SEI/ANATEL - 5239563 - Relatório de Delegação

INTERESSADO: GERÊNCIA DE CERTIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO, COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES

Reunião plenária da Comissão de Estudos 15 (CE 15) do Setor de Normalização da União Internacional de Telecomunicações (UIT-T) (SG15: Networks, Technologies and Infrastructures for Transport, Access and Home).

GERALDO MAGELA BENÍCIO JÚNIOR - Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações – Área Engenharia. Atua na área de certificação de produtos da Gerência de Certificação e Numeração – ORCN, com foco no processo de homologação dos certificados de conformidade técnica.

O delegado Geraldo Magela Benício Júnior participou da Reunião plenária da Comissão de Estudos 15 (CE 15) realizada em Genebra entre os dias 27 de janeiro a 7 de fevereiro de 2020.

As atividades da Comissão de Estudos 15 da ITU-T abrangem o desenvolvimento de padrões relativos às infraestruturas de redes de transporte ópticas e outras infraestruturas, sistemas, equipamentos e fibras ópticas, e compreende os padrões aplicáveis aos ambientes de usuários, infraestruturas de redes de acesso, redes metropolitanas e redes de longa distância.

Atualmente, a Comissão de Estudos 15 desenvolve seu trabalho com o foco em 16 questões, cujo escopo pode ser acessado no item 7.1 deste Relatório de Delegação. A 5ª Reunião do CE 15 lidou com mais de 800 documentos de trabalho, entre eles as 425 contribuições recebidas e em torno de 400 documentos temporários analisados. Também foram recebidos 60 documentos liasons, com informações e questionamentos de outras entidades, e que foram discutidos conjuntamente com as atividades dos subgrupos. Os documentos foram distribuídos aos Grupos de Trabalho (WP) 1, 2 e 3 em acordo com suas atribuições, de modo que o plano de trabalho das duas semanas de reuniões fosse consolidado.

No âmbito da CE15, foram apresentadas algumas recomendações e implementados alguns procedimentos em virtude do surto de corona vírus, como o provimento de observação e participação remota para delegados impossibilitados de viajar. O Bureau de Normatização - TSB também disponibilizou apoio médico a qualquer delegado que viesse a apresentar sintomas.

Em virtude dos preparativos para Assembleia Mundial de Normatização das Telecomunicações - WTSA-20, foram propostas atualizações nos termos de referência das questões em estudo juntamente com proposta de revisão da Resolução 2 do WTSA. Neste contexto, em função da pouca atividade em determinados temas e como forma de reduzir as agendas paralelas, foram encaminhadas ao Conselho Consultivo de Normatização - TSAG, para adoção imediata, as propostas de incorporação do Q7/15 pelo Q6/15 e do Q15/15 pelo Q18/15.

Considerando a diversidade de questões abordadas, o delegado priorizou as reuniões identificadas na Proposta de Composição de Delegação 38 (SEI nº 4818880). No entanto, não foi possível acompanhar todos os assuntos integralmente em virtude das agendas paralelas entre as questões.

No âmbito do WP1, que aborda aspectos de transporte em redes de acesso e redes domesticas, as questões atribuídas ao grupo foram Q1/15, Q2/15, Q4/15, Q15/15 e Q18/15.

Q1/15 (WP1/15) Coordination of access and home network transport standards (Coordenação de acesso e padrões de rede de transporte indoor):

No âmbito do Q1/15, foram atualizados os documentos referentes ao sumário e ao plano de trabalho das padronizações Access Network Transport (ANT) e Home Network Transport (HNT). Também foi atualizado o documento referente às atividades de teste de conformidade e interoperabilidade (CIT) em organizações que trabalham em conjunto com o ITU-T, tais como Broadband Forum e HomeGrid Forum.

O Q1/15 possui a tarefa de montar um banco de dados de padrões de transporte em rede de acesso (ANT) e em rede doméstica (HNT). O resultado desta atividade consiste em uma visão geral das normas de ANT e HNT, abrangendo uma lista de recomendações existentes na UIT e em vários organismos de normatização, bem como um plano de trabalho com um panorama de suas atividades, de modo a identificar lacunas e sobreposições a fim de auxiliar na coordenação das atividades de padronização. Essas informações pode ser encontradas nos endereços http://www.itu.int/en/ITU-T/studygroups/com15/Pages/ant.aspx e http://www.itu.int/en/ITU-T/studygroups/Pages/sg15-hnt.aspx.

Q2/15 (WP1/15) Optical systems for fibre access networks (Sistemas ópticos para redes de acesso por fibra): Seus estudos abrangem sistemas de acesso ponto-a-ponto e ponto-multiponto como os da serie G-PON - Redes Ópticas Passivas Gigabit (G.984.x) e a nova geração de arquitetura PON. Estão em estudo não apenas novas recomendações mas também a revisão das atuais, contemplando a inclusão de novos serviços, a melhora da interoperabilidade, aplicações com maior largura de banda e a extensão do alcance.

Durante as reuniões foram aprovados os seguintes documentos com alterações referentes à Redes Ópticas Passivas (G-PON): G.984.3 Amd1 – Especificação da camada de transmissão G-PON, G.987.1 Cor1 - Requisitos gerais XG-PON, G.987.3 Amd1 - Especificação da camada de transmissão XG-PON, G.988 Amd.3(OMCI) – Especificação da interface de controle e gerenciamento, G.989.3 Amd3 - Especificação da camada de transmissão NG-PON2, G.9807.1 Cor1 – Rede óptica simétrica passiva 10 Gigabit (XGS-PON).

Mais uma vez, dois novos projetos foram propostos nesta reunião, contemplando os padrões 25G(por canal)-WDM-PON e 25G-TDM-PON, sendo que nenhuma das propostas obteve consenso, o que impossibilitou o avanço nas discussões. No âmbito da revisão da Recomendação G.9806, quanto a definição de novos projetos, ainda não há um consenso no que diz respeito à nova topologia. A Huaweii apresentou uma lista com várias razões pelas quais 50G PON pode atender às necessidades do 25G PON, sem adicionar muito custo e sem atrasos indevidos. Afirma que é preferível concentrar o volume de implantações futuras na taxa de 50G e que começar um 25G TDM-PON dividiria o mercado e esgotaria os escassos recursos de comprimentos de onda. Por outro lado, outras entidades se uniram em uma proposta única contemplando duas recomendações, um TDM-PON de 25G e um WDM-PON de 25G por canal. A lógica para dois documentos é que operadores diferentes requerem sistemas diferentes. Assim, dois grupos se apresentaram nesse debate:

Q4/15 (WP1/15) Broadband access over metallic conductors (Acesso Banda Larga em condutores metálicos): Considerando a crescente demanda por mais velocidade de Internet, pelo lado dos usuários, e a necessidade de se aproveitar a rede já instalada, pelo lado das prestadoras, estão sendo desenvolvidas tecnologias de transmissão de sinais de alta velocidade em redes de pares metálicos. As tecnologias da família xDSL (Digital Subscriber Line) foram desenvolvidas dentro desta questão no CE 15. Atualmente, estão em desenvolvimento tecnologias como a G.fast e G.mgfast que permitirão aos usuários experimentar velocidades de transmissão da ordem de 10 Gbit/s.

Durante as reuniões foram atualizados diversos documentos referentes os projetos de modens DSL, G.fast e G.mgfast. O foco da reunião foi a preparação de um documento para aprovação, referente a densidade espectral de potência dos terminais MGfast, e 6 documentos para consenso referentes às recomendações G.994.1 – Procedimentos de handshake DSL, G.997.2 Ploam – Gerenciamento de camada física G.fast, G.993.5 vector – Vetorização para VDSL2 e G.9701 - Especificação de camada física G.fast.

Houve um significante progresso nas minutas do G.mgfast, cujo consenso para o novo padrão deve ocorrer na reunião de setembro.

Q15/15 (WP1/15) Communications for smart grid (Comunicações para Smart Grid): Tendo em vista a redução no volume trabalho em smart grid, WP1/15 solicitou ao CE15 a incorporação do Q15/15 pelo Q18/15.

No âmbito do Q18/15, foram atualizados as minutas para alteração das Recomendações da família G.hn – Rede Residencial (Home Network) e da G.hn2, evolução da família G.hn. Também foram atualizados os trabalhos sobre o projeto G.vlc – Comunicação por Luz Visível(VLC), G.iot (Internet das Coisas), G.uvs (Suporte a UHD vídeo sobre G.hn) e G.sg (smart grid), com a incorporação do Q15/15. Um novo projeto G.fin (Rede com fibra em residência) foi iniciado nesta reunião.

Com a inclusão dos estudos conduzidos pelo Q15/15, o título do grupo Q18/15 passará a ser Heterogeneous networking technologies for Utilities, Service Providers and verticals (Tecnologias de Rede Heterogêneas para Utilities, Provedores de Serviço e verticais).

No âmbito do WP2, que aborda aspectos de tecnologia ótica e estruturas físicas, as questões atribuídas ao grupo foram Q5/15, Q6/15, Q7/15, Q8/15, Q16/15 e Q17/15.

Q5/15 (WP2/15) Characteristics and test methods of optical fibres and cables (Características e métodos de teste de fibras ópticas e cabos):

A principal tarefa do grupo foi avançar na revisão da Recomendação G.654 (Características de fibra ótica com comprimento de onda de corte deslocado). O principal objetivo desta revisão é apoiar a discussão no Q6/15 para a realização de novas interfaces de sistema usando essa fibra. Com relação à especificação do coeficiente de atenuação, Q5/15 confirmou que uma propriedade de perda ultra baixa é um dos recursos mais importantes dessa fibra, e um operador de rede não pode reconhecer o mérito dessa fibra se definirmos uma especificação de atenuação relativamente grande como mais de 0,25 dB/km. Também está confirmado que a fibra G.654.E deve permitir certa flexibilidade ao material principal e à área de aplicação, levando em consideração a relação custo-benefício e as possibilidades futuras. Como resultado, a reunião concordou com 0,25 dB/km na região de 1530-1612 nm e manteve a especificação em vigor de 0,23 dB/km em 1550 nm. Também foi acordado definir um coeficiente de atenuação para 1612-1625 nm como TBD (To Be Done) em vez de especificar um coeficiente de atenuação relativamente grande e concordou em adicionar a seguinte nota: "O aumento da atenuação nesses comprimentos de onda mais longos devido à flexão macro/micro após o processo de implantação do cabeamento deve ser levado em consideração. Normalmente, um coeficiente de atenuação de 0,35 dB/km ou menos em 1612 nm a 1625 nm pode ser alcançado."

Em relação ao comprimento de onda de corte, alguns fabricantes mencionaram a possibilidade de uma especificação alternativa de comprimento de onda de corte reduzido (por exemplo, 1528 nm). Por outro lado, a reunião compartilhou novamente que é difícil para outros fabricantes mostrar um valor alternativo neste momento, uma vez que o comprimento de onda de corte está intimamente relacionado ao perfil do índice e à tolerância permitida. Além disso, o Q5/15 confirmou que são necessários mais estudos e discussões para esclarecer uma margem viável para um comprimento de onda de corte em relação ao menor comprimento de onda operacional. Também ressaltou-se que a definição de banda operacional do Q6/15 é reconhecida desde que a fibra G.654 foi desenvolvida historicamente para suportar a operação da banda C-L (1530-1625 nm). Por fim, a reunião concordou em manter um comprimento de onda de corte de 1530 nm com a seguinte nota: "Quando a fibra G.654.E é utilizada em frequências centrais para aplicações especificadas na Recomendação G.698.2, correspondendo a comprimentos de onda na faixa entre 1527,8 e 1530 nm, o comprimento de onda de corte do cabo deve ser menor que 1527,8 nm.

Também houve andamento na revisão da G.650.1 (Definições e métodos de teste para fibras monomodo) quanto às propriedades de atenuação na faixa C-L, que, a princípio. pode ser estimada usando dois comprimentos de onda preditores, embora o modelo de atenuação espectral recomende intrinsecamente 3 a 5 comprimentos de onda preditores. O Q5/15 também estabeleceu que não é o objetivo fornecer uma "matriz mestra" que possa ser usada para qualquer produto G.652.D ou G.654.E. Isso ocorre porque a modelagem de atenuação espectral deve ser aplicada a um produto específico com uma matriz de estimativa individual. Apesar das discussões, não houve consenso quanto à utilização de dois comprimentos de onda preditores nem quanto ao conjunto de matrizes a constar como exemplo no documento.

Nesta reunião fora proposto um novo relatório técnico referente à normatização da multiplexação por divisão espacial (SDM). O Q5/15 compartilhou algumas preocupações sobre a tecnologia SDM, como área de aplicação, impacto nos custos, complexidade do sistema, operação e manutenção, incluindo conectividade e maturidade dos componentes e subsistemas relacionados. Também foi ressaltado que a tecnologia SDM é uma das opções consideráveis para oferecer suporte a futuras redes ópticas e ao cabo de fibra SDM, chamado de cabo de alta contagem de fibra, já considerado em alguns sistemas ópticos submarinos . Além disso, a IEC já iniciou a discussão sobre o método de teste para conector de fibra multi-núcleo e tecnologia de amplificação baseada em SDM. Com esses antecedentes, o Q5/15 confirmou que a proposta será uma linha de base não apenas para compartilhar a visão da tecnologia SDM entre os especialistas de diferentes áreas, mas também para esclarecer os objetivos remanescentes que devem ser resolvidos para realizar futuras implantações e normatizações da tecnologia SDM.

Q6/15 (WP2/15) Characteristics of optical systems for terrestrial transport networks (Características de sistemas ópticos para redes de transporte terrestre):

Foram avaliada as contribuições técnicas sobre os formatos de modulações viáveis para atingir aplicações 200G e 400G na revisão da G.698.2 (DWDM multicanal amplificado), e mantida a decisão de uma especificação multi-vendor interoperável para aplicações 200G e 400G, suportando as futuras aplicações de transporte 5G. Em virtude das discussões, aparenta haver uma necessidade por mais canais que os especificados na G698.2, devendo ser avaliada a quantidade de canais demandado e o impacto da extensão da faixa de operação das fibras.

Também foi atualizada a G.698.1 (Aplicações DWDM multicanal com interfaces monocanal) e a G.698.4 (Aplicações DWDM multicanal bidirecional) com os valores de parâmetros ópticos avaliados para aplicações 25G.

Com a inclusão dos estudos conduzidos pelo Q7/15, o título do grupo Q6/15 passará a ser Characteristics of optical components, subsystems and systems for optical transport networks (Características de componentes, subsistemas e sistemas ópticos para redes de transporte ópticas).

Q7/15 (WP2/15) Characteristics of optical components and subsystems (Características de componentes ópticos e sub-sistemas): Tendo em vista a redução no volume trabalho, WP2/15 solicitou ao SG15 a incorporação do Q7/15 pelo Q6/15, com a transferência das Recomendações de dispositivos ópticos passivos L.400 (L.400 – L.429), seus itens de estudo e atividades vinculadas, do Q7/15 para o Q16/15.

Q8/15 (WP2/15) Characteristics of optical fibre submarine cable systems (Características de sistemas de cabos ópticos submarinos): Foram atualizadas as minutas de revisão das Recomendações G.971 (Características Gerais), G.972(Definições de Termos) e G.977.1 (Sistemas com Repetição), referentes às características de sistemas de cabos óticos submarinos, com data para consenso em setembro de 2020. Também está em andamento a revisão do Suplemento G.Sup41(Diretrizes de Projeto) voltada para comissionamento de cabos submarinos, com data para consenso em setembro de 2022.

Q16/15 (WP2/15) Optical physical infrastructures (Infraestruturas físicas ópticas):

Foi atualizada a minuta de nova Recomendação L.oha (Cabos de fibra óptica para aplicações em residência). Também foi proposta a revisão da Recomendação L.201 (Requisitos para nós ópticos passivos) e a criação de novas recomendações L.ncip (Requisitos para nós óticos passivos), L.oehfc (Cabo híbrido elétrico/óptico para Access Point) e L.font (Requisitos para equipamento Terminal Box).

Em virtude da reestruturação para o próximo período de estudo, foram transferidas as Recomendações de cabo L.100 (L.100 – L.199), seus itens de estudo e atividades vinculadas, do Q16/15 para o Q5/15.

Q17/15 (WP2/15) Maintenance and operation of optical fibre cable networks (Manutenção e operação de redes de cabos ópticos): A principal tarefa do grupo foi consolidar a minuta de nova Recomendação L.tifm (Gestão de instalações de infraestrutura de telecomunicações), com data para consenso em setembro de 2020. Também foi proposta a nova recomendação L.cid (Identificação de cabo com sensoriamento de rede).

No âmbito do WP3, que aborda características de redes de transporte, as questões atribuídas ao grupo foram Q10/15, Q11/15, Q12/15, Q13/15 e Q14/15.

Q10/15 (WP3/15) Interfaces, interworking, operation, administration and maintenance (OAM) and equipment specifications for packet-based transport networks (Interfaces, funcionamento, OAM, proteção e especificação de equipamentos para redes de transporte baseadas em pacotes): Houve a continuidade dos trabalhos relativos à MPLS, com a revisão da Recomendação G.8112 (Interface para perfil de transporte MPLS), e a continuidade do trabalho relativos à Ethernet, com as revisões das recomendações G.8032 (Proteção de anel Ethernet), G.8021 (Equipamento Ethernet), G8011 (Características do serviço Ethernet), G.8012 (Rede Ethernet UNI e NNI) e G.8012.1 (Interfaces para rede de transporte Ethernet).

Q11/15 (WP3/15) Signal structures, interfaces, equipment functions, and interworking for optical transport networks (Estrutura de sinal, interfaces, funcionalidades de equipamentos e interoperabilidade para redes ópticas de transporte (OTN)): a Q11/15 estuda as especificações de novas funcionalidades e a otimização do transporte de dados sobre tecnologias de taxa constante de bits, incluindo o SDH e a nova arquitetura OTN. Estrutura de sinais de transporte, adaptações para suportar sinais de clientes na nova arquitetura de transporte OTN, características de interface e supervisão de sinais de clientes também estão sob a área de responsabilidade da questão. Durante as reuniões, houve avanço nos trabalhos sobre G.mtn (Rede de Transporte Metropolitana), novas Recomendações G.mtn-eqpt, G.mtn-prot, G.8023 (Características de equipamento com camada física Ethernet e interface Flex Ethernet), FEC e OTN.

Q12/15 (WP3/15) Transport network architectures (Arquiteturas de redes de transporte): Foi proposta a revisão da Recomendação G.807(Arquitetura de mídia óptica) e a continuidade da revisão da Recomendação G.872 (Arquitetura de OTN).

Q13/15 (WP3/15) Network synchronization and time distribution performance (Sincronização de rede e distribuição de tempo): Foram aprovadas várias alterações de Recomendações relativas a sincronização de rede, além da avaliação das definições de transporte de fase e tempo, enhanced SyncE e Sync OAM:

Q14/15 (WP3/15) Management and control of transport systems and equipment (Gerenciamento e controle de equipamentos e sistemas de transporte):

Foram aprovadas as revisões das Recomendações G.8051/Y.1345 (Aspectos de gerenciamento do elemento Ethernet Transport(ET)) e da G.875 (Modelo de gerenciamento de informação neutro para visualização de elemento de rede). Também houve progresso nos estudos das Recomendações relativas à arquiteturas de redes de transporte:

Houve também continuidade na avaliação de novas Recomendações, como G.7721.1(Requerimentos de gestão e modelo de informação para sincronização) e G.mtn-mgmt (Gerenciamento e controle para MTN).

As questões acompanhadas com maior ênfase na CE 15 realizam estudos relevantes para os trabalhos desenvolvidos na gerência de certificação da Anatel. A participação nas reuniões dos grupos possibilita a avaliação das mudanças nos protocolos e equipamentos de forma a se ter uma atuação mais proativa no que se refere à criação e atualização de requisitos técnicos para certificação de produtos para telecomunicações, evitando assim possíveis entraves ou atrasos à inserção de novos equipamentos e tecnologias no mercado brasileiro.

Em resumo, as discussões auxiliam no desenvolvimento e atualização de padrões para fabricação e avaliação de fibras ópticas e cabos de fibra ópticas, para comunicação banda larga sobre condutores metálicos (cabos coaxiais e pares metálicos) e para equipamentos de infraestrutura para redes ópticas, como equipamentos para redes ópticas G-PON (G.984 series) e multiplexadores ópticos (xWDM), de modo que possam vir a empregar novas tecnologias.

O Brasil participa dos trabalhos relacionados a protocolos e especificações de testes com vista à defesa dos interesses nacionais, conhecimento da experiência de outros países e cooperação com os esforços internacionais de padronização. Os assuntos discutidos nesta reunião plenária relacionam-se fortemente com os trabalhos de regulamentação desenvolvidos na Agência: aspectos referentes à elaboração de requisitos para avaliação da conformidade de equipamentos de redes (de acesso e de transporte) e questões sobre qualidade de rede.

Neste sentido, esta coordenação emite seu parecer favorável ao Relatório de Delegação aqui apresentado

Documento assinado eletronicamente por Geraldo Magela Benicio Júnior, Participante, em 19/02/2020, às 14:15, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 23, inciso II, da Portaria nº 912/2017 da Anatel.

Documento assinado eletronicamente por Davison Gonzaga da Silva, Líder do Grupo Relator, em 21/02/2020, às 14:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 23, inciso II, da Portaria nº 912/2017 da Anatel.

A autenticidade deste documento pode ser conferida em http://www.anatel.gov.br/autenticidade, informando o código verificador 5239563 e o código CRC 51105FC4.