura 111 - Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e ISUP parte 3
 

Entre o Subsistema de Usuário RDSI - ISUP e o Subsistema de Usuário de Telefonia  - TUP: Figuras 112 a  113.

Figura 112 - Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e TUP parte 1

 

Figura 113 - Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e TUP parte 2

 

Entre o Subsistema de Usuário RDSI - ISUP e o sistema composto pelas sinalizações entre registradores (variante 5C) e de linha: Figuras 114 a 117.

Figura  114. Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e 5C / Linha parte 1

 

Figura 115. Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e 5C / Linha parte 2

Figura 116- Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e 5C / Linha parte 3

Figura 117 - Procedimentos de interfuncionamento - ISUP e 5C / Linha parte 4

Foram adotadas algumas convenções na elaboração dos procedimentos lógicos mostrados anteriormente, que são:

X-Y : esta representação significa que somente um dos valores entre os dois extremos X e Y pode ser enviado ou recebido. Por exemplo, FITE 4-12 significa o envio de uma das categorias especificadas através dos FITEs de 4 a 12.

X+Y+Z : esta representação significa o envio ou recepção da combinação dos trás valores X, Y e Z. Por exemplo, BITE 5+9+32 significa a recepção em conjunto dos BITEs 5, 9 e 32, ou seja, indicação de endereço completo com tarifação + retenção pelo assinante chamado + assinante livre.

Temporizações associadas ao interfuncionamento

Entrada Nº 7

Entrada 5C

Saída Nº 7

Entrada 5C

 

Supervisão de Tempo

Supervisão de Tempo de Envio do Tom de Chamada em Espera

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal: 90 s.

Início: com o envio do tom de chamada em espera.

Interrupção: com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamado que dispõe do serviço suplementar, ou com a recepção de informação de desligar para frente gerado pela central do terminal originador da chamada em espera ou detecção do evento abertura do seu enlace, ou a informação  de atendimento do terminal que dispõe do serviço suplementar.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser interrompido o envio da corrente de toque e  a chamada deve prosseguir conforme  tom de chamada em espera do tom de controle de chamada e enviado  o tom de ocupado ao terminal originador da chamada em espera.

Supervisão de Tempo para Transferência Automática em Caso de Não Responde

Faixa: 0 a 60 s.

Valor nominal: 30 s.

Início: com o envio da corrente de toque.

Interrupção: com a detecção do evento fechamento do enlace do terminal chamado ou com a recepção de informação de desligar para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser interrompido o envio da corrente de toque e a chamada deve prosseguir conforme ...

Supervisão de Tempo para Liberação do Terminal Chamado

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal: 90 s.

Início: com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamado.

Interrupção: com a detecção do evento fechamento do enlace do terminal chamado ou com a recepção de informação de desligar para frente.

Após o término da supervisão de tempo, o terminal chamado deve ser colocado na condição de livre  e enviado tom de ocupado ao terminal chamador.

Supervisão de Tempo de Envio de Sinais Multifrequenciais para Frente (Sinal Presente)

Faixa: 0 a 30 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 15 s.

Início e reinício: com o envio do sinal multifrequencial para frente.

Interrupção: com a interrupção do sinal multifrequencial para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de congestionamento para trás (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e liberada a cadeia para frente.

Supervisão de Tempo de Ausência de Sinal Multifrequencial para Frente.

Faixa: 0 a 30 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 20 s.

Início e reinício: com a interrupção do envio do sinal multifrequencial para frente.

Interrupção: com o envio de cada sinal multifrequencial para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de congestionamento para trás central de trânsito), ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e liberada a cadeia para frente.

Supervisão de Tempo para Recepção de Sinais Multifrequenciais para Frente

Faixa: 0 a 20 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 7 s.

Início: com a ocupação do equipamento de controle comum com a função de receptor.

Interrupção e reinício: com a recepção de cada sinal multifrequencial para frente.

Término: quando do início da sinalização com a central a frente (central de trânsito) ou com a recepção da informação de fim de seleção (central local).

Após esgotada a supervisão de tempo, deve ser enviado o sinal A4 para trás.

Supervisão de Tempo para Recepção do Sinal de Atendimento

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção do sinal de fim de seleção correspondente a terminal livre.

Interrupção: com a recepção do sinal de atendimento, ou com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamador (central local), ou com a recepção da informação de desligar para frente (central de trânsito).

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de desconexão forçada (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e enviado o sinal de desligar para frente em direção ao destino, e também ser enviado ao sistema de tarifação por bilhetagem automática uma indicação de que a chamada não foi atendida.

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação, não necessitando da mesma as centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação.

Supervisão de Tempo para Recepção do Sinal de Desligar para Frente

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção da informação de desligar para trás.

Interrupção: com a recepção da informação de novo atendimento do terminal chamado, ou com a recepção do sinal de desligar para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviado o sinal de desconexão forçada para trás e deve ser enviada a informação de desligar para frente em direção ao destino (central de trânsito) ou o terminal chamado deve ser colocado na condição de livre (central local).

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação, não necessitando da mesma as centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação.

Supervisão de Tempo para Recepção do Sinal de Confirmação de Desconexão

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com o envio do sinal de desligar para frente.

Interrupção: com a recepção do sinal de confirmação de desconexão.

Após o término da supervisão de tempo, o processo de liberação da junção de saída deve seguir os procedimentos conforme itens 3.4 e 3.5 deste documento.

Supervisão de Tempo para Recepção da Mensagem de Endereço Completo

Faixa: 0 a 50 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 25 s.

Início e reinício: com o envio da mensagem de endereçamento.

O valor da temporização da Mensagem de Endereço Completo deve ser de 20 a 30 segundos.

Interrupção: com a recepção da mensagem de endereço completo ou mensagem com informação de insucesso, ou com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamador (central local), ou com a recepção da informação de desligar para frente (central de trânsito).

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação para trás de congestionamento ou falha-TUP (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e liberada a cadeia para frente.

Supervisão de Tempo para Recepção da Mensagem de Atendimento

Faixa: 0 a 180 s.

O valor da temporização da Mensagem de Atendimento deve ser de, no mínimo, 60 segundos.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção da mensagem de endereço completo com a indicação de terminal livre.

Interrupção: com a recepção da mensagem de atendimento, ou com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamador (central local), ou com a recepção da informação de desligar para frente (central de trânsito).

O valor da temporização para recepção da Mensagem de Desligar para Frente deve ser de, no mínimo, 60 segundos.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de desconexão forçada (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e enviada a mensagem de desligar para frente, e também ser enviado ao sistema de tarifação por bilhetagem automática uma indicação de que a chamada não foi atendida.

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação, não necessitando da mesma as centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação.

Supervisão de Tempo para Recepção da Mensagem de Desligar para Frente, após recepção da informação de desligar para trás

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção da informação de desligar para trás.

Interrupção: com a recepção da informação de novo atendimento do terminal chamado, ou com a recepção da mensagem de desligar para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviado para trás somente no caso de ISUP o sinal de liberação (desconexão forçada), e deve ser enviada a informação de desligar para frente (central de trânsito) ou o terminal chamado deve ser colocado na condição de livre (central local).

O valor da temporização para recepção da Mensagem de Confirmação de Desconexão deve ser de, no mínimo, 60 segundos.

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação e nos pontos de interfuncionamento. As centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação, não necessitam desta supervisão de tempo.

 

Sistema de Sinalização por Canal Comum nº 7 - Descrição do subsistema de usuário RDSI

A especificação nacional da ISUP tem como base a Recomendação Q.767 da ITU-T.

Esta Recomendação Q.767 é a mesma da especificação do European Telecommunications Standards Institute (ETSI) - ISUP versão 1 - T/S 43-14 de setembro de 1990.

Abaixo são relacionadas as diferenças com relação à Recomendação Q.767. Estas diferenças trazem apenas os macro-itens, sendo que os complementos a cada um dos procedimentos devem ter como base o texto das Recomendações Q.761 a Q.764 do Livro Azul da ITU-T, quando não especificado outro documento como referência.

Para o envio da IAM, os seguintes pontos devem ser observados:

O número de A será sempre incluído na IAM em chamadas originadas ou chamadas trânsito (desde que disponível).

Em chamadas de trânsito com bilhetagem a frente, o número de A, caso indisponível, será sempre solicitado e enviado por rotas de saída com ISUP.

Caso a categoria seja indisponível, deverá ser enviada a categoria "fonte desconhecida" (0000 0000) e no ponto de tarifação deverá ser convertida na categoria "assinante comum".

Para indicar chamadas transferidas deverá ser utilizado o campo “Redirection counter (Re)” do parâmetro “Redirection Information” conforme definido no livro azul, que deverá estar presente na IAM em ocorrendo transferências.

A IAM ao ser enviada em uma chamada transferida deve conter no campo “Número do chamado”, o endereço de destino da transferência e Re=1.

Nas centrais trânsito, o campo Re recebido deve ser retransmitido na IAM a ser enviada.

Nas centrais com interfuncionamento MFC-ISUP, caso a entrada seja MFC e a saída ISUP, a categoria II-11 deve ser convertida em Re=1 e categoria “assinante comum”. Caso a entrada seja ISUP e a saída MFC, o campo Re=1 deve ser convertido na categoria II-11.

Nas centrais com interfuncionamento ISUP-TUP, o Re=1 da IAM (ISUP) deve ser convertido para bit I=1 do MI da IAI (TUP) e vice-versa.

Nas centrais de destino, a recepção de IAM com o campo Re=1 deve impedir que a chamada seja novamente transferida.

Os seguintes procedimentos devem ser utilizados para os serviços suplementares de transferência de chamadas:

Nota: nas figuras abaixo, X significa envio de mensagem audível e Y significa o envio de tom de controle de chamada.

A central B recebendo uma IAM destinada a um assinante com facilidade ativada, deve enviar ACM e enviar mensagem audível informando ao assinante que a chamada será transferida. No término da mensagem audível, deve enviar uma IAM para o novo destino com Re=1, com o novo endereço do assinante chamado (C) e com a identidade do assinante originalmente chamado (B) como endereço chamador. Na central C poderão ocorrer duas situações:

Chamada bem sucedida: A central C deve enviar ACM e a central B ao recebê-la não deve retransmiti-la à central A. A Figura 18 ilustra o procedimento descrito.

Figura 18. Chamada bem sucedida. Transferência temporária e Caso de Ocupado

Chamada mal sucedida: A central C deve enviar a mensagem REL com a causa apropriada e a central B deve retransmiti-la à central A. A figura 19 ilustra o procedimento descrito.

Figura 19. Chamada mal sucedida. Transferência Temporária e Caso de Ocupado.

A central B recebendo uma IAM destinada a um assinante com a facilidade ativada, deve enviar ACM e iniciar o período de supervisão conforme o que segue:

  1. Faixa: 0 a 60s;

  2. Valor nominal: 90s;

  3. Início: com  envio da corrente de toque;

  4. Interrupção: com a detecção do evento fechamento do enlace do terminal chamado ou com a recepção da informação de desligar para frente;

  5. Após o término da supervisão de tempo, deve ser interrompido o envio da corrente de toque e a chamada deve prosseguir conforme item 3.7 dos requisitos vigentes para a Avaliação da Conformidade do produto Central de Comutação Digital.

Vencida a temporização, a central B deve enviar mensagem audível informando ao assinante A que a chamada será transferida. No término dessa mensagem, deve enviar uma IAM para o novo destino com Re=1 e o novo endereço do assinante originalmente chamado (B)  como endereço chamador. Na central C poderão ocorrer duas situações:

Chamada bem sucedida: A central C deve enviar uma ACM para a central B. A figura 20 ilustra o procedimento descrito.

Figura 20. Chamada bem sucedida. Transferência em caso de não responde.

Chamada mal sucedida: A central C deve enviar a mensagem REL com a causa apropriada e a central B deve retransmiti-la à central A. A figura 21 ilustra o procedimento descrito.

Figura 21. Chamada mal sucedida. Transferência em caso de não responde.

No caso de consulta, é possível que a mesma possa resultar em transferência ou conferência. A central que desejar utilizar a facilidade deve enviar uma IAM com Re=1 e a central em consulta deve enviar uma ACM e em caso de chamada mal sucedida, uma REL com causa apropriada.

Os procedimentos de sinalização relacionados a mensagens de informação são os descritos no item 2.1.6 da recomendação Q.764 do livro azul da ITU-T. Também deverão ser utilizados os formatos e códigos descritos nos itens 3.21 e 3.22 da recomendação Q.763 do livro azul com solicitação e informação do endereço do chamador e categoria do chamador exceto os bits C, G e H da INF e bits B, E e H da INR e as definições constantes dos itens 1.27, 1.28, 2.12, 2.13, 2.16 e 2.17 da recomendação Q.762 do livro azul. O procedimento descrito no item 2.1.6.3 não é aplicável à rede nacional.

Quando não for possível enviar o número do chamador, a chamada deve poder ser completada ou não, ficando a critério da Empresa Operadora.

O item D.2.2.5 da Q.764 deve ter sua redação alterada para:

O sinal de endereço incompleto (REL com causa #28) deve ser enviado:

  1. pela central local de destino, após esgotada uma temporização de 15 a 20 segundos (T35), no caso em que a última informação de endereço recebida não seja suficiente para identificar o assinante chamado. Esta temporização é reiniciada após a recepção de cada informação de endereço, exceto aquela identificada como suficiente para determinação do assinante chamado.

  2. pela central trânsito, após esgotada uma temporização de 15 a 20 segundos (T35), nos casos em que a última informação de endereço não for suficiente para identificar a rota de saída. Esta temporização é reiniciada após a recepção de cada informação de endereço exceto aquela identificada como para determinar a rota de saída. Cada central com canal comum que recebe uma mensagem REL (causa #28), deve retransmiti-la à central precedente e liberar a conexão à frente. A primeira central com sinalização no. 7 enviará um sinal adequado para o circuito precedente caso o sistema de sinalização naquele trecho o permita. Caso contrário, um tom ou mensagem gravada deverá ser enviado para a parte chamadora.

As seguintes categorias serão utilizadas:

  1. 0000 1001 telefonista

  2. 0000 1010 assinante comum

  3. 0000 1100 chamada de dados (dados na faixa de voz)

  4. 0000 1101 chamada de testes

  5. 0000 1111 telefone público

  6. 0000 0000 categoria do chamador desconhecida

  7. 1110 0000 assinante com tarifação especial

  8. 1110 0010 telefone público interurbano

A categoria assinante com prioridade (calling subscriber with priority - 0000 1011) deve ser excluída.

Qualquer codificação reserva recebida deve ser convertida em assinante comum (0000 1010).

Indicador de chamada a cobrar: este indicador, utilizado para informar que se trata de uma chamada a cobrar, é o bit M do parâmetro “Indicadores de Chamada para Frente” presente na IAM e codificado da seguinte forma:

Bit M: Indicador de chamada a cobrar

       0  chamada normal

       1  chamada a cobrar

Em centrais ponto de bilhetagem automática de chamadas a cobrar, ao receber uma IAM com o número do chamado na forma 90AB XYZ MCDU e bit M=0, a central deve enviar o número de B sem o prefixo DIC / DLC de acordo com os dados de encaminhamento e bit M=1. Na recepção da sequência imediata ANM / SUS, a chamada deve ser liberada com envio de REL (causa 102). Quando a entrada for MFC, os procedimentos atuais são mantidos.

Em centrais trânsito que não são pontos de tarifação e sem tratamento de chamadas a cobrar, o valor do bit M recebido deve ser retransmitido na IAM a ser enviada.

Nas centrais locais de destino, as chamadas recebidas com bit M=0 devem ser completadas e caso o assinante seja restrito a DIC /DLC deve ser enviada a sequência ANM / SUS / RES. As chamadas recebidas com bit M=1 devem ser completadas caso o assinante chamado não seja restrito, caso contrário liberar a chamada com REL (causa=21). Caso a central local de destino seja ponto de tarifação, a análise deve ser feita sobre o prefixo DIC / DLC recebido.

Incluir no indicador de natureza do endereço a codificação:

  1. 000 0001 número de assinante

O código de acesso deve ser incluído no endereço, sendo que o indicador de natureza do endereço deve ser adequadamente setado, ou seja:

  1. Chamada local à 000 0001

  2. Chamada interurbana à 000 0011

  3. Chamada internacional à 000 0100

Incluir no indicador de natureza do endereço as codificações:

  1. 000 0001 número de assinante

  2. 000 0011 número nacional

Incluir o indicador de retenção de chamada pelo assinante B (bit L) e a definição constante no item 2.41 da recomendação Q.762.

Reincluir no indicador “localização” a codificação:

  1. 0010 public network serving the local user

As definições constantes na Recomendação Q.767 devem ser complementadas com os esclarecimentos presentes na Tabela 17:

Valor de Causa

Complementação

01

Número de lista inexistente

03

Caso de nível vago encontrado na árvore de análise

21

Caso de restrição de chamada ao assinante de destino, por exemplo, assinante negado a DIC / DLC

27

Quando o assinante estiver no estado diferente de livre ou ocupado

31

Caso de vencimento de temporização durante o estabelecimento de chamada ou ocorrer falhas de sinalização

34

Congestionamento na rede a frente

42

Congestionamento na central de destino

63

Caso de restrição de chamada devido a restrição de categoria do assinante chamador ou de tráfego terminado

111

Recepção de mensagem válida na fase de chamada em que ela não é esperada

Tabela 17.  Complementação por valor de causa.

Ao final do segundo sub-item (- hardware failure ...) no item D.2.9.2.2 da Q.764 acrescentar: "Entende-se por falha de hardware com o mau funcionamento de componente eletrônico, mau contato ou ausência de alimentação no equipamento de interface de tronco digital."

No item D.2.10.3 da Q.764 acrescentar: "A mutilação de memória se caracteriza pela perda local das informações referentes aos estados dos circuitos de voz."

Todas as referências a codificações de uso nacional devem ser mantidas para uso futuro. O item 1.11 da Q.763 deve ser reincluído.

No procedimento de dupla ocupação, poderão ser utilizados os métodos preventivos 1 ou 2.

O método de envio do número chamado deverá sempre ser programado em bloco ou em overlap por comando homem-máquina, conforme o tipo de tráfego em questão.

A indicação de circuito satélite na conexão, bits AB do parâmetro Indicadores da Natureza da Conexão, deve ser feita de acordo com a rota de saída selecionada.

O estabelecimento do caminho de voz deve ser completado com a recepção das mensagens ACM/CON.

Devem ser seguidos os procedimentos descritos no item 2.13 da Recomendação Q.764 do período 89-92 da ITU-T.

Todas as referências a estes itens constantes do texto da Q.767 devem ser desconsideradas:

  1. Forward transfer message (FOT);

  2. Sinal ST (fim de número);

  3. Internal network number indicator;

  4. Item 2.1.9.2 letra b);

  5. Campo Location com codificação "international network";

  6. Referências ao termo Gateway.

Os procedimentos de ensaio devem seguir as Recomendações ITU-T Q.784.

 

Descrição do subsistema de transferência de mensagens

A especificação nacional do MTP tem como base as Recomendações Q.701 a Q.706 do livro azul da ITU-T.

Deve ser utilizada apenas a taxa de transmissão de 64 kbit/s.

No item 3.8.2 da Recomendação Q.704, Estado de congestionamento de enlaces de sinalização, apenas a opção internacional deve ser utilizada. Consequentemente, os itens 3.8.2.2 e 3.8.2.3 não serão utilizados na rede nacional.

O item 9 da Recomendação Q.704, Restabelecimento de ponto de sinalização, não será utilizado na rede nacional.

Com relação ao item 12 da Recomendação Q.704, Gerência de enlace de sinalização, apenas os procedimentos de gerência básicos devem ser utilizados. Consequentemente, os itens 12.3, 12.4, 12.5 e 12.6 não serão utilizados na rede nacional.

O item 13.4, transferência restrita, não será utilizado nesta versão de MTP.

O item 13.9, Teste de congestionamento de conjunto de rotas de sinalização, não será utilizado na rede nacional.

A recepção de mensagens de procedimentos de versões posteriores não deve causar problemas de interoperabilidade com esta versão de MTP.

Reestabelecimento de MTP (MTP restart): Deverão ser seguidos os procedimentos descritos no item 9 da Recomendação Q.704 do período 89-92 da ITU-T.

Interrupção de processador (processor outage): Deverão ser seguidos os procedimentos descritos no item 8 da Recomendação Q.703 do período 89-92 da ITU-T.

Controle de indisponibilidade de usuário (user part availability control): Deverão ser seguidos os procedimentos descritos no item 11.2.7 da Recomendação Q.704 do período 89-92 da ITU-T.

Os procedimentos de ensaio devem seguir a Camada 2 da Recomendação ITU-T Q. 781 e a Camada 3 da Recomendação ITU-T Q.782.

 

Compatibilidade Eletromagnética:

Os equipamentos abrangidos por estes requisitos devem atender integralmente, quando aplicáveis, aos requisitos vigentes referentes a Avaliação da Conformidade de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos aspectos de Compatibilidade Eletromagnética.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os procedimentos de ensaio não discriminados serão objeto de estruturação pelos laboratórios avaliados pelos OCD. Além disso, os procedimentos para a coleta de amostras quando não tratados nos documentos normativos, serão definidos entre os OCD, laboratórios de ensaios e fabricantes. As amostras dos produtos a serem certificados deverão estar acompanhadas de uma declaração do fabricante, indicando terem sido coletadas na produção.


Referência: Processo nº 53500.084900/2017-83 SEI nº 2220065