Boletim de Serviço Eletrônico em 05/02/2018

  

  

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

  

Ato nº 14566, de 07 de dezembro de 2017

O SUPERINTENDENTE DE OUTORGA E RECURSOS À PRESTAÇÃO - ANATEL, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria nº 419, de 24 de maio de 2013, e

CONSIDERANDO a competência dada pelos Incisos XIII e XIV do Art. 19 da Lei n.º 9.472/97 – Lei Geral de Telecomunicações;

CONSIDERANDO o Inciso II do Art. 9º do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução n.º 242, de 30 de novembro de 2000;

CONSIDERANDO o Art. 1º da Portaria nº 419 de 24 de maio de 2013;

CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº 53500.084095/2017-98;

RESOLVE:

Art. 1º  Aprovar os requisitos técnicos para avaliação da conformidade do produto "Central de Comutação e Controle - CCC", conforme o Anexo I deste Ato.

Art. 2º  Este Ato entra em vigor na data de sua publicação no Boletim de Serviço Eletrônico da Anatel.


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Documento assinado eletronicamente por Vitor Elisio Goes de Oliveira Menezes, Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, em 02/02/2018, às 16:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 23, inciso II, da Portaria nº 912/2017 da Anatel.


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ANEXO I

REQUISITOS TÉCNICOS PARA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO PRODUTO Central de Comutação e Controle - CCC

OBJETIVO

O presente documento tem por objetivo estabelecer os requisitos técnicos aplicáveis ao produto Central de Comutação e Controle - CCC.

 

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Resolução nº 86 (30 de dezembro de 1998) - Regulamento de Numeração do STFC;

Recomendação Q.701 do ITU-T (março de 1993) - Functional description of the message transfer part (MTP) of Signalling System No. 7;

Recomendação Q.702 do ITU-T (novembro de 1988) - Signalling data link;

Recomendação Q.703 do ITU-T (julho de 1996) - Signalling link;

Recomendação Q.704 do ITU-T (julho de 1996) -  Signalling network functions and messages;

Recomendação Q.705 do ITU-T (março de 1993) - Signalling network structure;

Recomendação Q.706 do ITU-T (março de 1993) - Message transfer part signalling performance;

Recomendação Q.713 do ITU-T (março de 2001) - Signalling connection control part formats and codes;

Recomendação Q.762 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part general functions of messages and signals;

Recomendação Q.763 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part formats and codes;

Recomendação Q.764 do ITU-T (dezembro de 1999) - Signalling System No. 7 - ISDN User Part signalling procedures;

Recomendação Q.771 do ITU-T (junho de 1997) - Functional description of transaction capabilities;

Recomendação Q.772 do ITU-T (junho de 1997) - Transaction capabilities information element definitions;

Recomendação Q.773 do ITU-T (junho de 1997)  - Transaction capabilities formats and encoding;

Recomendação Q.774 do ITU-T (junho de 1997)  - Transaction capabilities procedures;

Recomendação Q.775 do ITU-T (junho de 1997)  - Guidelines for using transaction capabilities;

Recomendação Q.781 do ITU-T (abril de 2002) - MTP level 3 test specification;

Recomendação Q.782 do ITU-T (abril de 2002) MTP level 2 test specification;

Recomendação Q.784 do ITU-T (fevereiro d e1991)  - ISUP basic call test specification;

Recomendação Q.786 do ITU-T (março de 1993) – SCCP test specification;

Recomendação Q.787 do ITU-T (setembro de 1997) - Transaction capabilities (TC) test specification;

Especificação GSM 09.02 versão 7.8.0 release 1998;

Recomendação ANSI EIA/TIA 41-C - Cellular Radiotelecommunication Intersystem Operation;

Requisitos técnicos para Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos Aspectos de Compatibilidade Eletromagnética.

 

REQUISITOS APLICÁVEIS

Os equipamentos abordados por estes requisitos devem atender integralmente aos requisitos vigentes referentes ao Regulamento de Numeração do STFC, com relação aos procedimentos de marcação aplicáveis ao serviço, além do Plano de Numeração, na íntegra.

 

Quando houver Sinalização de Canal Associado (SCA)

Descrição e utilização dos sinais do grupo I

Algarismos 1 a 9 e 0: estes sinais são destinados a:

envio das informações de seleção. Os sinais são transmitidos por um registrador espontaneamente, imediatamente após a ocupação do circuito de saída ou após o recebimento de um dos sinais para trás A-1, A-2, A-7, A-8, A-9 ou A-12;

envio das informações referentes à central internacional onde está localizado o registrador internacional do país de origem, ao código nacional da área de numeração fechada de origem e ao número do assinante chamador. Um sinal desta natureza é enviado pelo registrador como resposta a um sinal para trás A-5 ou A-13.

Inserção de semi-supressor de eco na origem: este sinal indica a necessidade de inserção de semi-supressor de eco de origem, em centrais de trânsito, a saber:

no âmbito das centrais de trânsito interurbanas, este sinal é enviado como primeiro sinal pelo registrador da primeira central de trânsito com bilhetagem automática, se a análise mostrar a necessidade de inserção de um semi-supressor de eco de origem;

no âmbito das centrais de trânsito internacionais, este sinal, quando enviado em primeiro lugar, tem o significado de solicitar a inserção de semi-supressor de eco e implica que será enviado o código internacional do país de destino.

Nas chamadas em que se fizer necessária a inserção de um semi-supressor de eco de origem, o sinal I-11 será enviado pelo registrador da primeira central de trânsito com bilhetagem automática, como código de acesso ao centro regional de supressores de eco da área à qual pertence a central em questão. As centrais de trânsito intermediárias que recebem este sinal devem encaminhar a chamada ao centro regional de supressores de eco, sem enviar sinal para trás.

O centro regional de supressores de eco, ao receber o sinal I-11, insere um semi-supresssor de eco de origem e envia, como resposta, o sinal A-2.

Quando o registrador da central de trânsito de origem com bilhetagem automática recebe o sinal A-2, interrompe o envio de sinal I-11 e passa a enviar o sinal I-14 em resposta ao sinal A-2. Neste caso, o sinal I-14 é considerado como primeiro sinal enviado.

Pedido recusado ou indicação de trânsito internacional: este sinal caracteriza um pedido recusado ou a indicação de trânsito internacional, sendo que:

 no serviço nacional, será usado quando não for possível atender à solicitação do sinal A-5, quando esse for utilizado para solicitar o envio da identidade do assinante chamador;

no caso de centrais de trânsito nacionais que encaminham tráfego internacional, este sinal tem o significado de dar indicação de trânsito internacional sem necessidade de semi-supressor de eco.

Com o significado de pedido recusado, o sinal I-12 deverá ser enviado quando não for possível ao registrador da central local de origem atender à solicitação do sinal A-5 (pedido de identificação). O registrador da central de trânsito que enviou o sinal A-5, ao receber o sinal A-12, enviará em resposta o sinal A-4. A conexão deverá então ser desfeita enviando o tom de ocupado para o assinante chamador.

No caso de centrais de trânsito nacionais que encaminham tráfego internacional, o sinal I-12, como primeiro algarismo recebido, poderá ser utilizado com o significado de indicação de trânsito internacional sem necessidade de semi-supressor de eco.

Acesso a equipamento de teste: no âmbito das centrais de trânsito interurbanas, este sinal é utilizado, opcionalmente, para acesso a equipamentos de teste.

Inserção de semi-supressor de eco de destino ou indicação de trânsito internacional: este sinal é utilizado para a informação de inserção de semi-supressor de eco na origem e solicitar a inserção de semi-supressor de eco de destino, ou para indicar que a central precedente é uma central de trânsito internacional, sendo que:

no âmbito das centrais de trânsito interurbanas, este sinal é enviado quando já foi inserido um semi-supressor de eco de origem, para indicar ao centro regional de supressores de eco de destino que deve ser inserido um semi-supressor de eco de destino;

no âmbito das centrais de trânsito internacionais, este sinal é enviado para indicar trânsito internacional com semi-supressor de eco.

Os sinais I-11, I-13 e I-14, no âmbito do serviço local, podem opcionalmente ser utilizados como primeiro sinal para encaminhar chamadas, em projetos específicos e com aprovação prévia da ANATEL.

Fim de número ou indicação de que a chamada cursou enlace via satélite: este sinal caracteriza o fim de envio do número do assinante chamador ou a indicação de enlace via satélite:

será enviado, como resposta ao sinal A-5, para indicar o fim das informações, quando tal se fizer necessário;

no âmbito do serviço interurbano, indica que a chamada cursou enlace via-satélite no trecho anterior da cadeia de comutação, desde que enviado em resposta a um sinal que não seja A-5.

Descrição e utilização dos sinais do grupo II

Este grupo de sinais tem a finalidade de enviar ao registrador de destino a natureza (categoria) dos equipamentos originadores de chamada.

Assinante comum – serviço nacional: este sinal indica que o terminal do assinante chamador não possui características especiais.

Assinante com tarifação especial – serviço nacional: este sinal indica que o terminal do assinante chamador está sujeito a um processo de tarifação especial.

Equipamento de manutenção – serviço nacional: este sinal indica que a chamada é originada em um equipamento de manutenção.

Telefone público local – serviço nacional: este sinal indica que a chamada é originada em um telefone público sem acesso direto à Rede Nacional de Telefonia.

Observações:

os TP com a categoria II-4 poderão ou não, a critério da concessionária, ter acesso à sua área de numeração fechada.

os TP com a categoria II-4 podem originar chamadas a cobrar para a Rede Nacional e Internacional.

Telefonista – serviço nacional: este sinal indica que a chamada é originada em uma posição de telefonista.

Equipamento de comunicação de dados: este sinal indica que o ponto de origem da chamada está ligado a um equipamento de comunicação de dados.

Telefone público interurbano:

este sinal indica que a chamada é originada por telefone público interurbano com acesso à Rede Nacional de Telefonia.

este sinal, com destino ao serviço internacional, indica que a chamada é originada por TP com acesso a chamadas a cobrar e automáticas, sendo necessário o envio do número de identificação do terminal do chamador.

Observação: Os TP IU com essa categoria originam chamadas, através do serviço manual ou automático, para toda a Rede Nacional de Telefonia.

Chamada a cobrar: sinal indicativo de chamada a cobrar.

Serviço entrante internacional: este sinal indica que a chamada foi originada no exterior. Este sinal deve ser gerado na Trânsito Internacional de destino, possibilitando o tratamento da mesma.

Indicativo de chamada transferida: este sinal indica que a chamada foi originada em um terminal  que se encontra com uma das facilidades a seguir descritas ativadas, não sendo, portanto, passível de nova transferência:

consulta/transferência;

conferência;

transferência temporária;

transferência automática em caso de ocupado ou não responde;

transferência para telefonista.

O sinal II-11 só deve ser enviado por centrais CPA, quando a central de destino da chamada for também uma central CPA e estiver no âmbito da mesma área local da central de origem da chamada.

Caso o assinante de destino da chamada transferida (assinante C) não possua as facilidades descritas no item 3.2.2.11, o sinal II-11 recebido deve ser interpretado como sinal II-1.

Caso o assinante de destino da chamada transferida (assinante C) não possua as facilidades descritas no item 3.2.2.11, os procedimentos a serem observados encontram-se definidos no item 3.7 dos requisitos vigentes para a Avaliação da Conformidade do produto Central de Comutação Digital.

A Tabela 1 mostra de maneira sucinta os sinais para frente dos Grupos I e II.

 

Sinal

Sinais para frente

Grupo I

Grupo II

1

Algarismo 1

Assinante comum

2

Algarismo 2

Assinante com tarifação especial

3

Algarismo 3

Equipamento de manutenção

4

Algarismo 4

Telefone público local

5

Algarismo 5

Telefonista

6

Algarismo 6

Equipamento de comunicação de dados

7

Algarismo 7

Telefone público interurbano

8

Algarismo 8

Chamada a cobrar

9

Algarismo 9

 

10

Algarismo 0

 

11

Inserção de semi-supressor de eco na origem

Reserva

12

Pedido recusado ou indicação de trânsito internacional

Reserva

13

Acesso a equipamento de teste

Reserva

14

Inserção de semi-supressor de eco de destino ou indicação de trânsito internacional

Reserva

15

Fim de número ou indicação de que a chamada cursou enlace via satélite

Reserva

Tabela 1. Sinais para frente.

 

Descrição e utilização dos sinais do grupo A:

Enviar o próximo algarismo: este sinal é utilizado para solicitar o envio do algarismo de ordem (N+1), após a recepção do algarismo de ordem N. Caso não tenha sido armazenado o algarismo (N+1) solicitado pelo registrador multifrequencial de destino, o registrador de origem retirará o sinal de ordem N para frente, deixando a linha permanecer em silêncio até nova troca de informações.

Necessidade de inserção de semi-supressor de eco no destino ou enviar o primeiro algarismo enviado:este sinal é utilizado para solicitar a indicação da necessidade de inserção de semi-supressor de eco no destino ou solicitar o envio do primeiro algarismo enviado pelo registrador multifrequencial de origem.

Um registrador multifrequencial de origem responderá a um sinal A-2 com o primeiro sinal enviado; nos casos onde se faz necessária a inserção de supressor de eco, o registrador em questão responderá ao sinal A-2 com o sinal I-14 (que será então considerado como primeiro sinal enviado).

O registrador multifrequencial de destino que faz a conversão da sinalização da variante 5C para 5B, enviará como resposta ao sinal A-2 o primeiro algarismo do número do assinante chamado.

O sinal A-2, a critério da empresa operadora do serviço telefônico, poderá ser substituído por um ou mais dos sinais A-7, A-8 ou A-9, conforme quadro do item 3.2.3.19.

Preparar para recepção de sinais do grupo B: este sinal é utilizado para informar ao registrador de origem que o próximo sinal a ser enviado para trás é um sinal do grupo B. Este sinal poderá também ser enviado sob a forma de um pulso, quando não houver nenhum sinal para frente na linha. Como resposta ao A-3, o registrador de origem envia a categoria do assinante chamador, através do sinal do grupo II correspondente.
Observação: A categoria enviada como resposta ao sinal A-3 deverá ser a mesma enviada como resposta ao sinal A-5.

Congestionamento: este sinal é enviado pelo registrador multifrequencial de destino para indicar uma das seguintes condições:

congestionamento no feixe de circuitos de saída;

congestionamento nos estágios de seleção;

temporização nos órgãos ou funções de controle comum;

em resposta ao sinal I-12, quando este tem o significado de pedido recusado.

Este sinal pode ser enviado após o recebimento de qualquer sinal para frente e provoca, a partir do registrador multifrequencial de origem, o desligamento da cadeia de comutação estabelecida. O assinante recebe, neste caso, o tom de ocupado. Este sinal pode também ser enviado sob a forma de um pulso.

Sob determinadas condições, quando o receptor multifrequencial não detectar ou não interpretar o sinal para frente na linha, torna-se necessário o envio do sinal A-3 ou A-4 sob a forma de pulso de duração limitada. No caso específico do sinal A-4, sua emissão não está condicionada a uma troca de sinalização anterior, além disso, as seguintes condições devem ser satisfeitas:

O intervalo mínimo entre o fim do envio do último sinal e o início do pulso deverá ser de 100 milissegundos;

A duração do pulso deverá ser de 150 ± 50 milissegundos;

O registrador que emite o pulso não deverá reconhecer qualquer sinal para frente durante e após a transmissão do sinal A-4 sob a forma de pulso;

O registrador que emite o pulso não deverá reconhecer qualquer sinal para frente durante 300±100 milissegundos, a partir do início de transmissão do sinal A-3 sob a forma de pulso;

Com a recepção do sinal A-3 sob a forma de pulso, o registrador de origem responderá com um sinal do grupo II que, por sua vez, será respondido por um sinal do grupo B;

Com a recepção do sinal A-4 sob a forma de pulso, o registrador de origem não deverá enviar qualquer sinal multifrequencial para frente. Com o reconhecimento do sinal, o registrador de origem inicia sua liberação e a da cadeia. O registrador de destino libera-se automaticamente após enviar o sinal. O assinante deverá, neste caso, receber tom de ocupado.

Enviar categoria e identidade do assinante chamador: este sinal, quando não for precedido por outro igual, é utilizado para solicitar a categoria do assinante chamador. Nos envios subsequentes, tem o significado de solicitar o envio do próximo algarismo do número do assinante chamador.

O registrador de origem, quando recebe o primeiro sinal A-5, envia o sinal do grupo II correspondente à categoria do assinante chamador, voltando em seguida para o grupo I.

A cada repetição do sinal A-5, o registrador de origem envia sinais I-1 a I-10, indicativos dos algarismos do número do assinante chamador.

Caso o registrador de destino possa reconhecer a quantidade de algarismos do número de assinante chamador, um outro sinal, que não o A-5, será enviado após a recepção do último algarismo do número do assinante chamador.

Quando não for possível enviar parte ou toda a identificação do número do assinante chamador, o registrador de origem responderá ao sinal A-5 com o sinal I-12.

Quando não for necessária a identificação do número do assinante chamador, o sinal do grupo II será respondido por outro sinal para trás, que não o A-5.

Enviar o algarismo (N-2): é utilizado para solicitar o envio do antepenúltimo algarismo, após a recepção do algarismo de ordem N.

Enviar o algarismo (N-3): este sinal é utilizado para solicitar o envio do algarismo anterior ao antepenúltimo, após a recepção do algarismo de ordem N.

Enviar o algarismo (N-1): este sinal é utilizado é utilizado para solicitar o envio do penúltimo algarismo, após a recepção do algarismo de ordem N.

Toda vez que houver necessidade de solicitar o envio de um algarismo já anteriormente recebido, deverão ser enviados, para trás, em sequência compelida (vide Figura1), um ou mais sinais, conforme Tabela 2.

Algarismos necessários

1º Sinal

2º Sinal

N - 1

A - 9

-

N - 2

A - 7

-

N - 3

A - 8

-

N - 4

A - 8 ou A - 9

A - 9 ou A - 8

N - 5

A - 8 ou A - 7

A - 7 ou A - 8

N - 6

A - 8

A - 8

Tabela 2. Sinais enviados para solicitação de algarismo já recebido.

 

Figura 1. Sinalização Compelida.

 

Descrição e utilização dos sinais do grupo B

Este grupo de sinais tem a finalidade de enviar, ao registrador multifrequencial de origem, a condição de linha do assinante chamado.

    Linha de assinante livre com tarifação: com a recepção deste sinal, o registrador de origem provoca passagem dos circuitos para a condição de conversação. Com o sinal de atendimento do assinante chamado, é iniciado o processo de tarifação da chamada.

Linha de assinante ocupada: com a recepção deste sinal, o registrador de origem libera a cadeia de comutação e provoca o envio de tom de ocupado ao assinante chamador.

    Linha de assinante com número mudado: após a recepção deste sinal, o registrador reencaminha a chamada a uma máquina anunciadora ou a mesa de interceptação,ou comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador.

Congestionamento: quando, após a passagem para o grupo B, a chamada não pode ser completada, por razões independentes da condição de linha do assinante chamado, o sinal B-4 é enviado. O registrador de origem, ao receber este sinal, comanda a liberação da cadeia de comutação e o envio do tom de ocupado ao assinante chamador.

Linha de assinante livre sem tarifação: com a recepção deste sinal, o registrador de origem comanda a passagem dos circuitos para a condição de conversação. Neste caso, a chamada não será tarifada.

Linha de assinante livre com tarifação e colocar retenção sob controle do assinante chamado: este sinal poderá ser utilizado, a critério da Empresa Operadora, no sistema local, quando se tornar necessário colocar retenção das chamadas sob controle do assinante chamado. No sistema interurbano, deverá ser interpretado como sinal B-1, sendo enviado para a central local de origem o sinal B-1.

Nível ou número vago: após a recepção deste sinal, o registrador de origem reencaminha a chamada a uma máquina anunciadora ou a uma mesa de interceptação, ou comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador. Não recebe chamadas a cobrar.

Linha de assinante fora de serviço para tráfego terminado: após a recepção deste sinal, o registrador de origem reencaminha a chamada a uma máquina anunciadora ou a uma mesa de interceptação, ou comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador.

Em redes locais de destino que utilizem a sinalização 5C, a condição referente ao sinal B-7 ou B-8 é reconhecida e este é enviado para trás. O registrador multifrequencial de origem, ao receber o sinal B-7 ou B-8, comanda o reencaminhamento da chamada a uma mesa ou a uma máquina anunciadora ou ainda comanda o envio do tom de número inacessível ao assinante chamador. Quando o trecho anterior da cadeia utilizar sinalização MFC, esse registrador se libera, enviando para trás o sinal B-5.

Em rede de destino que utilizam a sinalização 5B (vide Tabela 3), onde não é possível distinguir as condições referentes aos sinais B-3, B-7 e B-8, o sinal B-3 será utilizado para indicar as condições.

 

Sinal

Sinais para trás

Grupo A

Grupo B

1

Enviar o próximo algarismo

Linha de assinante livre com tarifação

2

Necessidade de semi-supressor de eco e enviar o primeiro algarismo enviado

Linha de assinante ocupada

3

Preparar para a recepção de sinais do grupo B

Linha de assinante com número mudado, com defeito ou inexistente

4

Congestionamento

Congestionamento

5

Enviar categoria e identidade do assinante chamador

Linha de assinante livre, sem tarifação

6

Reserva

Reserva

Tabela 3. Sinais para trás - Grupo A e Grupo B.

 

No caso de número mudado, a chamada será preferivelmente reencaminhada no destino a uma mesa de interceptação, e será enviado para trás o sinal B-3, que terá tratamento equivalente ao sinal B-7.

Nas chamadas para mesas interurbanas e mesas de informações localizadas em outras áreas de numeração fechadas, exceto aquelas encaminhadas ao serviço DDO, o registrador multifrequencial de destino envia o sinal B-5. O sinal de atendimento é enviado quando a telefonista atender a chamada.

Nas chamadas para serviço DDO (código 16S), o registrador multifrequencial de destino envia o sinal B-1 e o sinal de atendimento só é enviado quando a chamada se completa, isto é, o assinante chamado atende e a telefonista se desliga do circuito de conversação.

Nas chamadas reencaminhadas para mesas de interceptação, o registrador envia o sinal B-5, sendo enviado o sinal de atendimento quando a telefonista atende.

Para mesas de interceptação interligadas a equipamentos que não são capazes de gerar o sinal B-5, excepcionalmente poderá ser enviado o sinal B-1, não sendo, neste caso, enviado o sinal de atendimento.

Nas chamadas reencaminhadas a máquinas anunciadoras, o registrador envia o sinal B-5. O sinal de atendimento não é enviado.

Nas chamadas destinadas a juntores de  nível vago, deve ser enviado o sinal B-5. O sinal de atendimento não é enviado.

Nas chamadas destinadas a serviços especiais tarifáveis, são sempre enviados o sinal B-1 e o sinal de atendimento.

A Tabela 4 mostra de maneira sucinta os sinais para trás de variante 5C dos Grupos A e B, em que entre os sinais 1 e 10 trata-se de chamada nacional e entre 11 e 15 de chamada internacional.

 

Sinal

Sinais para frente

Grupo A

Grupo  B

1

Enviar o próximo algarismo

Linha de assinante livre com tarifação

2

Necessidade de semi-supressor de eco e enviar o primeiro algarismo enviado

Linha de assinante ocupada

3

Preparar para a recepção de sinais do grupo B

Linha de assinante com número mudado

4

Congestionamento

Congestionamento

5

Enviar categoria e identidade do assinante chamador

Linha de assinante livre sem tarifação

6

Reserva

Linha de assinante livre com tarifação e colocar retenção sob controle do assinante chamado

7

Enviar o algarismo N-2

Nível ou número vago

8

Enviar o algarismo N-3

Reserva

9

Enviar o algarismo N-1

Reserva

10

Reserva

Reserva

11

Enviar a indicação de trânsito internacional

Reserva

12

Reserva

Reserva

13

Enviar a indicação do local do registrador internacional de origem

Reserva

14

Solicitar informação da necessidade de inserção de semi-supressor de eco no destino

Reserva

15

Congestionamento na central Internacional

Reserva

Tabela 4. Sinais para frente.

 

Características de Transmissão

Os sinais para frente são constituídos pela combinação de duas frequências dentre as seguintes (vide Tabela 5):

F0 = 1380 hertz;

F1 = 1500 hertz;

F2 = 1620 hertz;

F3 = 1740 hertz;

F4 = 1860 hertz;

F5 = 1980 hertz.

Os sinais para trás são constituídos pela combinação de duas frequências dentre as seguintes (vide Tabela 5):

F0 = 1140 hertz;

F1 = 1020 hertz;

F2 = 900 hertz;

F3 = 780 hertz;

F4 = 660 hertz;

F5 = 540 hertz.

 

Tabela 5. Índice e peso das frequências.

 

O desvio máximo admissível para uma frequência é de ±4 hertz, em relação ao valor nominal.

O nível absoluto de potência, medido em regime permanente, para cada uma das duas frequências constituintes do sinal multifrequencial, é de (-8 ±1) dBm medido na interface digital de saída da Central Telefônica.

O nível global de potência de todas as frequências emitidas, na faixa de 300 hertz a 3400 hertz, resultante da distorção harmônica e da intermodulação, será, no mínimo, 37dB inferior ao nível de cada frequência de sinalização.

Com a aplicação de um sinal multifrequencial na interface digital de entrada da Central Telefônica, cada um dos detectores de sinalização deverá funcionar dentro dos seguintes limites:

cada frequência aplicada deve ter seu valor nominal com uma tolerância de ±10 Hz ;

o nível absoluto de potência de cada sinal aplicado deve estar entre -5dBm e -35dBm.

Os detectores não deverão funcionar sob o efeito de qualquer sinal dentro da faixa de 300 hertz a 3400 hertz, que se apresente nos pontos acima definidos, com nível absoluto de potência igual ou menor que -42 dBm.

 

Sinalização de Linha para a Rede Nacional de Telefonia via Terrestre

Características da sinalização de linha - Sinalização R2 Digital:

O sistema utiliza dois canais de sinalização para frente (af e bf) e dois canais de sinalização para trás (ab e bb). Estes canais são utilizados na troca de informações entre os juntores que utilizam enlaces PCM.

O canal af indica as condições de operação do equipamento de comutação de saída; como estas condições estão sob controle do assinante chamador, este canal também reflete as condições de enlace do assinante chamador (enlace aberto ou fechado).

O canal bf fornece ao equipamento de comutação de entrada indicação de falhas ocorridas no equipamento de comutação de saída.

O canal ab reflete as condições do enlace do assinante chamado (enlace aberto ou fechado).

O canal bb reflete as condições de ocupação do equipamento de comutação de entrada.

O tempo de reconhecimento de uma transição do estado 0 para 1 ou vice-versa é de (20 ± 10) milissegundos; o tempo de reconhecimento é definido como a duração mínima que os sinais, representando 0 e 1, devem ter na saída do equipamento terminal de sinalização, para possibilitar seu reconhecimento pelo equipamento de comutação.

A diferença entre duas transições, aplicadas simultaneamente nos 2 (dois) canais de sinalização da mesma direção, não deve ultrapassar 2 milissegundos.

Os sinais de linha do sistema R2 digital são codificados conforme mostrado na Tabela 6.

 

Fase da Chamada

Designação do sinal

Sentido do sinal

Canais de Sinalização

Observação

af

bf

ab

bb

Tronco Livre

 

--------->

1

0

1

0

 

Ocupação do tronco

Sinal de ocupado

<---------

0

0

1

0

 

Sinal de confirmação de ocupação

<---------

0

0

1

1

 

Chamada em Progresso

 

<---------

0

0

1

1

 

Atendimento da Chamada

Sinal de Atendimento

<---------

0

0

0

1

 

Conversação

 

 

0

0

0

1

 

Tarifação

Sinal de tarifação

<---------

0

0

1

1

Pulso de 150+/- 30ms em ab, que passa de "0" para "1"

Desligamento da chamada

Sinal de desligar para trás

<---------

0

0

1

1

 

Sinal de desligar para frente

--------->

1

0

X

1

X - 0 A DESLIGA 10.

X - 1 B DESLIGA 10.

Sinal de confirmação de desconexão

<---------

1

0

1

0

 

Sinal de desconexão forçada

<---------

0

0

0

0

 

Situações Especiais

Sinal de confirmação de desconexão forçada

--------->

1

0

0

0

 

Sinal de bloqueio

<---------

1

0

1

1

 

Sinal de falha

<---------

1

1

1

0

 

Tabela 6. Codificação digital para sinalização de linha do sistema R-2 digital.

 

A  sinalização R2 digital foi especificada para ser utilizada principalmente com juntores unidirecionais. Entretanto, poderá também ser utilizada em circuitos bidirecionais. Neste caso, as seguintes especificações devem ser observadas:

ocupação dupla - é assumida se o terminal de saida está na condição de ocupado e os sinais ab = 0 e bb = 0 são recebidos ao invés de ab = 1 e bb = 1 (confirmação de ocupação). Neste caso, ou as conexões devem ser desfeitas em ambos os terminais e uma informação de congestionamento (tom de ocupado) deve ser enviada ao assinante chamador, ou deve ser feita resseleção, quando possível. Após o reconhecimento da situação de ocupação dupla, ambos os terminais devem manter a condição de ocupação por, pelo menos 100 milissegundos, após o que é enviado o sinal de desligar para frente. Após o envio deste sinal, os terminais dos dois lados podem retomar à condição de livre, com o reconhecimento de ab = 1 e bb = O. O sinal de desligar para frente deve ser mantido por, pelo menos 100 milissegundos, mesmo se o circuito for ocupado imediatamente por outra chamada na direção oposta, para garantir que este sinal seja reconhecido pelo outro lado. Nota: Para minimizar a incidência de ocupações duplas, é conveniente que a prioridade de ocupação de um lado seja oposta à do outro lado.

quando um circuito bidirecional é bloqueado manualmente na condição de livre, no lado B, a condição de bloqueio deve ser estabelecida de tal forma que o outro lado (lado A) reconheça ab = 1 e bb = 1. O circuito deve permanecer bloqueado para todas as chamadas na direção A para B, enquanto permanecer o bloqueio na direção B para A; o lado A, nestas circunstâncias, deve manter a sinalização de livre, na direção A para B. Quando o sinal de bloqueio é retirado, o lado B deve emitir o sinal de desligar para frente, por, pelo menos 100 milissegundos, mesmo se for imediatamente ocupado por uma nova chamada, na direção oposta, para garantir que este sinal seja reconhecido pelo outro lado;

quando um circuito bidirecional é desocupado, o lado que atuou como lado de entrada deve manter o sinal de confirmação de desconexão, por, pelo menos 100 milissegundos, mesmo se ocupado imediatamente por uma chamada na direção oposta, para assegurar o reconhecimento deste sinal pelo outro lado;

quando o circuito está livre e uma mudança de bf= 0 para bf= 1 é detectada, por exemplo, no lado B, ou por falha, ou por estabelecimento de bloqueio no lado A, o lado B não deve mudar de bb = 0 para bb = 1. A observância a esta condição assegura que o circuito não fique permanentemente bloqueado. Se a construção do equipamento de sinalização permite a remoção do equipamento de comutação de saída (no lado A), sem causar o bloqueio de tráfego na outra direção (B para A), é necessário bloquear o circuito somente o lado A Nestas condições, o sinal de bloqueio não deve ser enviado ao lado B.

Nota: O equipamento PCM deve ser protegido com um controle de falha de transmissão em ambos os lados. Em caso de falha de transmissão, este controle deverá fazer com que os fios de recepção de sinalização, nas interfaces entre o PCM e o equipamento de comutação, passem ao estado 1.

Os diagramas de protocolo apresentados nas Figuras 2, 3 e 4 são ilustrativos e pretendem exemplificar casos de operação normal ocorridos num trecho da cadeia.

 

Figura 2. Chamada normal - Desligamento pelo assinante A.

 

Figura 3. Chamada normal - Desligamento pelo assinante B.

 

Figura 4. Chamada normal - Desligamento por desconexão forçada.

 

Na condição de circuito livre, bf = 0 deve ser estabelecido permanentemente, provocando, no outro lado, o estado bb = 0, desde que o equipamento de comutação de entrada correspondente se encontre também em estado livre.

A ocupação do equipamento de comutação de saída deverá ocorrer somente enquanto o mesmo estiver recebendo os sinais ab = 1 e bb = 0 do equipamento de comutação de entrada. A ocupação é caracterizada pela transição de af de 1 para 0, devendo este estado ser mantido até que o sinal de confirmação de ocupação seja recebido.

O sinal de confirmação de ocupação é caracterizado pela transição de bb de 0 para 1 .

O atendimento pelo assinante B provoca a transição de ab de 1 para 0.

O sinal de tarifação é retransmitido pelo canal ab com a passagem de 0 para 1, durante (150 ± 30) ms, de acordo com o degrau tarifário.

O sinal de desligar para trás é caracterizado pela transição de ab, de 0 para 1.

O sinal de desconexão forçada é retransmitido pelo canal bb com a passagem de 1 para 0.

O sinal de desligar para frente é caracterizado pela passagem de af de 0 para 1, permanecendo o equipamento de comutação de saída bloqueado até a recepção do sinal de confirmação de desconexão.

A recepção do sinal de desligar para frente no equipamento de entrada inicia o processo de desligamento nos enlaces posteriores. Após desligar-se completamente, o equipamento de comutação de entrada faz bb mudar de 1 para O. Este estado, correspondente á condição de livre, é entendido como sinal de confirmação de desconexão, pelo equipamento de comutação de saída, o qual poderá ser ocupado novamente.

O sinal de bloqueio é caracterizado pela permanência dos canais ab e bb no estado 1.

O sinal de falha é caracterizado pela permanência dos canais af e bf no estado 1.

Os diagramas de protocolo apresentados nas Figuras 5 a 9 são ilustrativos e pretendem exemplificar casos de falhas de transmissão ocorridas num trecho de cadeia.

 

Figura 5. Chamadas com falhas - Bloqueio na condição de livre.

 

Figura 6. Chamadas com falhas - Bloqueio durante a conversação.

 

Figura 7. Chamadas com falhas - Falha na condição de livre (enlace unidirecional).

 

Figura 8. Chamadas com falhas - Falha na condição de livre (enlace bidirecional).

 

Figura 9. Chamadas com falhas - Falha durante a conversação.

 

Os equipamentos de comutação de entrada e saída devem ser projetados de tal forma que, para a condição bf= 0, resulte bb = 0, na condição de livre. Se, devido à falha, bf passa a 1, bb deve também mudar para 1. A condição bb = 1 deve bloquear o lado de saída contra novas ocupações.

Como toda a supervisão é feita pelos canais b, esta supervisão só poderá ser plenamente assegurada se toda interrupção no canal de voz e/ou nos canais a de sinalização (p. ex.: a retirada de serviço dos equipamentos de comutação de saída ou de entrada) sempre resultar na interrupção do canal b correspondente. Desta forma, os equipamentos de comutação de entrada e saída e os equipamentos PCM devem ser projetados de tal forma que, em situação de falha, sejam enviados os sinais a = 1 e b = 1. Consequentemente, uma falha no lado de saída faz com que o lado de entrada, se este estiver ocupado, interprete a recepção de af= 1, como desligar para frente; se estiver livre, bf= 1 faz com que este lado da entrada seja bloqueado. Uma falha no lado de entrada resulta em bloqueio no lado de saída, pois bb = 1, se este estiver livre. Se estiver ocupado ab = 1 é b interpretado como "assinante B repõe", iniciando-se o processo de desconexão por temporização.

 

Interfaces de Transmissão: Características Elétricas e Físicas

Características da Interface A (2048 kbit/s)

A velocidade dos dígitos binários deve ser de 2048 Kbit/s com desvio máximo de ± 50 ppm.

Características de Saída: A Tabela 7 resume as características de saída e a Figura 10 mostra o formato de pulso de saída.

 

Formato do pulso

Retangular

de acordo com a figura 10

Número de pares em cada sentido de  transmissão

Um par coaxial

Impedância nominal

75 ohm, resistivos Desequilibrados

Tensão de pico de um pulso

2,37 V ± 0,237 V

Tensão de pico de um espaço

0 V ± 0,237 V

Duração nominal de um pulso

244 nanossegundos

Relação entre as amplitudes dos pulsos positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso.

De 0,95 a 1,05

Relação entre as larguras dos pulsos positivo e negativo em meia amplitude nominal.

De 0,95 a 1,05

Tabela 7. Características de Saída - Interface A.

 

Nota 1: A malha do cabo coaxial do sinal de saída deve ser aterrada na terra de referência do equipamento e a malha do cabo coaxial do sinal de entrada deve possibilitar este aterramento através de fechamento de estrape ou função operacional equivalente.

Nota 2: O cabo coaxial deve ser isolado do circuito de entrada da interface por transformador ou equivalente (por ex.: circuito diferencial).

Nota: V corresponde ao valor nominal de pico.

Figura 10. Interface A - Formato do pulso de saída
 

Características de Entrada

O sinal digital presente na entrada de 2048 Kbit/s deve apresentar as mesmas características descritas no item anterior modificado devido as perdas nos cabos de interconexão. A atenuação destes pares deve obedecer a lei √f, sendo que a atualização na frequência de 1024 KHz deve estar compreendida entre 0 e 6 dB. Esta atenuação leva em conta possíveis perdas devido à presença de um quadro de distribuição digital entre os equipamentos.

A entrada a 2048 Kbit/s deve ser capaz de tolerar um sinal digital com as características elétricas descritas no item anterior, porém modulada por uma flutuação de fase senoidal com uma relação amplitude/frequência definida pela figura 11. O conteúdo binário equivalente do sinal com modulação de flutuação de fase será uma sequência pseudo-aleatória de (215 - 1) bit definida na Recomendação O.151 do ITU-T.

Figura 11. Flutuação de fase senoidal.

 

A perda de retorno na entrada a 2048 Kbit/s em função da frequência, com o equipamento alimentado, deve atender ao disposto na figura 12.

 

Figura 12. Perda de retorno na entrada.

 

Para assegurar adequada imunidade contra reflexões de sinal que possam aparecer na interface devido a irregularidades de impedância nos quadros de distribuição digital e nas portas de saída digitais, as portas de entrada devem atender ao seguinte requisito:

Um sinal nominal, codificado em HDB-3 e tendo um formato de pulso como definido na figura 8 deve ter a si adicionado um sinal interferente com o mesmo formato de pulso do sinal nominal. O sinal interferente deve ter uma taxa  de  transmissão  conforme 3.4.1.1, mas  não  deve  ser síncrono com o sinal nominal.  Os sinais interferido e interferente devem ser combinados numa rede combinação com uma perda total no caminho do sinal igual a zero e impedância nominal de 75 Ohm, de forma a dar uma razão sinal da interferência de 18 dB. O conteúdo binário do sinal interferente deve estar de acordo com a Recomendação O.151 do ITU-T ( período de bit 215-1). Nenhum erro deve resultar quando o sinal combinado é aplicado à porta de entrada.

Proposição para redação do teste conforme Figura 13.

 

Figura 13. Instrumental de teste, em que:

GP1/GP2: Gerador de Padrões

C: Combinador

MTE: Medidor de Taxa de Erro

 

Procedimento de teste:

Ajustar o GP1 (sinal interferido) para transmitir um sinal de 2048 kbits/s ± 50 ppm, pseudo-aleatório, 215 – 1 (Rec. 0.151 do ITU-T), sem jitter e formato do pulso conforme especificado na Tabela 7, Figura 10.

Ajustar o GP2 (sinal interferente) para transmitir um sinal de 2048 kbits/s ± 50 ppm, pseudo-aleatório, 215 – 1 (Rec. 0.151 do ITU-T), sem jitter e formato do pulso conforme especificado na Tabela 7, Figura 10 e não síncrono com o sinal gerado por GP1.

Os sinais interferido (GP1) e interferente (GP2) devem ser combinados numa rede (C) com perda total no caminho do sinal igual a zero, impedância de 75Ω, de forma a dar uma razão sinal interferido/sinal interferente de 18 dB. Obs.: Esta razão pode ser obtida através de um atenuador de 18 dB, na saída do GP2 ou diretamente no GP2.

Predispor o MTE para medir erros em sina de 2048 kbits/s (G703 ITU-T) com padrão, pseudo-aleatório, 215 – 1 (Rec. 0.151 do ITU-T). Medir taxa de erro por um período de 15 minutos e verificar a não ocorrência de erros.

Para se efetuar a medida é necessário comutar todo o feixe (30 canais RX) a uma outra interface Digital a 2048 kbit/s ou ainda comutar um dos canais de 64 kbits/s a uma interface de 64 kbits/s.

Características da Interface de sincronização a 2048KHz

A utilização desta interface se faz necessário em todas as aplicações onde se necessite sincronizar a central CPA-T com um sinal de sincronismo externo a 2048 KHz e/ou distribuir sinais de sincronismo a outros equipamentos.

A Tabela 8 resume as características de saída e a Figura 14 apresenta o formato de pulso de saída.

FREQUÊNCIA

2.048 kHz ± 50 ppm

Formato do pulso

  De acordo com a figura 14, onde:

 V    - corresponde ao valor de pico máximo

  V1  - corresponde ao valor de pico mínimo

Tipo de par

Par coaxial

Impedância Nominal

75 ohm, relativos desequilibrados

Tensão de pico máxima (Vop)

1,5 V

Tensão de pico mínima (Vop)

0,75 V

Flutuação de fase pico a pico máxima na saída a 2.048 kHz

< 0,05 UI, quando se mede na faixa de

f1=20 Hz a f4=100 kHz

Tabela 8. Características de saída - Interface de sincronização a 2048 kHz.

 

Figura 14. Interface de Sincronização - Formato de pulso de saída.

Características de Entrada

O sinal do relógio presente na entrada de 2048 KHz deve apresentar as mesmas características descritas no item 3.4.2.2, porém modificado devido as perdas nos cabos de interconexão. A atenuação deste par deve obedecer a lei √f e a atenuação na frequência de 2048 KHz deve estar compreendida entre 0 e 6 dB e levar em conta possíveis perdas devidas à existência de um distribuidor intermediário digital entre os equipamentos.

Adicionalmente ao previsto no item anterior, será admitido que o sinal digital na entrada de 2048 KHz esteja modulado por flutuação de fase de até 0,1 UIPP na faixa de 20 Hz a 100 KHz.

A perda por reflexão a 2048 KHz deve ser maior ou igual a 15 dB.

A malha do cabo do sinal de saída deve ser aterrada na terra de referência da central, enquanto que, a malha do cabo do sinal de entrada deve possibilitar este aterramento através do fechamento de estrape ou função operacional equivalente.

CARACTERÍSTICAS DA CPA-T  -  2048 Kbit/s  

 O valor nominal da velocidade dos dígitos deve ser de 2048 Kbit/s, sendo permitido o desvio máximo de ± 50 ppm.

Velocidade de Amostragem: O valor nominal da velocidade de amostragem deve ser de 8000 amostras por segundo, sendo permitido o desvio máximo de ± 0,4 amostras por segundo.

Lei de Codificação: A lei de codificação utilizada deve ser a lei A, definida nas tabelas 9 e 10 e o número de valores quantizados é 256.

Relações entre Lei da Codificação e o Nível Relativo do Sinal de Voz: Em qualquer saída de voz da central deve-se ter um sinal senoidal de frequência 1KHz e nível de 0 dBm0, quando se aplica na entrada do decodificador uma sequência periódica de palavras conforme Tabela 11.

Nível Relativo Máximo Teórico ( Tmáx ): O nível relativo máximo teórico deve ser 3,14 dBm0, sendo permitido na prática o desvio máximo de ± 0,3 dB, para canal de voz a 8 fios e  0,4 dB para canal a 2 fios.

Intervalo de Tempo de Canal: O intervalo de tempo de canal deve conter 8 dígitos binários, numerados de 1 a 8, possuir duração de 3,9 micro segundos e frequência de repetição de 256 KHz.

Quadro: O quadro deve conter 32 intervalos de tempo de canal consecutivos, numerados de 0 a 31, possuir duração de 125 micro segundos e frequência de repetição de 256 KHz.

Multiquadro (para o caso de uso de 1 ou mais canais de voz com sinalização por canal associado): O multiquadro deve conter 16 quadros consecutivos, numerados de 0 a 15, possuir duração de 2 milissegundos e frequência de repetição de 500 Hz.

Nota: A tabela 11 ilustra os parâmetros básicos do sinal digital.

Intervalos de Tempo de Canal de 1 a 15 e de 17 a 31: Os intervalos de tempo de canal de 1 a 15 e de 17 a 31 de todo o quadro podem acomodar amostras codificadas de canais de voz ou então grupos de 8 dígitos extraídos de canais de dados a 64 Kbit/s.

 

 

Tabela 9.

 

Tabela 10.

 

 

2

3

4

5

6

7

8

0

0

1

1

0

1

0

0

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

0

0

0

0

1

0

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

1

0

1

0

0

1

0

1

0

0

0

0

1

1

0

1

0

0

0

0

1

1

0

1

1

0

1

0

0

Tabela 11.

 

Intervalo de Tempo de Canal 0 :

O intervalo de tempo de canal 0 deve conter, em quadros alternados, o sinal de alinhamento de quadro.
Notas:

  1. O sinal de alinhamento de quadro ocupa as posições de 2 a 8 nos intervalos de tempo de canal 0 dos quadros que contenham o sinal de alinhamento de quadro.

  2. O sinal de alinhamento de quadro é 0011011;

  3. Para evitar simulação do sinal de alinhamento de quadro pelos dígitos binários 2 a 8 dos intervalos  de tempo de canal 0 dos quadros que não contenham o sinal de alinhamento de quadro, o dígito binário 2 nestes intervalos de tempo de canal deve ser fixado em 1.

A Central  CPA-T  deve  estar  preparada  para  operar  com   CRC-4 em interfaces a 2M/ISUP.   Deve  ser  possível   a   sua  ativação/desativação   por  interface de 2M/ISUP.  A descrição do CRC-4, processado no bit 1 do quadro 0 é apresentada no item 2.3.3 da Recomendação G-704 do ITU-T.

 

Tabela 12.

 

Intervalo de tempo de canal 16 para o caso de uso de um ou mais canais de voz com sinalização por canal associado:

Quadro 0:

Nota :

  1. O sinal  de alinhamento de multiquadro ocupa as posições de 1 a 4.

  2. O sinal de alinhamento de multiquadro é 0000.

Quadros de 1 a 15:

Nota: A estrutura do intervalo de tempo de canal 16, é apresentada na Tabela 13, sendo que quando não utilizados os bits de número 2, 4, 6 e 8 devem ser fixados em “1” e os bits de número 1, 3, 5 e 7 devem ser fixados em “0”.

BIT 1

BIT 2

BIT 3

BIT 4

BIT 5

BIT 6

BIT 7

BIT 8

0

a1

a2

a3

a4

a5

a6

a7

a8

a9

a10

a11

a12

a13

a14

a15

b0

b1

b2

b3

b4

b5

b6

b7

b8

b9

b10

b11

b12

b13

b14

b15

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

R

a16

a17

a18

a19

a20

a21

a22

a23

a24

a25

a26

a27

a28

a29

a30

AL

b16

b17

b18

b19

b20

b21

b22

b23

b24

b25

b26

b27

b28

b29

b30

R

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

R

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

Tabela 13.

 

Observações:

1) No caso de ausência de terra na via de sinalização, os bit/s da via de sinalização de um determinado canal devem apresentar o estado “0”.

2) No caso de presença de terra na via de sinalização, os bit/s da via de sinalização de um determinado canal devem apresentar o estado “1”.

 

Intervalo de Tempo de Canal 16 para o caso de uso de 31 canais de dados:

Neste caso o intervalo de tempo de canal 16 transporta a informação retirada de um tributário a 64 Kbit/s.

A Tabela 14 ilustra a estrutura do sinal digital.

 

ESTRUTURA DO SINAL

 

INTERVALO DE

TEMPO CANAL

 

QUADRO

BITS

1 2 3 4 5 6 7 8

UTILIZAÇÃO

NOTAS

0

Que contenha a informação de alinhamento de quadro

Ri 0011011

Ri           - Para CRC4

0011011 - Sinal de                 Alinhamento

                 de Quadro

Ri - Se não usar, fixar em 1

 

Que não contenha a informação de alinhamento de quadro

Ri 1

Ae 

Rn Rn Rn Rn Rn

Ri  - Para CRC4

Ae - Alarme Remoto

Rn - Reserva

*

  1  a  15

17  a  31

0  a  15

Amostras de canais de voz  (Lei A) ou grupos de 8 bits de canais de dados (64 kbits). 

Canais de voz

ou dados

-

16

0

de cada

multiquadro

0000R a RR

0000 - Sinal de

           Alinhamento de

           Multiquadro.

R      - Reserva

A      - Perda de

           Alinhamento de

           Multiquadro.

*

 

1

2

|

|

|

15

Conforme

TABELA 11

ou item 3.4.3.10

Duas vias de Sinalização para canal ou tributário de

64 kbits/s

-

Tabela 14.

(*)    Rn    =    Se utilizado devem atender ao disposto no item  3.4.3.9. Caso não sejam utilizados, devem   ser fixados em 1.
    R e Ri    =    Caso não sejam utilizados, devem ser fixados em 1.

Perda de alinhamento de Quadro:

Será considerado perdido o alinhamento de quadro quando 3 sinais consecutivos de alinhamento de quadro forem recebidos com erro.

Nota:  Para limitar o efeito de sinais espúrios de alinhamento de quadro pode ser usado o seguinte procedimento adicional ao descrito acima: o alinhamento de quadro será assumido como tendo sido perdido, quando o bit 2 no intervalo de tempo 0 nos quadros que não contém o sinal de alinhamento for recebido com erro três vezes consecutivas.

Perda de alinhamento de quadro também pode ser invocada pela impossibilidade de obter alinhamento através de CRC-4.

Recuperação de Alinhamento de Quadro :

Será considerado recuperado o alinhamento de quadro quando a seguinte sequência for observada:

Nota: Para que não seja possível um estado no qual não se obtenha um alinhamento de quadro devido a presença de um sinal de alinhamento simulado, pode-se utilizar o seguinte procedimento:

Perda de Alinhamento de Multiquadro (válido para o caso de uso de um ou mais canais de voz com sinalização por canal associado): Será considerado perdido o alinhamento de multiquadro quando 2 sinais de alinhamento de multiquadro consecutivos forem recebidos com erro.

Recuperação de alinhamento de Multiquadro (para o caso de um ou mais canais de voz com sinalização por canal associado):

Será considerado recuperado o alinhamento de multiquadro assim que o primeiro sinal de alinhamento de multiquadro correto for detectado.

Nota:   Para evitar uma condição falsa de alinhamento de multiquadro pode-se utilizar o seguinte procedimento, além do mencionado acima:

Os procedimentos de alinhamento de CRC devem estar de acordo com os itens 4.2 e 4.3 da Recomendação G-706 do ITU-T.

Supervisão das Interfaces Digitais

As seguintes condições de falhas devem ser detectadas:

Ausência de Sinal Digital de entrada ( 2Mbit/s ).

Perda de alinhamento de quadro e multiquadro.

Taxa de Erro excessiva na via de recepção da interface A :

As seguintes condições de alarmes devem ser detectadas:

Alarme Remoto de Quadro.

Alarme Remoto de Multiquadro nas interfaces em que é tratada a sinalização por canal associado.

Recepção de Sinal Indicativo de Alarme ( SIA ) no sinal composto de 2 Mbit/s.

As seguintes ações consequentes devem ser  tomadas :

Alarme local da interface correspondente a cada falha e/ou condição de alarme remoto detectado.
Nota: Entende-se como alarme local da interface, alarme luminoso e/ou sonoro, não necessariamente discriminando a falha, e mensagem espontânea no terminal CHM discriminando a falha ou grupo de falhas da mesma natureza.

Envio de alarme remoto de quadro.

Envio de alarme remoto de multiquadro nos enlaces com sinalização por canal associado.

Ação que :

 

Requisitos de Sincronismo para elemento de Rede CPA-T

Considerações sobre sincronização

Os casos possíveis de operação de E.R. CPA-T  apresentados na figura 2 são:

Elemento de rede CPA-T escravizado pela referência extraída de interface de sincronização de entrada (2048 kHz);

Elemento de rede CPA-T escravizado pela referência extraída de enlace a 2Mbit/s (interface A).

Nota - A figura 15 não sugere qualquer tipo de implementação. Trata-se, apenas, do modelo funcional para cada caso de operação possível.

Figura 15 - Operação de Elementos de Rede CPA-T.

 

Todos os elementos de rede CPA-T  da RTPC deverão ser sincronizados às referências de sincronismo que são direta ou indiretamente provenientes do Relógio de Referência  Primário.

Os Relógios contidos nos elementos de rede  CPA-T sincronizarão os sinais de saída que poderão ser utilizados como Referência de Sincronismo em outros elementos de rede (interfaces A e de sincronização a 2048 kHz).

MERIT para o Modo de Operação Ideal

O  MERIT na saída de um relógio escravo em operação ideal não deve, para qualquer período de S segundos, exceder os limites:

MERIT em estudos para  0,05 segundos < S < 100 segundos;

O  MERIT na saída de um relógio escravo em operação autônoma, não deve, para qualquer período de S segundos, exceder os limites:

MERIT =  aS + 0,5 bS2 + c  (nanossegundos) para  S  > 100 segundos

Observação: A especificação acima está ilustrada na Figura 16.

Os parâmetros a, b e c, definidos na Tabela 15, qualificam os dois tipos de relógio escravo designados por R1 e R2.

Tipo de Relógio

a

b

c

Observações

R1

0,5

1.16 x 10-5

1000

- Corresponde a um erro inicial de frequência de 5 x 10-10

- Corresponde a uma deriva de frequência de 1 x 10-9/dia

R2

10,0

2.30 x 10-5

1000

- Corresponde a um erro inicial de frequência de 1 x 10-8

- Corresponde a uma deriva de frequência de 2 x 10-8/dia

Tabela 15 - Parâmetros de MERIT (modo autônomo).

 

Notas:

  1. O efeito de mudanças na temperatura ambiente sobre o desempenho do relógio escravo no modo autônomo, está em estudos.

  2. A medida do MERIT deve ser efetuada com o uso de um filtro passa-baixas com frequência de corte não superior a 10 Hz e atenuação de 20 dB/década.

Figura 16 - MERIT  para Relógio Escravo em Operação Autônoma.

 

Critérios de compatibilidade Relógio x Tipo de Central

Dependendo da função do elemento de rede  CPA-T ele deve incorporar um relógio com desempenho melhor ou igual ao desempenho dos relógios especificados na tabela 16.

 

TIPO DE elemento de rede  CPA-T

Trânsito ou Local com Função Trânsito

Local

R1

R2

                 Tabela 16 - Tipo de relógio x Tipo de elemento de rede  CPA-T.

 

Características do elemento de rede CPA-T relativas às referências de Sincronismo 

O elemento de rede CPA-T deve possuir uma tabela com a identificação das referências para extração de sincronismo, seguindo uma hierarquia predefinida.

O elemento de rede CPA-T escravo deve ter seu relógio  sincronizado à referência de maior hierarquia de sua tabela. Em caso de falha desta, o seu relógio deve passar, automaticamente, a se sincronizar com a próxima referência disponível de sua tabela.

Nota: Entende-se por referência disponível/reparada aquela que atenda aos requisitos do item 3.5.4.5.

No caso  de  falha de todas  as referências  presentes na tabela, o relógio do elemento de rede CPA-T deve passar a operar no modo autônomo. À medida que as referências são reparadas, o relógio  deve voltar, automaticamente, a se sincronizar com a referência disponível de maior  hierarquia.

Sempre que houver comutação de referência de sincronismo, tanto manual como automática, a variação de fase, num período de até 1 milissegundo, não deve ultrapassar 61 nanossegundos. Para períodos maiores que 1 milissegundo, a variação de fase para cada intervalo de 1 milissegundo não deve exceder 61 nanossegundos, até atingir um limite máximo de 1 microssegundo.

O elemento de rede  CPA-T, para determinar se uma referência de sincronismo está em falha, deve adotar os seguintes critérios:

a)    critério de recursos da referência. Nesta categoria usam-se os alarmes de ausência de sinal, perda de alinhamento de quadro, SIA (padrão “preso em 1”) e taxa de erro alta para considerar uma referência em falha;
b)    critério MERIT. Nesta categoria é analisado o comportamento do MERIT do relógio interno em relação à referência de sincronismo. Os parâmetros para a avaliação do MERIT encontram-se em estudos.

Nota: A medida do MERIT deve ser efetuada com o uso de um filtro passa-baixas com frequência de corte não superior a 10 Hz e atenuação de 20dB/década.

Características paramétricas do elemento de rede CPA-T

A função de transferência do elemento de rede CPA-T relaciona perturbações de fase na sua saída com perturbações de fase na sua entrada.

A máscara da função de transferência do elemento de rede CPA-T é similar a de um filtro passa-baixa com ganho máximo de 0,2 dB, frequência de corte em 0,1 Hz e inclinação de 6dB/oitava conforme  mostra a figura  17.

A função de transferência do elemento de rede  CPA-T não é aplicável durante a operação em modo aquisição do seu relógio interno.

Figura 17 – Função de Transferência do Elemento de Rede  CPA-T

A descontinuidade de fase do sinal de saída, na interface A (2048 kbit/s) e na interface de sincronização, para o elemento de rede CPA-T equipado com relógio escravo, deve estar de acordo com a seguinte especificação:  em casos de testes ou operações de rearranjo dentro do relógio escravo, a variação de fase, num período de até 1 milissegundo, não deve ultrapassar 61 nanossegundos. Para períodos maiores que 1 milissegundo, a variação de fase para cada intervalo de 1 milissegundo não deve exceder 61 nanossegundos, até atingir um limite máximo de 1 microssegundo.

Alocação de recursos sincronismo para Elementos de Rede CPA-T Local e Trânsito

Um elemento de rede  CPA-T, local ou trânsito, deve poder extrair referência  de sincronismo de, no mínimo, 2 (duas) interfaces A e 2 (duas) interfaces de sincronização de entrada a 2048 kHz.

Supervisão interna, alarmes e mensagens espontâneas

O elemento de rede  CPA-T deve supervisionar permanentemente seus osciladores internos detectando e gerando alarme nos casos de falhas destes.

O efeito de envelhecimento pode fazer com que a frequência natural do oscilador desvie além do limite de ajuste necessário ao circuito PLL. Deve ser emitido alarme de final de excursão de tensão de controle para alertar que esta condição está se aproximando.

O elemento de rede CPA-T deve emitir alarme quando detectar falha em qualquer referência. A referência deve ser considerada em falha a partir dos critérios descritos no item 3.5.4.5.

Sempre que houver comutação de referência  de sincronismo, ou seja, o elemento de rede  CPA-T passar a se sincronizar a outra referência de sua tabela, o operador deve ser informado dessa alteração através de mensagem espontânea. Essa mensagem deve ser gerada tanto em caso de comutação por falha de referência, como em caso de comutação por restabelecimento de referência de maior hierarquia.

Quando o elemento de rede  CPA-T passar para o modo de operação autônomo, ou sair do mesmo, seja por falha de referências ou por ordem do operador, o mesmo deverá ser notificado através de mensagem espontânea.

Operação e manutenção

Quanto a escorregamentos, duas avaliações através de comandos de comunicação homem-máquina são necessárias, para todos os enlaces, inclusive os de referência. São elas:

número de escorregamentos ocorridos na última hora;

número de escorregamentos ocorridos no último dia.

Deve ser possível a interrogação dos estados das referências de sincronismo, através de comandos de comunicação homem-máquina.

Deve ser possível a modificação das hierarquias programadas na tabela de identificação das mesmas, através de comandos de comunicação homem-máquina.

Deve ser possível a modificação da tabela de identificação das referências de sincronismo, ou seja, inclusão ou retirada de referência  através de comandos de comunicação homem-máquina.

O elemento de rede CPA-T deve possibilitar a mudança do seu modo de operação real para autônomo, e vice-versa, sem a interrupção de operação da mesma.

O equipamento deve permitir, através de comandos de comunicação homem-máquina, a instalação e programação dos recursos de sincronismo tais como rotas de sincronismo de relógio, hardware e dados relativos.

 

Supervisão de Tempo

Supervisão de Tempo entre centrais utilizando as sinalizações entre registradores MFC e de Linha

Faixa: 0 a 30 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 15 s.

Início e reinício: com o envio do sinal multifrequencial para frente.

Interrupção: com a interrupção do sinal multifrequencial para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de congestionamento para trás (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e liberada a cadeia para frente.

Faixa: 0 a 30 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 20 s.

Início e reinício: com a interrupção do envio do sinal multifrequencial para frente.

Interrupção: com o envio de cada sinal multifrequencial para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de congestionamento para trás central de trânsito), ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e liberada a cadeia para frente.

Faixa: 0 a 20 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 7 s.

Início: com a ocupação do equipamento de controle comum com a função de receptor.

Interrupção e reinício: com a recepção de cada sinal multifrequencial para frente.

Término: quando do início da sinalização com a central a frente (central de trânsito) ou com a recepção da informação de fim de seleção (central local).

Após esgotada a supervisão de tempo, deve ser enviado o sinal A4 para trás.

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção do sinal de fim de seleção correspondente a terminal livre.

Interrupção: com a recepção do sinal de atendimento, ou com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamador (central local), ou com a recepção da informação de desligar para frente (central de trânsito).

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de desconexão forçada (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e enviado o sinal de desligar para frente em direção ao destino, e também ser enviado ao sistema de tarifação por bilhetagem automática uma indicação de que a chamada não foi atendida.

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação, não necessitando da mesma as centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação.

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção da informação de desligar para trás.

Interrupção: com a recepção da informação de novo atendimento do terminal chamado, ou com a recepção do sinal de desligar para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviado o sinal de desconexão forçada para trás e deve ser enviada a informação de desligar para frente em direção ao destino (central de trânsito) ou o terminal chamado deve ser colocado na condição de livre (central local).

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação, não necessitando da mesma as centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação.

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com o envio do sinal de desligar para frente.

Interrupção: com a recepção do sinal de confirmação de desconexão.

Após o término da supervisão de tempo, o processo de liberação da junção de saída deve seguir os procedimentos conforme item 3.2.

Supervisão de Tempo entre centrais utilizando sinalização N. 7.

Faixa: 0 a 50 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 25 s.

Início e reinício: com o envio da mensagem de endereçamento.

Interrupção: com a recepção da mensagem de endereço completo ou mensagem com informação de insucesso, ou com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamador (central local), ou com a recepção da informação de desligar para frente (central de trânsito).

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação para trás de congestionamento ou falha-TUP (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e liberada a cadeia para frente.

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção da mensagem de endereço completo com a indicação de terminal livre.

Interrupção: com a recepção da mensagem de atendimento, ou com a detecção do evento abertura do enlace do terminal chamador (central local), ou com a recepção da informação de desligar para frente (central de trânsito).

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviada a informação de desconexão forçada (central de trânsito) ou tom de ocupado ao terminal chamador (central local) e enviada a mensagem de desligar para frente, e também ser enviado ao sistema de tarifação por bilhetagem automática uma indicação de que a chamada não foi atendida.

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação, não necessitando da mesma as centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação.

Faixa: 0 a 180 s.

Valor nominal, alterável por procedimentos de CHM: 90 s.

Início: com a recepção da informação de desligar para trás.

Interrupção: com a recepção da informação de novo atendimento do terminal chamado, ou com a recepção da mensagem de desligar para frente.

Após o término da supervisão de tempo, deve ser enviado para trás somente no caso de ISUP o sinal de liberação (desconexão forçada), e deve ser enviada a informação de desligar para frente (central de trânsito) ou o terminal chamado deve ser colocado na condição de livre (central local).

Nota: Esta supervisão de tempo é sempre efetuada no ponto de tarifação e nos pontos de interfuncionamento. As centrais que simplesmente executam a função de trânsito, sem estarem associadas a equipamento de tarifação, não necessitam desta supervisão de tempo.

 

Sistema de Sinalização por Canal Comum nº 7 - Descrição do subsistema de usuário RDSI

A especificação nacional da ISUP tem como base a Recomendação Q.767 da ITU-T.

Esta Recomendação Q.767 é a mesma da especificação do European Telecommunications Standards Institute (ETSI) - ISUP versão 1 - T/S 43-14 de setembro de 1990.

Abaixo são relacionadas as diferenças com relação à Recomendação Q.767. Estas diferenças trazem apenas os macro-itens, sendo que os complementos a cada um dos procedimentos devem ter como base o texto das Recomendações Q.761 a Q.764 do Livro Azul da ITU-T, quando não especificado outro documento como referência.

Para o envio da IAM, os seguintes pontos devem ser observados:

O número de A será sempre incluído na IAM em chamadas originadas ou chamadas trânsito (desde que disponível).

Em chamadas de trânsito com bilhetagem a frente, o número de A, caso indisponível, será sempre solicitado e enviado por rotas de saída com ISUP.

Caso a categoria seja indisponível, deverá ser enviada a categoria "fonte desconhecida" (0000 0000) e no ponto de tarifação deverá ser convertida na categoria "assinante comum".

Para indicar chamadas transferidas deverá ser utilizado o campo “Redirection counter (Re)” do parâmetro “Redirection Information” conforme definido no livro azul, que deverá estar presente na IAM em ocorrendo transferências.

A IAM ao ser enviada em uma chamada transferida deve conter no campo “Número do chamado”, o endereço de destino da transferência e Re=1.

Nas centrais trânsito, o campo Re recebido deve ser retransmitido na IAM a ser enviada.

Nas centrais com interfuncionamento MFC-ISUP, caso a entrada seja MFC e a saída ISUP, a categoria II-11 deve ser convertida em Re=1 e categoria “assinante comum”. Caso a entrada seja ISUP e a saída MFC, o campo Re=1 deve ser convertido na categoria II-11.

Nas centrais com interfuncionamento ISUP-TUP, o Re=1 da IAM (ISUP) deve ser convertido para bit I=1 do MI da IAI (TUP) e vice-versa.

Nas centrais de destino, a recepção de IAM com o campo Re=1 deve impedir que a chamada seja novamente transferida.

Os seguintes procedimentos devem ser utilizados para os serviços suplementares de transferência de chamadas:

Nota: nas figuras abaixo, X significa envio de mensagem audível e Y significa o envio de tom de controle de chamada.

A central B recebendo uma IAM destinada a um assinante com facilidade ativada, deve enviar ACM e enviar mensagem audível informando ao assinante que a chamada será transferida. No término da mensagem audível, deve enviar uma IAM para o novo destino com Re=1, com o novo endereço do assinante chamado (C) e com a identidade do assinante originalmente chamado (B) como endereço chamador. Na central C poderão ocorrer duas situações:

Chamada bem sucedida: A central C deve enviar ACM e a central B ao recebê-la não deve retransmiti-la à central A. A Figura 18 ilustra o procedimento descrito.

Figura 18. Chamada bem sucedida. Transferência temporária e Caso de Ocupado

Chamada mal sucedida: A central C deve enviar a mensagem REL com a causa apropriada e a central B deve retransmiti-la à central A. A figura 19 ilustra o procedimento descrito.

Figura 19. Chamada mal sucedida. Transferência Temporária e Caso de Ocupado.

A central B recebendo uma IAM destinada a um assinante com a facilidade ativada, deve enviar ACM e iniciar o período de supervisão conforme o que segue:

  1. Faixa: 0 a 60s;

  2. Valor nominal: 90s;

  3. Início: com  envio da corrente de toque;

  4. Interrupção: com a detecção do evento fechamento do enlace do terminal chamado ou com a recepção da informação de desligar para frente;

  5. Após o término da supervisão de tempo, deve ser interrompido o envio da corrente de toque e a chamada deve prosseguir conforme item 3.7 dos requisitos vigentes para a Avaliação da Conformidade do produto Central de Comutação Digital.

Vencida a temporização, a central B deve enviar mensagem audível informando ao assinante A que a chamada será transferida. No término dessa mensagem, deve enviar uma IAM para o novo destino com Re=1 e o novo endereço do assinante originalmente chamado (B)  como endereço chamador. Na central C poderão ocorrer duas situações:

Chamada bem sucedida: A central C deve enviar uma ACM para a central B. A figura 20 ilustra o procedimento descrito.

Figura 20. Chamada bem sucedida. Transferência em caso de não responde.

Chamada mal sucedida: A central C deve enviar a mensagem REL com a causa apropriada e a central B deve retransmiti-la à central A. A figura 21 ilustra o procedimento descrito.

Figura 21. Chamada mal sucedida. Transferência em caso de não responde.

No caso de consulta, é possível que a mesma possa resultar em transferência ou conferência. A central que desejar utilizar a facilidade deve enviar uma IAM com Re=1 e a central em consulta deve enviar uma ACM e em caso de chamada mal sucedida, uma REL com causa apropriada.

Os procedimentos de sinalização relacionados a mensagens de informação são os descritos no item 2.1.6 da recomendação Q.764 do livro azul da ITU-T. Também deverão ser utilizados os formatos e códigos descritos nos itens 3.21 e 3.22 da recomendação Q.763 do livro azul com solicitação e informação do endereço do chamador e categoria do chamador exceto os bits C, G e H da INF e bits B, E e H da INR e as definições constantes dos itens 1.27, 1.28, 2.12, 2.13, 2.16 e 2.17 da recomendação Q.762 do livro azul. O procedimento descrito no item 2.1.6.3 não é aplicável à rede nacional.

Quando não for possível enviar o número do chamador, a chamada deve poder ser completada ou não, ficando a critério da Empresa Operadora.

O item D.2.2.5 da Q.764 deve ter sua redação alterada para:

O sinal de endereço incompleto (REL com causa #28) deve ser enviado:

  1. pela central local de destino, após esgotada uma temporização de 15 a 20 segundos (T35), no caso em que a última informação de endereço recebida não seja suficiente para identificar o assinante chamado. Esta temporização é reiniciada após a recepção de cada informação de endereço, exceto aquela identificada como suficiente para determinação do assinante chamado.

  2. pela central trânsito, após esgotada uma temporização de 15 a 20 segundos (T35), nos casos em que a última informação de endereço não for suficiente para identificar a rota de saída. Esta temporização é reiniciada após a recepção de cada informação de endereço exceto aquela identificada como para determinar a rota de saída. Cada central com canal comum que recebe uma mensagem REL (causa #28), deve retransmiti-la à central precedente e liberar a conexão à frente. A primeira central com sinalização no. 7 enviará um sinal adequado para o circuito precedente caso o sistema de sinalização naquele trecho o permita. Caso contrário, um tom ou mensagem gravada deverá ser enviado para a parte chamadora.

As seguintes categorias serão utilizadas:

  1. 0000 1001 telefonista

  2. 0000 1010 assinante comum

  3. 0000 1100 chamada de dados (dados na faixa de voz)

  4. 0000 1101 chamada de testes

  5. 0000 1111 telefone público

  6. 0000 0000 categoria do chamador desconhecida

  7. 1110 0000 assinante com tarifação especial

  8. 1110 0010 telefone público interurbano

A categoria assinante com prioridade (calling subscriber with priority - 0000 1011) deve ser excluída.

Qualquer codificação reserva recebida deve ser convertida em assinante comum (0000 1010).

Indicador de chamada a cobrar: este indicador, utilizado para informar que se trata de uma chamada a cobrar, é o bit M do parâmetro “Indicadores de Chamada para Frente” presente na IAM e codificado da seguinte forma:

Bit M: Indicador de chamada a cobrar

       0  chamada normal

       1  chamada a cobrar

Em centrais ponto de bilhetagem automática de chamadas a cobrar, ao receber uma IAM com o número do chamado na forma 90AB XYZ MCDU e bit M=0, a central deve enviar o número de B sem o prefixo DIC / DLC de acordo com os dados de encaminhamento e bit M=1. Na recepção da sequência imediata ANM / SUS, a chamada deve ser liberada com envio de REL (causa 102). Quando a entrada for MFC, os procedimentos atuais são mantidos.

Em centrais trânsito que não são pontos de tarifação e sem tratamento de chamadas a cobrar, o valor do bit M recebido deve ser retransmitido na IAM a ser enviada.

Nas centrais locais de destino, as chamadas recebidas com bit M=0 devem ser completadas e caso o assinante seja restrito a DIC /DLC deve ser enviada a sequência ANM / SUS / RES. As chamadas recebidas com bit M=1 devem ser completadas caso o assinante chamado não seja restrito, caso contrário liberar a chamada com REL (causa=21). Caso a central local de destino seja ponto de tarifação, a análise deve ser feita sobre o prefixo DIC / DLC recebido.

Incluir no indicador de natureza do endereço a codificação:

  1. 000 0001 número de assinante

O código de acesso deve ser incluído no endereço, sendo que o indicador de natureza do endereço deve ser adequadamente setado, ou seja:

  1. Chamada local à 000 0001

  2. Chamada interurbana à 000 0011

  3. Chamada internacional à 000 0100

Incluir no indicador de natureza do endereço as codificações:

  1. 000 0001 número de assinante

  2. 000 0011 número nacional

Incluir o indicador de retenção de chamada pelo assinante B (bit L) e a definição constante no item 2.41 da recomendação Q.762.

Reincluir no indicador “localização” a codificação:

  1. 0010 public network serving the local user

As definições constantes na Recomendação Q.767 devem ser complementadas com os esclarecimentos presentes na Tabela 17:

 

Valor de Causa

Complementação

01

Número de lista inexistente

03

Caso de nível vago encontrado na árvore de análise

21

Caso de restrição de chamada ao assinante de destino, por exemplo, assinante negado a DIC / DLC

27

Quando o assinante estiver no estado diferente de livre ou ocupado

31

Caso de vencimento de temporização durante o estabelecimento de chamada ou ocorrer falhas de sinalização

34

Congestionamento na rede a frente

42

Congestionamento na central de destino

63

Caso de restrição de chamada devido a restrição de categoria do assinante chamador ou de tráfego terminado

111

Recepção de mensagem válida na fase de chamada em que ela não é esperada

Tabela 17.  Complementação por valor de causa.

 

Ao final do segundo sub-item (- hardware failure ...) no item D.2.9.2.2 da Q.764 acrescentar: "Entende-se por falha de hardware com o mau funcionamento de componente eletrônico, mau contato ou ausência de alimentação no equipamento de interface de tronco digital."

No item D.2.10.3 da Q.764 acrescentar: "A mutilação de memória se caracteriza pela perda local das informações referentes aos estados dos circuitos de voz."

Todas as referências a codificações de uso nacional devem ser mantidas para uso futuro. O item 1.11 da Q.763 deve ser reincluído.

No procedimento de dupla ocupação, poderão ser utilizados os métodos preventivos 1 ou 2.

O método de envio do número chamado deverá sempre ser programado em bloco ou em overlap por comando homem-máquina, conforme o tipo de tráfego em questão.

A indicação de circuito satélite na conexão, bits AB do parâmetro Indicadores da Natureza da Conexão, deve ser feita de acordo com a rota de saída selecionada.

O estabelecimento do caminho de voz deve ser completado com a recepção das mensagens ACM/CON.

Devem ser seguidos os procedimentos descritos no item 2.13 da Recomendação Q.764 do período 89-92 da ITU-T.

Todas as referências a estes itens constantes do texto da Q.767 devem ser desconsideradas:

  1. Forward transfer message (FOT);

  2. Sinal ST (fim de número);

  3. Internal network number indicator;

  4. Item 2.1.9.2 letra b);

  5. Campo Location com codificação "international network";

  6. Referências ao termo Gateway.

Os procedimentos de ensaio devem seguir as Recomendações ITU-T Q.784.

 

Descrição do subsistema de transferência de mensagens

A especificação nacional do MTP tem como base as Recomendações Q.701 a Q.706 do livro azul da ITU-T.

Deve ser utilizada apenas a taxa de transmissão de 64 kbit/s.

No item 3.8.2 da Recomendação Q.704, Estado de congestionamento de enlaces de sinalização, apenas a opção internacional deve ser utilizada. Consequentemente, os itens 3.8.2.2 e 3.8.2.3 não serão utilizados na rede nacional.

O item 9 da Recomendação Q.704, Restabelecimento de ponto de sinalização, não será utilizado na rede nacional.

Com relação ao item 12 da Recomendação Q.704, Gerência de enlace de sinalização, apenas os procedimentos de gerência básicos devem ser utilizados. Consequentemente, os itens 12.3, 12.4, 12.5 e 12.6 não serão utilizados na rede nacional.

O item 13.4, transferência restrita, não será utilizado nesta versão de MTP.

O item 13.9, Teste de congestionamento de conjunto de rotas de sinalização, não será utilizado na rede nacional.

A recepção de mensagens de procedimentos de versões posteriores não deve causar problemas de interoperabilidade com esta versão de MTP.

Reestabelecimento de MTP (MTP restart): Deverão ser seguidos os procedimentos descritos no item 9 da Recomendação Q.704 do período 89-92 da ITU-T.

Interrupção de processador (processor outage): Deverão ser seguidos os procedimentos descritos no item 8 da Recomendação Q.703 do período 89-92 da ITU-T.

Controle de indisponibilidade de usuário (user part availability control): Deverão ser seguidos os procedimentos descritos no item 11.2.7 da Recomendação Q.704 do período 89-92 da ITU-T.

Os procedimentos de ensaio devem seguir a Recomendação ITU-T Q. 781 e a Recomendação ITU-T Q.782.

 

Descrição do subsistema de controle de conexão de sinalização

Esta descrição tem como base as recomendações do livro azul do ITU-T.

Abaixo são relacionadas as observações adicionais que devem ser levadas em consideração para esta especificação nacional:

Serão utilizadas as classes 0 e 1 (não orientadas a conexão), relacionadas ou não a circuitos.

Deve ser utilizado o indicador de título global (GTI) tipo 4.

Não será utilizado o sinal de endereço ST.

Não será utilizada a interface entre SCCP e ISUP (elementos de interface REQUEST e REPLY).

Número de subsistema: Na relação de números de subsistemas (SSN) no item 3.4.2.2 da Q.713 acrescentar:

  1. 0000 0110 Registro de Localização na Origem (HLR);

  2. 0000 0111 Registro de Localização de Visitante (VLR);

  3. 0000 1000 Central de Comutação e Controle (CCC);

  4. 0000 1001 Registro de Identificação de Equipamento (EIR);

  5. 0000 1010 Centro de Autenticação (AC).

 

Os equipamentos devem atender integralmente aos requisitos vigentes nas Recomendações ITU-T Q.771 a Q.775.

 

Se usar tecnologia de padrão GSM - Para as interfaces GSM_MAP

Os equipamentos devem atender integralmente aos requisitos vigentes na Especificação GSM 09.02 versão 7.8.0 release 1998.

 

Se usar tecnologia de padrão diferente do GSM - Nas interfaces MSC-HLR, MSC-VLR, MSC-MSC

Os equipamentos devem atender integralmente aos requisitos vigentes no documento ANSI EIA/TIA 41-C Cellular Radiotelecommunication Intersystem Operation.

 

Compatibilidade Eletromagnética:

Os equipamentos abordados por estes requisitos devem atender integralmente, quando aplicáveis, aos requisitos vigentes referentes aos aspectos de Compatibilidade Eletromagnética.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os procedimentos de ensaio não discriminados serão objeto de estruturação pelos laboratórios avaliados pelos OCD. Além disso, os procedimentos para a coleta de amostras quando não tratados nos documentos normativos, serão definidos entre os OCD, laboratórios de ensaios e fabricantes. As amostras dos produtos a serem certificados deverão estar acompanhadas de uma declaração do fabricante, indicando terem sido coletadas na produção.


Referência: Processo nº 53500.084095/2017-98 SEI nº 2198894