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Relatório de Delegação nº 20/2020/CBC2/GC-CBC

PROCESSO Nº 53500.042258/2020-61

INTERESSADO: COMISSÃO BRASILEIRA DE COMUNICAÇÕES 2 (CBC2), GRUPO DE COORDENAÇÃO DAS COMISSÕES BRASILEIRAS DE COMUNICAÇÃO

origem

CBC 2: Radiocomunicações.

evento

Webinar "A Regional Perspective on C-Band – The Next Battleground?".

período e local

8 de outubro de 2020, reunião virtual.

delegação

Chefe de delegação:

AGOSTINHO LINHARES DE SOUZA FILHO – Gerente de Espectro, Órbita e Radiodifusão (ORER) da Superintendência de Outorga e Recursos à Prestação (SOR), Coordenador da Comissão Brasileira de Comunicações 2 (CBC-2).

introdução

O webinar  "A Regional Perspective on C-Band – The Next Battleground?", organizado pela GVF (https://gvf.org/about-gvf/), contou com a participação de especialistas do governo e da indústria, e abordou a utilização da Banda C por sistemas de satélites e o desenvolvimento de redes móveis de 5ª Geração nesta faixa.

 Considerando que estudos estão sendo conduzidos na UIT para considerar a identificação de partes da banda C para serviços móveis em uma base primária, com conclusão prevista para a Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2023 (WRC-23), o webinar explorou essas e outras questões associadas à faixa, com foco particular nas perspectivas regionais nas Américas e regiões da EMEA (Europa, Oriente Médio e África).

ATUAÇÃO DOS DELEGADOS NOS TRABALHOS

AGOSTINHO LINHARES DE SOUZA FILHO participou como palestrante no Webinar “5G for All: WRC-23 Webinar for Region 2”.

RELATÓRIO DA REUNIÃO

Esse painel sobre o uso do espectro da banda C contou com um moderador que é um regulador sênior de um importante mercado de satélites das Américas e membros de operadoras de satélite e de setores que fazem uso dos satélites. Esse diálogo de espectro na banda C foi focado nas Regiões 1 e 2 da UIT.

Na verdade, ao invés dos 60 minutos de diálogo típicos dos webinars da série, essa discussão se estendeu para 75 minutos. Este fato representa a importância do tópico que talvez reflita o fato de que muitos países têm investido maciçamente em infraestrutura terrestre que depende de satélites de banda C em muitas facetas de sua infraestrutura de telecomunicações.

Esses investimentos e serviços de comunicação estão em risco sempre que iniciativas são lançadas para considerar a identificação de partes da banda C para outros serviços. O objetivo deste webinar era trazer experiência em regulamentação de espectro para examinar esses riscos, abordando uma série de questões vitais.

Alguns temas discutidos:

Em uma era de vídeo OTT, telefonia móvel e a utilização de outras bandas para suportar o crescimento explosivo de dados, quais usos permanecem para a banda C?

Para o WRC-23, em sua opinião qual é a diferença prática em relação ao que está sendo estudado para a Região 1 e Região 2 na banda C.

Os países que buscam disponibilizar frequências da banda C para IMT estão motivados a promover o 5G. A promessa de 5G é algo em que você acredita e, em caso afirmativo, quando a promessa será cumprida?

Existem várias soluções técnicas, na forma de produtos especializados, para bloquear ou prevenir a interferência de estações base 5G nas proximidades de terminais de terra da banda C. Qual é a visão geral da indústria dos prós e contras dessas abordagens técnicas? São, de fato, soluções reais? Seu uso tem algum ângulo regulatório? E a banda de guarda necessária para proteger o FSS de IMT?

No contexto de uma divisão digital contínua, talvez às vezes tendamos a nos concentrar demais apenas em alternativas de banda de frequência relacionadas a aplicativos de tipo de dados, negligenciando a importância fundamental da banda C para a transmissão de TV como o único acesso de algumas pessoas a qualquer forma de informação. Um exemplo mais recente foi durante o bloqueio pandêmico com escolas fechadas e, em alguns países / regiões, as aulas pela TV eram a única maneira de chegar a todos os alunos. Nós realmente precisamos da banda C, não é?

Quais métricas estão sendo / podem ser usadas para determinar / medir o valor (social?) Dos serviços de banda C, ou seja, termos não financeiros, para comparar sua importância para comunidades remotas, particularmente onde nenhum outro serviço de comunicação ou informação está disponível devido para baixo investimento, atenuação de chuva, etc?

O vídeo do evento está disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=mdcc7edJ3zE&feature=youtu.be.

POSIÇÕES E CONTRIBUIÇÕES BRASILEIRAS

A atuação deu-se acompanhando algumas apresentações e discussões nos painéis e na coleta de todas as informações disponíveis na área virtual do evento.

ATIVIDADES DECORRENTES

No que se refere aos temas apresentados, a continuidade de participação em eventos internacionais de gestão do espectro, especialmente naqueles relativos a temas da Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2023 (WRC-23) deve ser continuada, de forma a manter a atualização dos conhecimentos dos servidores da agência.

PARECER DO(S) COORDENADOR(ES)

A atuação da delegação brasileira na Reunião se deu em conformidade com a Proposta de Composição de Delegação.

Desta forma, esta Coordenação posiciona-se favoravelmente à aprovação do presente relatório de delegação, enfatizando a necessidade de prosseguimento nos trabalhos relacionados a participação em eventos internacionais de gestão do espectro, especialmente naqueles relativos a temas da Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2023 (WRC-23).


logotipo

Documento assinado eletronicamente por Agostinho Linhares de Souza Filho, Coordenador da CBC2, em 14/10/2020, às 15:40, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 23, inciso II, da Portaria nº 912/2017 da Anatel.


QRCode Assinatura

A autenticidade deste documento pode ser conferida em http://www.anatel.gov.br/autenticidade, informando o código verificador 6072312 e o código CRC EC0CBC4B.




Referência: Processo nº 53500.042258/2020-61 SEI nº 6072312